Olly alexander e lydia west em cena da série it's a sin, melhores trilhas sonoras de séries.

As melhores trilhas sonoras de séries de todos os tempos

Avatar de vitta
De trilha original a curadoria perfeita de bandas e cantores, confira a lista completa de seriados com os melhores embalos!

Uma boa trilha sonora pode ser tão marcante quanto a própria história em si, ainda mais quando ambos elementos se complementam. De Stranger Things, com clássicos dos anos 1980 a Skins com os maiores sucessos dos anos 2000, confira a lista completa de melhores trilhas sonoras de séries de todos os tempos!

Atlanta

A trilha sonora de Atlanta, série criada por Donald Glover, é uma verdadeira obra-prima que reflete a essência da cidade e a versatilidade de sua música. Com faixas do próprio Glover, sob o nome artístico Childish Gambino, e de artistas locais como Rich The Kid, OJ da Juiceman, Young Thug e o famoso OutKast, a produção vai além do hip-hop, incorporando sons de Funkadelic e Sam Cooke, e até mesmo sucessos retrô de Sade

Beef

Beef, da Netflix, é considerada uma das produções com melhores trilhas sonoras de séries, sendo elogiada por sua seleção de sucessos nostálgicos do rock e do pop dos anos 1990 mesclados com músicas do início dos anos 2000, que se encaixam perfeitamente no tom intenso da narrativa. 

Sob a supervisão musical de Tiffany Anders e com a colaboração do showrunner Lee Sung Jin, a seleção de bandas, como Built to Spill e My Bloody Valentine, foi feita com muito cuidado para criar uma atmosfera emocionalmente carregada e fundamentar a história e os personagens. Além disso, em vez de optar por clássicos previsíveis da época, a série se destaca ao resgatar músicas de bandas menos representadas, como Bush, Hoobastank e Grant Lee Buffalo, criando momentos musicais inesperadamente impactantes. 

Big Little Lies

Criada por David E. Kelley, a trilha sonora dessa série se tornou lendária desde sua estreia em 2017, não só pela qualidade das músicas, mas também pelo modo como as canções amplificaram as emoções dos personagens. A música Cold Little Heart, de Michael Kiwanuka, que acompanha a abertura, já deixa claro que a série é um prato cheio para os amantes de boa música. A curadoria da trilha se destaca pela presença de nomes de peso como Leon Bridges, Sade, Charles Bradley, Elvis, Otis Redding e Frank Ocean.

Breaking Bad

Além de ser uma das melhores séries de todos os tempos, Breaking Bad possui uma trilha sonora de alta qualidade. Desde a música Windy, do The Association, tocando em uma cena cotidiana até o clássico Baby Blue, do Badfinger, que toca no dramático final da série quando a polícia se aproxima de Walter White, cada escolha musical é cuidadosamente pensada para refletir o tom único da série. A produção também se destaca pela inclusão de músicas atuais, como as de The Walkmen e Alex Ebert, que criam a atmosfera perfeita para cenas marcantes, como a festa na piscina que culmina em um envenenamento por gás. 

Bridgerton

Bridgerton, figura na lista de série com melhor trilha sonora, pois se destaca por sua criatividade ao mesclar clássicos da música pop com o universo da Regência do século XIX. Sucessos do pop contemporâneo como Bad Guy da Billie Eilish e Thank U, Next da Ariana Grande, são reinterpretados por um quarteto de cordas, trazendo uma sonoridade elegante e imersiva que se encaixa perfeitamente no cenário aristocrático da série

Black Mirror: San Junipero

A trilha sonora do episódio San Junipero, da série Black Mirror, trabalha a atmosfera melancólica por meio da combinação de sintetizadores orquestrais com uma lista repleta de músicas pop dos anos 1980. Assinada por Clint Mansell, a trilha inclui faixas como Heaven is a Place on Earth, de Belinda Carlisle, e Heart and Soul, de T’Pau, dando vida à história de amor impossível de San Junipero e criando o cenário perfeito para um conto de amor que transcende o tempo e a tecnologia.

