Documentários na netflix

Os 10 melhores filmes de documentários na Netflix

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Entre os documentários na Netflix que listamos, estão premiados do Oscar, favoritos do público e com denúncias polêmicas

Nesta lista de documentários na Netflix colocamos aqueles que se encaixam na categoria de longa-metragem, pois as séries documentais, aquelas produções originais da Netflix divididas em dois ou mais capítulos, terão sua lista própria. Nesta lista procuramos colocar documentários interessantes de diversos assuntos e assim temos tanto produções com temáticas ambientais, quanto as de recorte social, bem como aquelas que partem para a denúncia de um caso nos envolvendo do começo ao fim, além de documentários premiados. Confira!

Icarus

Recentemente nas Olimpíadas de Tóquio 2020 notou-se a ausência da Rússia como nação entre os competidores, em substituição no quadro de medalhas pela sigla ROC (Russian Olympic Committee – Comitê Olímpico Russo). Isto ocorreu porquê a Rússia, como país, foi expulsa dos Jogos Olímpicos por conta de um escândalo de uso de doping por atletas, sendo o ROC composto por esportistas que comprovaram ao COI (Comitê Olímpico Internacional) que de maneira nenhuma estavam envolvidos neste esquema de doping.

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Desta maneira, Icarus revela toda a trama em que a KGB, o serviço secreto russo, e o próprio governo em seu alto escalão, estariam diretamente envolvidos por décadas no incentivo e acobertamento de uso de doping por atletas medalhistas olímpicos. O documentário, premiado com o Oscar, conta com denúncia direta de Grigory Rodchenkov, ex-diretor do laboratório anti-doping russo que revela em detalhes como os exames dos atletas eram forjados.

Professor Polvo

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O polvo é um dos animais marinhos mais fascinantes, conhecido por ter uma capacidade de memória extremamente complexa. Seria então possível criar laços a longo prazo com uma criatura como essas? É o que o cineasta Craig Foster explora em Professor Polvo. Morador de Cabo Ocidental, na África do Sul, certo dia ele encontra um polvo em seu quintal de casa, que fica à beira do Oceano Atlântico. A partir deste encontro inusitado ele passa a gravar diariamente seus mergulhos em companhia do molusco, resultando em um filme sensível que nos transmite uma grande mensagem sobre a preservação dos oceanos.

O Dilema das Redes

Na época em que foi lançado, o Dilema das Redes gerou muitos comentários por denunciar de maneira incisiva o efeito dos algoritmos de redes sociais como Instagram, Facebook ou Twitter sobre as pessoas. Mais do que viciar, eles seriam capazes de manipular a opinião pública a um ponto que transforma o livro de ficção científica 1984, de George Orwell, em realidade.

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De fato uma das partes mais chocantes do documentário é quando os próprios desenvolvedores destas redes sociais afirmam que não deixam seus filhos pequenos e até adolescentes utilizá-las, evidenciando o poder de influência negativa que elas podem ter em mentes mais jovens. No fim, O Dilema das Redes se revela como fonte de reflexão crítica sobre o uso ético destas plataformas por marcas e, em especial, governos.

Indústria Americana

Entre os documentários premiados com o Oscar disponíveis na Netflix, Indústria Americana é um dos que nos faz compreender o porquê da China ser hoje uma das maiores potências econômicas globais, enquanto os EUA a cada dia soa como um império em decadência. Anos depois de uma fábrica de automóveis ser fechada em Ohio, uma indústria chinesa de vidros se instala no local, trazendo de seu país de origem uma equipe de ponta responsável por treinar os trabalhadores americanos.

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O choque de cultura corporativa entre os colaboradores das duas nações é gritante: de um lado a disciplina e sincronia dos chineses; do outro os americanos com exigências trabalhistas e sindicais. Para os chineses os empregados americanos são lentos, preguiçosos e imprecisos, além de não compreenderem o porquê de folgar aos finais de semana e tampouco são a favor da sindicalização. Já os americanos não conseguem entender a capacidade dos chineses de trabalhar por horas e dias a fio, realizando movimentos repetitivos, e sem reclamar.

David Attenborough e Nosso Planeta

David Attenborough é um naturalista e um dos documentaristas veteranos da BBC, a emissora estatal britânica, a mais tempo em atividade, sendo que nos anos 60 e 70 ele foi um dos pioneiros em apresentar programas sobre a vida selvagem e populações que viviam isoladas em áreas remotas da Terra. Em David Attenborough e Nosso Planeta, aos 93 anos, ele se utiliza do filme para realizar um alerta sobre o desastroso futuro que o planeta irá enfrentar por não cuidarmos e preservarmos hoje o meio ambiente.

