Nos anos 90 era muito comum ver lojas que vendiam coisas diversas, como as Lojas Americanas, que oferecem doces, materiais escolares, itens domésticos e muitos outros. A Mesbla era uma dessas lojas de departamento — inclusive o próprio termo não era tão difundido assim na época –, que acabou decretando falência em 1999, porém, a Mesbla volta ao mercado de forma online, assumindo como uma marketplace de forma exclusiva. Confira sobre seu retorno!
O que foi a Mesbla?
Tendo sua fundação em 1912 no Rio de Janeiro, a Mesbla tinha a intenção de atender o público de forma abrangente, inclusive sua expansão pelo país ocorreu gradativamente durante os anos. A marca conseguiu ter quase 200 pontos físicos de vendas e cerca de 28 mil funcionários em todo o Brasil.
A retomada da marca
A Mesbla volta à ativa após os sócios Marcel Jeronimo e Ricardo Viana investirem R$ 500 mil para obterem a licença e o direito de utilizarem a marca, a identidade visual e o nome da empresa na internet, prometendo oferecer produtos a preços competitivos. O slogan atual, “Uma nova história para toda a vida”, dá a ideia de que a marca veio para retomar a fama que tinha antigamente em suas lojas físicas — e agora atendendo de forma exclusivamente online, via marketplace.
Agora o Magazine Luiza, Amazon e até mesmo a própria Lojas Americanas estão com uma nova concorrente. Você pode acessar o site da Mesbla e conferir todo o seu catálogo de itens à venda. Estão dispostas roupas de cama, eletrônicos, eletrodomésticos, informática e uma diversidade de coisas para comprar.
Nosso DNA não vai ser marketplace de nicho, vamos oferecer o máximo de categorias para atender o Brasil inteiro.
Marcel Jeronimo, um dos sócios que compraram os direitos para o retorno da Mesbla
Dados sobre marketplace
Nada disso foi em vão. A Mesbla volta sob olhar de marketing, uma vez que as vendas online (marketplace) tiveram um aumento considerável nos últimos anos. O e-commerce teve um aumento de 26,9% no ano de 2021, quando comparado com 2020. O faturamento de vendas online no ano passado foi de R$ 160 bilhões, principalmente por conta da pandemia de COVID-19.
Ou seja, retomar uma marca de grande nome no país em forma de marketplace pode ser uma jogada muito inteligente pros dias atuais. Os dados sobre vendas online foram retirados da Neotrust, empresa especialista em e-commerce brasileiro.
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Fonte: Isto É.
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