Dark

Com uma das melhores trilhas sonoras de série de todos os tempos, Dark entrega de forma categórica a atmosfera intrigante e perturbadora da narrativa complexa de viagem no tempo. Composta principalmente por Apparat, a música tema da trilha apresenta sons ambientes densos, melodias inquietantes e uma forte presença de sintetizadores, criando uma sensação de tensão constante e um tom sinistro. Além das composições originais, a série se destaca pela seleção de músicas licenciadas, com faixas de artistas como Agnes Obel, Peter Gabriel, Soap&Skin e Tears For Fears.

Dickinson

A trilha sonora de Dickinson é um contraste fascinante com a ambientação do século XIX da série, proporcionando uma experiência sonora moderna e vibrante que reflete o espírito irreverente de Emily Dickinson (Hailee Steinfeld). Com faixas de artistas contemporâneos como Lizzo, Billie Eilish e Mitski, somadas a trilha original, a série mistura gêneros de forma ousada, criando uma atmosfera única que torna o passado mais acessível.

Euphoria

A série vai além das expectativas de uma playlist típica de TikTok e hiperpop, incorporando clássicos dos anos 1970 e 1980, como Steely Dan, Sinead O’Connor, Hall & Oates e Judy Garland, além de hits mais recentes de artistas como Billie Eilish, Orville Peck e Lorde Labrinth, o compositor da trilha sonora original, se destaca com faixas como All for Us, que conta com a voz de Zendaya, e I’m Tired, ambas se tornando grandes sucessos. 

Fargo

Composta por Jeff Russo para a primeira temporada, a trilha sonora foi capaz de evocar o clima gelado e o humor sombrio do filme original de 1996, ao criar motivos musicais distintos para cada personagem, com o uso preciso de instrumentos como cordas em pizzicato (técnica de tocar instrumentos de corda com os dedos), sopros de madeira e sinos de trenó. 

Outro exemplo é a segunda temporada, que se passa em 1979. A curadoria de músicas feita pelo showrunner Noah Hawley e pela supervisora musical Marguerite Phillips, traz uma excelente seleção de rock dos anos 1970, com nomes como Bobbie Gentry, Devo e Three Dog Night

Freaks and Geeks

A trilha sonora de Freaks and Geeks desempenha um papel crucial em capturar a essência dos anos 1970 e 1980, além de refletir as complexidades do adolescente tentando se encaixar. Com mais de 120 músicas ao longo de seus 18 episódios, a série foi uma introdução à música, incluindo artistas como Joan Jett, Van Halen, Grateful Dead e Kiss. Além disso, a produção utilizou a música para destacar a diferença entre os freaks e os geeks, com faixas que definiam os diferentes gostos musicais dos personagens, desde o rock clássico, até o soul e o psicodélico.

Game of Thrones

A melhor trilha sonora de série original é a de Game of Thrones. Composta por Ramin Djawadi, ela é uma das mais icônicas já feitas, ajudando a consolidar a série como um épico moderno. Djawadi, desde o início, entendeu perfeitamente como a música deveria refletir a grandiosidade de Westeros, variando entre momentos de pura intensidade nas batalhas e cenas de profunda ressonância emocional. Suas composições capturam a magnitude do drama enquanto aprofundam a mitologia da série. 

Gilmore Girls

A trilha sonora de Gilmore Girls é tão eclética e marcante quanto as próprias protagonistas, Rory (Alexis Bledel) e Lorelai (Lauren Graham), cujos gostos musicais variados ajudam a criar uma narrativa interessante e refletem na dinâmica da relação entre mãe e filha. Começando com a clássica Where You Lead, de Carole King, que abre cada episódio, a série explora uma ampla gama de gêneros, incluindo pop, rock, blues e até o indie mais alternativo, com artistas como PJ Harvey, David Bowie, Sam Phillips, Yoko Ono e The White Stripes.

