Na manhã de ontem (14), a Microsoft anunciou que removeria o LinkedIn na China, que inclusive, era adaptado para o local. A empresa alega que, por mais que a rede social fosse utilizada com seu propósito, de encontrar emprego para as pessoas, sua sub função de informar e criar um espaço mais sociável era boicotado por regras, inclusive de censura, por parte do governo.
Em 2014 a Microsoft desenvolveu uma versão do LinkedIn específico para usuários na China, em que eles poderiam utilizar normalmente como qualquer outro no mundo. Porém, desses sete anos pra cá, muitos acadêmicos, ativistas dos direitos humanos e repórteres começaram a reclamar sobre a censura imposta pelo governo em relação à rede social, tendo até mesmo seus perfis no LinkedIn bloqueados dentro do país.
A decisão da Microsoft se consolidará até ao final do ano, mesmo com instruções do governo chinês para que a empresa revisse sua conduta para com o país. Este aconteceu em março deste ano, quando o governo entrou em contato com a Microsoft estipulando um prazo de 30 para que fosse revista sua política no país. Neste período, o LinkedIn acabou tendo novas inscrições desabilitadas na China.
Não somente o fim do LinkedIn na China
Semelhante ao ocorrido, em 2009 as redes sociais Facebook e Twitter também foram bloqueadas na China, bem como o Google também não funcionaria por ali. O buscador online utilizado no país é o Bing e também há uma versão customizada do Windows 10 para os usuários. Mineração de criptomoedas, como o bitcoin, também está proibida. Uma das empresas que — ainda — não encontraram barreiras para funcionamento local é a Apple.
Veja também:
Saiba mais sobre a proibição de criptomoedas na China.
Fonte: The Verge.
Descubra mais sobre Showmetech
Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.