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A linha narrativa do documentário é de muita firmeza e denúncia pois David Attenborough, ciente de que está no fim de sua vida, se mostra como um cientista preocupado. Apesar de ter plena consciência de que não estará aqui para presenciar os acontecimentos que relata, ele usa o filme para deixar o testemunho e o alerta do que é preciso ser feito para que a humanidade evite este verdadeiro apocalipse ambiental.

A 13ª Emenda

Entre os documentários na Netflix que tratam sobre crítica social, com atenção para o racismo estrutural da sociedade americana, A 13ª Emenda é o que melhor explica as origens e como a esta situação continua de maneira tão enraizada atualmente. O título faz referência a 13ª emenda constitucional na lei americana que aboliu totalmente a escravidão, ao menos no papel. Porém, na prática o preconceito racial continua em todos os níveis, vide movimentos como #BlackLivesMatter.

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A tese que o documentário defende é a de que hoje existe um novo tipo de escravidão e ela se baseia principalmente no fato de que a população negra representa 13% do total da população americana, porém um terço da população carcerária é de negros. Hoje há mais negros presos do que escravos no século XIX, ainda mais quando vemos que esta população presa realiza obrigatoriamente trabalhos não remunerados para, por exemplo, empresas de telemarketing.

The Square

Entre as produções originais da Netflix, The Square foi o primeiro documentário a concorrer ao Oscar na categoria. A praça que dá título ao filme é a de Tahir localizada na capital egípcia do Cairo, que em janeiro de 2011 foi tomada pelos protestos pelo fim dos 30 anos da ditadura de Hosni Mubarak.

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Infelizmente, com a queda do ditador com a Primavera Árabe, deu lugar aos militares e depois ao presidente Mohamed Morsi, um líder muito pior que seu antecessor. Assim, o documentário segue personagens idealistas para contar a história de uma revolução que, apesar de todo movimento popular, não resultou em mudanças positivas na liderança do país.

Virunga

Virunga, que dá nome ao documentário, é um Parque Nacional da República Democrática do Congo, país localizado na África Central. As paisagens das Montanhas Virunga, cenário que compõe o parque, é o lar dos últimos gorilas-das-montanhas, uma espécie em grave perigo de extinção por conta da caça, doenças transmitidas por humanos e as inúmeras guerras tribais que assolaram por décadas a região.

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O foco do documentário são os guardas que diariamente arriscam as suas vidas para defender os gorilas. A área em que fica o parque faz fronteira com a Uganda e Ruanda, sendo constantemente ameaçados por milícias armadas, além de invasores interessados na exploração de óleo.

Feministas: o que elas estavam pensando?

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A partir de entrevistas com diversas ativistas, como as atrizes Lily Tomlin e Jane Fonda, o documentário mergulha nos movimentos feministas dos anos 70 coletando outros depoimentos de mulheres que fizeram parte desta chamada “segunda onda do feminismo”. A documentarista Johanna Demetrakas usa como base o livro de fotografias Emergence, procurando entrevistar as que estão presentes nas páginas da obra. Ela também entrevista ativistas de movimentos atuais, como Funmilola Fagbamila, uma das líderes do #BlackLivesMatter.

Fyre Festival: Fiasco no Caribe

De todos os documentários na Netflix, Fyre Festival é justamente aquele que traz o relato de uma situação tão insólita que pode ser resumida por aquela máxima “é bom de mais para ser verdade”. Tudo começou com uma bela e bem executada campanha de marketing: modelos do gabarito de Alessandra Ambrósio, Kendall Jenner e Bella Hadid postaram em sua conta no Instagram o anúncio para um festival de música, que contaria com Major Lazer e Blink-182, e cujo cenário seria uma paradisíaca ilha caribenha.

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Billy Farland, organizador do festival, vendeu a ideia de que seria um evento luxuoso e VIP, cobrando o equivalente a R$ 381 mil reais por ingresso de quem quisesse ir para as Bahamas, com tudo incluso, participar da tal “festa do ano”. Mas no fatídico dia do evento, o que era para ser o paraíso se transformou em inferno, com tudo narrado neste documentário tão impressionante quanto esta história.

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