Girls

Criada e estrelada por Lena Dunham, Girls possui  uma representação sonora brilhante da turbulência da vida adulta jovem, especialmente na década de 2010. Entre os momentos musicais mais marcantes da série está a cena com Dancing On My Own, da Robyn, que perfeitamente encapsula o sentimento de solidão e auto-descoberta de Hannah (Dunham) enquanto ela dança. 

Além disso, uma das melhores trilhas sonoras de séries que mergulha no mal-estar milenar e na recusa em encarar a vida adulta, é dominada por artistas dos anos 2000 e 2010, como MGMT, Scissor Sisters e Passion Pit, que dão uma vibração única às experiências confusas e emocionais das personagens. The Knife, LCD Soundsystem, Belle & Sebastian e St. Vincent também contribuem para a identidade da narrativa.

Glow

Aqui temos mais uma trilha sonora impecável que transporta o público para a década de 1980. Na curadoria, temos a música tema The Warrior, de Scandal com Patty Smyth e faixas de artistas como Billy Joel, Scorpions, Starship, e The Go-Go’s, que ajudam a embalar a história vibrante e eufórica que acontece no mundo da luta livre. 

Halt and Catch Fire

Thomas Golubic, conhecido por seu trabalho em programas como Breaking Bad e The Walking Dead, se encarrega da trilha sonora de Halt and Catch Fire e equilibra faixas populares como Human League e The Clash com escolhas não óbvias, como Big Boys e X-Ray Spex, dando uma sensação autêntica e diversificada à série. 

Conforme os personagens amadurecem, a trilha sonora também evolui, com a inclusão de Billy Joel. Para complementar a atmosfera retrô, o ex-membro do Tangerine Dream, Paul Haslinger, trouxe sua experiência com sintetizadores vintage, criando uma trilha imersiva que desvia dos clichês dos anos 1980.

Hannibal

Hannibal pode ser considerada a série com melhor trilha sonora de todos os tempos. Composta por Brian Reitzell, ela se destaca pela forma como reflete os seus personagens complexos, especialmente Hannibal Lecter (Mads Mikkelsen). Reitzell, conhecido por seu trabalho em filmes e videogames, criou 20 faixas que vão de piano suave e melancólico a paisagens sonoras imponentes e caóticas. 

I May Destroy You

Com curadoria da supervisora musical Ciara Elwis, a trilha sonora é uma parte essencial da narrativa da série, refletindo de maneira poderosa pautas que envolvem identidade, sexualidade, cultura do estupro e saúde mental. A trilha destaca principalmente artistas britânicos negros, como Little Simz, Greentea Peng, Arlo Parks e Young T & Bugsey, dando visibilidade a talentos emergentes do R&B, hip-hop e indie. 

Insecure

Com a supervisão musical de Kier Lehman, a série apresenta uma mixagem eclética que combina artistas consolidados e celebra o rap e o R&B, como Drake, Cardi B e Kendrick Lamar, com talentos emergentes como Leikeli47 e Emanuel. A presença de Solange Knowles como consultora musical trouxe ainda mais autenticidade e emoção à narrativa, especialmente ao explorar o cotidiano e os relacionamentos de Issa (Issa Rae)

It’s A Sin

Uma das melhores trilhas sonoras de séries, é uma celebração vibrante dos anos 1980 e um componente crucial da narrativa sobre a luta contra a AIDS. Com hinos queer e sucessos da década, como It’s A Sin dos Pet Shop Boys, Running Up That Hill de Kate Bush e Freedom de Wham!, a música amplifica as emoções da história, desde momentos de alegria até os mais dramáticos. 

Legion

Legion mistura rock clássico e psicodélico, incluindo referências a Pink Floyd, com faixas como Breathe (In the Air) e On the Run, e incorpora músicas contemporâneas como Heroin, do Velvet Underground, e Wot de Captain Sensible. Somado a curadoria, o compositor Jeff Russo combina elementos clássicos com sons eletrônicos e ambientes, criando atmosferas densas e propulsivas, enquanto a música complementa a jornada de David Haller (Dan Stevens) e seus encontros com as profundezas da mente humana. Por tudo isso, Legion conquista um lugar na lista série com melhor trilha sonora.

