A Apple realizou nesta segunda-feira (09/03) seus dois primeiros grandes lançamentos deste ano, e entre eles, está a volta de um ícone: o MacBook. Mas “volta” é apenas modo de dizer. O novo laptop da marca não é um relançamento, ou um upgrade ou uma atualização. Ele foi recriado e redesenhado para ser o mais fino e leve da história da Apple, e com impressionantes 13,1 mm de espessura e 920 gramas, consegue superar até o diminuto MacBook Air.
É preciso dizer que este é um feito de engenharia da Apple. O modelo é cerca de 4,2 mm menor e 80 gramas mais leve que o Air, o que pode parecer pouco, mas nas dimensões reduzidas que estão, é surpreendente reduzir quase 24% da espessura e 9% do peso.
Mas acima de tudo, é fantástico ver essa redução sem perdas significativas de desempenho. Comparar com o Air não é o mais preciso ou indicado, já que este é um modelo completamente novo, mas pela própria comparação de tamanhos feita pela própria Apple, é impossível não fazer o mesmo. E em alguns aspectos o novo MacBook até cresce em relação ao irmão, como na memória RAM de 8 GB ou no armazenamento interno, que tem configuração mínima de 256 GB, contra 4 GB de RAM e 128 GB nas versões mais básicas do Air.
A tela de 12 polegadas tem a mesma tecnologia Retina que foi levada no upgrade para o resto da família, mas é mais fina e com uma invejável resolução de 2304 x 1400 pixels. Medindo apenas 0,88 mm, é a menor já utilizada por um Mac, contribuindo para a redução do tamanho e melhoria da eficiência, usando 30% menos energia que outras telas de Retina. Outro dos pontos que contribuiu para o resultado diminuto foi o teclado, redesenhado do zero e usando um sistema desenvolvido pela própria Apple para ser 40% mais fino que a concorrência e com maior precisão e estabilidade.
Na capacidade de processamento, o MacBook fica limitado, possivelmente por não ter partes móveis (leia-se: cooler) ou entradas de ar. usando o próprio metal da caixa – a primeira a ser feita inteiramente de metal – para dissipar o calor. Mas as tecnologias de miniaturização desenvolvidas para o iPhone e o iPad fazem a placa mãe ser 67% menor, e sem as ventoinhas, o uso é silencioso além de eficiente. As opções atualmente são a quinta geração do Intel Core M, nas versões de 1.1GHz dual-core com Turbo Boost para 2.4 GHz, 1.2GHz dual-core Turbo de 2.6 GHz ou 1.3GHz dual-core Turbo de 2.9 GHz.
As diversas entradas foram substituídas por uma única entrada USB-C, menor, mas versátil, aceitando conexões USB 3.1, DisplayPort 1.2 e ainda servindo de entrada para carregador, tudo em um único slot que é 3 vezes menor que um USB padrão. Para conexões wireless, o MacBook vem equipado com 802.11ac Wi-Fi e Bluetooth 4.0. A bateria também foi trocada, essa por uma versão em “terraços”, que permite 35% mais capacidade do que células de bateria padrão.
Tudo isso é completado pelo OS X Yosemite, lançado em outubro e redesenhando o sistema operacional da Apple. De fábrica, também conta com outros aplicativos como o iMovie, GarageBand, iPhoto, Pages, Numbers e Keynote.
As vendas do MacBook começam no dia 10 de abril, através do site e das lojas da Apple e revendas selecionadas, partindo de US$ 1.299,00 (aproximadamente R$ 4.000), nas cores dourado, prata ou cinza. Mais leve que o Air ele é. Mas pesa no bolso.
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