Após as ordens de invasão e ataque russo na Ucrânia por parte de Vladimir Putin, o mundo está voltado para as calamidades que vem ocorrendo no país europeu. Um entre alguns dos recursos disponíveis online para ficar atento ao que está acontecendo, é um mapa que exibe em tempo real os ataques. A partir de informações retiradas de redes sociais como Twitter, YouTube e TikTok, o site MapHub confirma a informação do evento — ataque propriamente dito ou qualquer outra movimentação russa — e disponibiliza na plataforma.
Sobre o MapHub
O mapa hospedado no site MapHub nada mais é do que uma fonte confiável para que jornalistas dentro e fora da Ucrânia possam ter como base de informações. Criado pelo Centre for Information Resilience (CIR), o mapa é alimentado por imagens e vídeos que são postados nas redes sociais citadas e junto da Inteligência de Fontes Abertas (OSINT) há uma verificação e confirmação dos dados, antes da sua disponibilidade no site. Dessa maneira, toda informação pública disponível na internet se torna o material visto no MapHub.
Eles ainda explicaram um pouco mais sobre a idoneidade das informações. No caso do Twitter, por exemplo, verificar de onde o tweet foi feito em conjunto com informações retiradas do Google Maps e Google Earth, eles conseguem rastrear aquele registro e confirmar se está tudo certo para ser exibido no mapa. Por se tratar de uma fonte pública de informação, qualquer pessoa que tenha acesso à internet pode conferir o mapa, que já reuniu informações sobre as movimentações russas na Ucrânia desde 1º de janeiro de 2022 até os dias de hoje.
Como funciona o mapa?
Há duas maneiras de manusear o mapa do MapHub: através das ferramentas na coluna da direita e no próprio mapa em si. Na coluna da direita há três abas, o “Map” que exibe a quantidade de eventos registrados; “Item” pelo qual você pode conferir imagens de acordo com as categorias exibidas — inclusive por mês — e também “Basemap” que altera a visualização do mapa de acordo com a sua preferência. Em “Filter items” você também pode pesquisar por termos ou locais específicos a serem pesquisados no mapa.
Agora na exibição principal do site você consegue visualizar um mapa, como os que vemos no Google Maps. Assim que você acessa o mapa, é possível ver a Ucrânia, alguns países vizinhos e diversos marcadores de cores diferentes distribuídos pelo território. Cada um deles conferem uma informação diferente, sendo a legenda da seguinte maneira:
- Marcadores amarelos: exibem outras filmagens;
- Marcadores verdes: exibem movimento e acúmulo de ativos militares;
- Marcadores laranjados: exibem imagens de bombardeio, explosão ou destruição;
- Marcadores azuis: exibem imagens de satélite de forças e movimentos relacionados.
Ao clicar em algum dos marcadores, você consegue visualizar diversas informações sobre o ocorrido. Entre as várias informações é possível conferir a data pelo qual ocorreu, uma breve discrição, a geolocalização, o país, a província, o distrito, a cidade, as coordenadas, o tipo de armamento usado e o nível de violência no local. Se você quiser conferir a fonte daquelas informações, basta clicar no link que é exibido assim que você acessa algum dos marcadores.
Mapa de tráfego aéreo
Além de utilizar um mapa para conferir como estão as movimentações russas em território ucraniano, também há outro mapa para conferir o estado do tráfego aéreo no país. Através do Flightradar24 é possível verificar diversas viagens aéreas ao redor do mundo, inclusive as referentes à Ucrânia — que tiveram suas atividades interrompidas.
O link oferecido exibe justamente o mapa da Ucrânia em que, pelo visto, há um vazio de rotas aéreas, justamente confirmando que não há qualquer tipo de voo em território ucraniano, e pelo visto, também não há voos em lugares ao redor do país. Não somente se atendo a voos com embarque ou desembarque local, os trajetos que têm a Ucrânia como via foram todos desviados para que sequer haja tráfego aéreo no local, considerado de risco.
Veja também:
Confira a reação da comunidade internacional quando os ataques tiveram início, nessa última quinta-feira, 24 de fevereiro.
Fonte: Boing Boing.
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