Lucifer

Artistas como Florence + The Machine, The Clash, The Black Keys, Elle King e Royal Deluxe fazem parte dessa mistura de rock e indie, solidificando a trilha sonora como uma das mais memoráveis entre as séries. A música principal, Horns de Bryce Fox também consegue resumir a estética da trama de forma singular. 

Master Of None

A seleção musical é eclética, incluindo faixas de artistas como Ennio Morricone, David Bowie, Kraftwerk e até mesmo o hit nostálgico Dolce Vita de Ryan Paris, além de uma pitada de diversão com Vengaboys. O cuidado com a escolha das músicas é notável, pois, embora diversas e variadas, elas são inseridas de forma orgânica e conseguem acentuar ainda mais o tom das cenas. 

Mr. Robot

Composta principalmente por Mac Quayle, a trilha é fundamentada em pulsos baixos de sintetizadores que geram uma sensação crescente de claustrofobia, refletindo a própria experiência de Elliot Alderson (Rami Malek) em sua luta contra a saúde mental e suas visões distorcidas da realidade. A música, muitas vezes sombria e hipnótica, intensifica momentos-chave, como a surreal cena da primeira temporada, onde a beleza de Opening, de Philip Glass, se combina com a bizarrice de Elliot.

 A série também não hesita em usar contrastes inesperados, como o pop de Steal My Sunshine, do LEN, para ilustrar a luta interna de Elliot para se encaixar em um mundo “normal”. Referências a compositores como Vangelis e Cliff Martinez também aparecem, mas a trilha nunca soa derivada e sim inovadora.

Normal People

Com uma das melhores trilhas sonoras de séries, Normal People possui uma curadoria musical que complementa de forma ímpar o tom melancólico e introspectivo da história de Connell (Paul Mescal) e Marianne (Daisy Edgar-Jones). Embora muitos dos artistas possam ser relativamente desconhecidos, a seleção inclui nomes de peso como Frank Ocean, Selena Gomez, Carly-Rae Jepsen e Imogen Heap, que se misturam perfeitamente com faixas de indie e batidas sensíveis. 

One Tree Hill

A trilha sonora de One Tree Hill se destaca como uma das mais memoráveis de séries adolescentes, com a música desempenhando um papel essencial na evolução dos personagens e da trama. Desde o primeiro episódio, com a coleção de CDs da Peyton Sawyer (Hilarie Burton), ficou claro que a série seria um paraíso musical. Artistas como Jimmy Eat World, Foo Fighters, Fall Out Boy, Tegan and Sara, Sheryl Crow, Keane e, claro, Gavin DeGraw com a música tema I Don’t Want to Be, marcaram a série com suas melodias inesquecíveis. 

Russian Doll

A música tema Gotta Get Up, de Harry Nilsson, se tornou um símbolo do ciclo interminável que a protagonista Nadia (Natasha Lyonne) vive, sendo um alarme cativante que marca o início de cada repetição. Além dessa faixa, a série apresenta uma seleção eclética de músicas que capturam momentos emocionais e reflexivos, como o cover de I Go To Sleep, de Anika, os vocais suaves de ALA.NI em Cherry Blossom e a marcante Alone Again Or, da banda de rock psicodélico Love

Scandal

O gosto musical de  Olivia Pope (Kerry Washington), reflete seu caráter sofisticado, com uma seleção que inclui clássicos do soul, R&B e pop da velha guarda, como Curtis Mayfield, James Brown, Marvin Gaye, Chaka Khan e Nina Simone. Esse contexto musical foi cuidadosamente selecionado pela supervisora musical Alexandra Patsavas, em colaboração com a criadora Shonda Rhimes, e se tornou um elemento essencial na construção da atmosfera do programa.

