Índice
A International Data Corporation (IDC) publicou uma pesquisa nesta terça-feira (31) sobre o crescimento do mercado de wearables durante o segundo trimestre de 2021.
Segundo o relatório, houve um aumento de 32,3% ano a ano no setor de vendas. Mesmo com a diminuição gradativa dos gastos dos consumidores com tecnologia, o dado aponta que os vestíveis ainda são de grande interesse por parte deles, principalmente quanto ao tópico de recursos para a saúde e monitoramento de atividades.
Smartwatches e fones de ouvido tiveram um crescimento de 39% ao fim do primeiro semestre deste ano. A IDC afirma que, neste caso específico, a demanda aumentou. Já o setor de pulseiras inteligentes permanece estável, embora tenha sido observado um comportamento dos consumidores de transição para os relógios avançados.
A IDC observa o aumento como uma maior oferta dos aparelhos no mercado, bem como a aparição de promoções mais frequentes. “As categorias de relógios e fones de ouvidos tiveram um aumento acentuado na adoção devido a novos participantes, bem como descontos em modelos mais antigos”, diz Jitesh Ubrani, gerente de pesquisa da IDC Mobility and Consumer Device Trackers.
Segundo o representante, smartwatches com preços de US$ 200 (R$ 1.030,21) a US$ 300 (R$ 1.545,32) cresceram 10% desde o ano passado. Isso graças a lançamentos no mercado, como Apple Watch SE e Series 3 , Fitbit Versa 3 e Galaxy Watch Active 2. Já a categoria de fones de ouvido de até US$ 100 (R$ 515,11) também apresentaram um aumento similar. JBL, Huawei, Xiaomi, JLAB e BoAt são exemplos de líderes do setor, que trouxe elementos premium, como o cancelamento de ruído, aos seus produtos. Somando isso à variedade de nomes disponíveis para compra, foi possível observar o crescimento significativo dos dispositivos vestíveis.
Os principais representantes do mercado de wearables
Em relação às empresas que marcaram o top 5 de vendas durante o último trimestre, alguns nomes bem conhecidos retornam mais uma vez ao ranking. Mesmo com o crescimento lento de 9,3% ao ano, a Apple está novamente no topo, com 28,2% da participação total no mercado dos dispositivos vestíveis.
Na segunda colocação, aparece a Xiaomi, que tem crescido bastante no Ocidente. Pela primeira vez, com a alta nas vendas, seu catálogo de fones de ouvido ultrapassou as pulseiras inteligentes. Tal fator se dá principalmente pela grande presença online da empresa. O crescimento ano a ano ficou em 37% e sua participação no mercado registrou 12,3%.
Com 10,2%, a Huawei está logo em seguida, que depende ainda de sua produção na China. Fora isso, seu desempenho comercial está indo bem. O principal agente que facilitou o impulso da empresa foi a compatibilidade de seus produtos vestíveis com qualquer smartphone Android. O aumento ao ano foi maior que sua principal concorrente, no entanto, representando 38,5%.
A quarta posição foi ocupada pela Samsung que, além da Apple, é um dos principais nomes que distribui qualidade premium em seu ecossistema. Sendo a representante mais procurada pelos usuários de Android, o custo-benefício tornou viável sua aparição no ranking. Com 8,5% de participação total, o crescimento anual fechou em 37,4%.
Por fim, na quinta colocação, aparece a Imagine Marketing, a empresa detentora da marca BoAt, que expandiu seu catálogo para além dos fones de ouvido, incorporando também smartwatches e pulseiras. Por enquanto, seu maior apelo continua sendo na Índia, mas com seu crescimento anual estrondoso de 478%, é possível esperar mais novidades da empresa em futuro próximo, fora no eixo asiático.
As demais empresas que participaram da pesquisa da IDC totalizaram 36,7% de participação total no mercado e um crescimento ano a ano de 38,2%. Com um cenário tão competitivo quanto o observado no fim do primeiro semestre, espera-se que a segunda metade de 2021 seja crucial para definir alguns pontos de liderança no meio do comércio de vestíveis em todo o mundo.
Veja também
Acesse também outras notícias relacionadas no Shomwetech. Veja resultados da pesquisa que registrou um aumento de 20% ano a ano no consumo de aplicativos no Brasil.
Fonte: IDC
Descubra mais sobre Showmetech
Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.