Scrubs

Criada por Zach Braff, a trilha sonora se destaca pelo uso de músicas de bandas e cantores de rock indie, como Lazlo Bane, Polyphonic Spree e Death Cab for Cutie. Além disso, a série inclui apresentações dos próprios atores, como Donald Faison e Sarah Chalke, especialmente no episódio musical, que contou com dez músicas originais. 

Sense8

A música mais icônica é provavelmente What’s Up, do 4 Non Blondes, em uma cena memorável, que amplifica o sentimento de união e conexão entre os personagens, adicionando uma camada profunda de ressonância emocional à narrativa. Além dessa, a trilha inclui faixas marcantes como Sapphire, de Late Night Alumni, Facing East, de Thievery Corporation, e o tema central da série, Sense8 Theme, composto por Johnny Klimek e Tom Tykwer, que também foram responsáveis pela composição da trilha sonora. 

Sex And The City

A música tema de Sex and the City, The Theme from Sex and the City composta por Douglas Cuomo, é instantaneamente reconhecível e se tornou um símbolo da série. A melodia acompanha perfeitamente o glamour e a energia de Nova York, estabelecendo o tom para as aventuras e relacionamentos das personagens. Essa música, junto com a brilhante trilha sonora que inclui faixas de artistas como Donna Summer, Otis Redding, Nina Simone, Tina Turner e Ella Fitzgerald fizeram um ótimo trabalho pela série.

Sex Education

Com uma seleção musical eclética, a série mistura músicas abertamente sexuais, como Push It de Salt-N-Pepa, Do Ya Think I’m Sexy de Rod Stewart e Hanky Panky de Tommy James & The Shondells, com clássicos do rock e indie, incluindo Frankie Goes To Hollywood, Fleetwood Mac, T. Rex, The Velvet Underground e David Bowie. Essa diversidade musical, combinada com uma abordagem ambígua de época, evita que a série seja facilmente datada, permitindo que se concentre em seus personagens e enredos sem distrações. 

Silicon Valley

A trilha sonora de Silicon Valley, com sua mistura de batidas eletrônicas e faixas de hip-hop, complementa o cenário excêntrico e competitivo da série, ambientada no mundo tecnológico de São Francisco. A seleção musical inclui nomes de peso do hip-hop, como DJ Shadow, Nas, Run the Jewels, Method Man e Raekwon

Skam

A série norueguesa mistura com maestria sucessos populares internacionais e canções de artistas locais. Músicas como Take Me to Church de Hozier e The Less I Know The Better de Tame Impala, Dancing On My Own da Robyn são alguns dos hits usados para embalar o desenvolvimento das relações interpessoais entre os personagens. Além disso, uma das cenas mais marcantes da produção e que viralizou na época é de Noora Sætre (Josefine Frida) fazendo um cover de More Than Words, da banda Extreme.

Skins

A trilha sonora de Skins é um reflexo vibrante da cultura jovem e da música indie dos anos 2000, trazendo uma seleção de faixas que capturam a energia rebelde e a intensidade emocional da série. Com artistas como Cat Stevens, MGMT, Crystal Castles, Yeah Yeah Yeahs, Vampire Weekend, Florence + The Machine e Skepta, a música tornou-se uma parte integral da identidade movida por festa e caos entre adolescentes. 

Além disso, a produção teve um impacto significativo na música da época, promovendo a popularidade de faixas como Standing In The Way Of Control, do Gossip, e impulsionando novas bandas como Foals e Late Of The Pier

Stranger Things

Com uma mistura de clássicos dos anos 1980, como Africa do Toto, Should I Stay or Should I Go do The Clash, e hits de artistas como The Police, Bon Jovi e Duran Duran, criando uma ambientação imersiva. O som de Hawkins também é fortemente marcado pela trilha original de sintetizadores vintage composta por Kyle Dixon e Michael Stein, da banda eletrônica S U R V I V E, com sua famosa música tema sendo um dos maiores destaques. Além disso, a série trouxe de volta clássicos como Running Up That Hill de Kate Bush, que, após ser destaque na quarta temporada, se tornou um fenômeno global de streaming

Suits

A curadoria musical da série se concentra em blues e rock indie, incluindo artistas como Bo Diddley, Freddie King, Charles Bradley, The Blue Stones, B.B. King, Etta James, Jimi Hendrix e Nina Simone, criando uma trilha sonora rica e diversificada. Além disso, a música tema Greenback Boogie se tornou um marco para definir o tom da produção.

The Bear

Com uma mistura que varia do rock dos anos 1980 e 1990 ao pop mainstream, a música se torna quase um personagem à parte, dando tom tanto a momentos catárticos, quanto a cenas mais intimistas. 

O uso de Spiders (Kidsmoke) do Wilco é um exemplo perfeito de como uma canção pode intensificar a energia e a emoção de uma cena. A série também inclui outros momentos marcantes, como o sucesso do R.E.M., Strange Currencies, que se torna um tema de amor recorrente para o protagonista Carmy (Jeremy Allen White) e sua paixão Claire (Molly Gordon), além de Richard (Ebon Moss-Bachrach) cantando a plenos pulmões Love Story da Taylor Swift.

The End of the F***ing World

A série, baseada na obra de Charles S. Forsman, acompanha dois adolescentes problemáticos, James (Alex Lawther) e Alyssa (Jessica Barden), em uma jornada de fuga repleta de amor, crimes e violência, e a trilha sonora é fundamental para ajudar a ilustrar todo o caos. Com faixas como Settin’ the Woods On Fire de Hank Williams, At Seventeen de Janis Ian e Funnel of Love de Wanda Jackson, a música enfatiza a melancolia e a rebeldia do enredo. O guitarrista do Blur, Graham Coxon, também contribuiu com composições originais, incluindo a música-tema Walking All Day

The Marvelous Mrs. Maisel

Com a mistura de clássicos dos anos 1950 e 1960, como Fred Astaire, Frank Sinatra, Ella Fitzgerald, Doris Day, Dinah Washington e Nina Simone, a música evoca perfeitamente a época em que a história se passa, enquanto também insere canções originais criadas para o personagem Shy Baldwin (Leroy McClain), que traz um toque moderno e único à narrativa. 

The O.C.

A trilha sonora de The O.C. funciona até hoje como uma vitrine para o melhor do indie e rock alternativo dos anos 2000. A curadoria inclui desde a icônica música-tema, California do Phantom Planet, até a popularização de bandas indie como Death Cab for Cutie e The Killers. Outros nomes que marcaram cenas importantes são Finley Quaye e Imogen Heap.

The Sopranos

Com a curadoria de David Chase, criador da série, em parceria com o produtor Martin Bruestle, a editora musical Kathryn Dayak e Steven Van Zandt, a seleção musical mistura rock clássico, pop, jazz, hip-hop e outros estilos. O momento musical mais popular é, sem dúvida, o remix de Woke Up This Morning, da banda Alabama 3, que se tornou a marca registrada da série. Além disso, o programa apresenta faixas de artistas lendários como Frank Sinatra, Moby, The Kinks, Journey e The Rolling Stones

This Is Us

Com uma seleção cuidadosa, a trilha sonora abrange uma variedade de gêneros e artistas, incluindo nomes como Sufjan Stevens, Nina Simone, Lizzo, The Rolling Stones e muitos outros que colaboram para os momentos profundamente tocantes. A série utiliza essas faixas de forma a complementar e enriquecer a narrativa, seja em cenas de grande emoção ou em momentos de introspecção. 

True Detective

A trilha sonora de True Detective se destacou em todas as suas temporadas, com cada uma trazendo uma identidade musical única para complementar o tom sombrio e intenso da série.

Na primeira temporada, a curadoria do renomado produtor T-Bone Burnett trouxe uma mistura de rock, country, cajun folk e hard blues, com ênfase no estilo southern noir (subgênero literário que se caracteriza por histórias de suspense e mistério). Já a segunda temporada, embora dividisse opiniões sobre o enredo, continuou com a qualidade sonora excepcional, apresentando contribuições de Leonard Cohen e da cantora Lera Lynn.

Na terceira temporada, a música foi cuidadosamente escolhida para refletir a atmosfera densa e emocional, com uma combinação de blues, soul e elementos psicodélicos, enriquecendo o mistério da investigação central. Por fim, a quarta temporada, lançada mais recentemente, seguiu a tradição da série com uma curadoria musical igualmente impactante, que ainda explora novas formas de criar tensão e profundidade emocional por meio da música.

Twin Peaks

Criada por Angelo Badalamenti sob a orientação de David Lynch, a trilha sonora possui uma combinação de elementos atmosféricos, dream pop e jazz que transmitem perfeitamente o tom misterioso e surrealista da trama, com destaque para a música tema Laura Palmer’s Theme, que se tornou emblemática entre os fãs.

Utopia

A trilha sonora de Utopia, composta por Cristobal Tapia De Veer, é um dos principais elementos que contribui para a atmosfera única e desafiadora da série. Com um estilo “guerrilheiro”, De Veer utiliza gravações não convencionais e instrumentos inusitados, criando sons eletrônicos inquietantes e gemidos sibilantes. Essas composições, desconcertantes e experimentais, refletem a essência da trama, imersiva e cheia de paranoia.

Vinyl

Co-criada por Martin Scorsese e Mick Jagger, a série mergulha no vibrante e caótico mundo da indústria musical dos anos 1970, e sua música reflete fielmente essa energia. A trilha traz uma mistura explosiva de clássicos da época, como músicas da banda The Rolling Stones e do eterno David Bowie, ao lado de faixas originais de artistas contemporâneos, como Sugar Daddy de Sturgill Simpson, que se tornou o tema principal da série.

Watchmen

A trilha sonora de Watchmen (2019), criada por Trent Reznor e Atticus Ross, da banda Nine Inch Nails, traz de sons ambientes melancólicos, a arranjos de gospel, acompanhando perfeitamente os temas explorados, como trauma geracional, racismo e questões políticas americanas.

 A adaptação de Damon Lindelof também se destaca por sua curadoria, incluindo Mr. Blue de The Fleetwoods, que ganha um toque de ironia ao ser tocada enquanto o Doutor Manhattan aparece na tela. Além disso, a série incorpora clássicos de artistas como Eartha Kitt, Frank Sinatra e David Bowie, bem como faixas como a da banda zambiana Witch, criando uma harmonia única entre os sons do passado e os elementos mais sombrios da trama. 

Westworld

Composta por Ramin Djawadi (conhecido por seu trabalho em Game of Thrones), a trilha sonora de Westworld é uma das características mais criativas da série. O uso de covers de músicas icônicas, como Paint It, Black de The Rolling Stones, Space Oddity de David Bowie e No Surprises do Radiohead em suas versões clássicas e instrumentais trazem uma perspectiva única do faroeste e de toda a experiência durante a trama.

Yellowjackets

Yellowjackets tem uma das melhores trilhas sonoras de séries e é composta principalmente pela nostalgia dos anos 1990. Com uma trilha predominantemente feminina, a narrativa é embalada principalmente pelo rock alternativo de artistas como Hole, Tori Amos, Garbage e The Cranberries.

Além disso, a música também é usada de maneira meticulosa, com faixas como Down by the Water de PJ Harvey, que marca o tom da série desde o primeiro episódio, e Zombie dos Cranberries, que se tornou um grande sucesso entre os fãs. Com supervisão de Jen Malone e Whitney Pilzer, a trilha reforça a narrativa de sobrevivência e os conflitos internos dos personagens, tornando-se uma parte essencial da história.

Quais séries te marcaram por causa da trilha sonora? Conte para a gente nos comentários!

Revisão do texto feita por: Thiago Almeida em 18/02/2025.

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Fontes: Elle, GQ e NME

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