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Com resultados satisfatórios, lucro do Facebook cresce 101% e ultrapassa as expectativas dos investidores. Assim como outras representantes, a empresa de Mark Zuckerberg divulgou sua receita dos últimos três meses e trouxe números positivos mesmo em meio a diversas polêmicas em seu nome.
Resultados financeiros do Facebook destacam a publicidade
Com a previsão de R$ 27,9 bilhões dos especialistas, a receita total gerada pelo Facebook neste último trimestre foi de R$ 29,1 bilhões. Mas o destaque está no lucro. R$ 10,4 bilhões foram ganhos, consequência dos 12% de aumento no número de usuários no Facebook, WhatsApp e Instagram.
A receita provinda da publicidade no Facebook, que acontece dentro das marcas da empresa, teve crescimento de 47%, além de 6% ano a ano. Os outros resultados estão relacionados a produtos e serviços prestados pelo Facebook, como, por exemplo, as vendas do Oculus Quest VR, que vendeu 36% a mais no fechamento do primeiro semestre de 2021.
Os dados positivos representam um impulso na política da empresa e complementam o bom momento em que ela está. Recentemente, a grande companhia entrou na lista exclusiva de marcas trilionárias mesmo sob os holofotes da polêmica envolvendo o processo judicial da lei antitruste norte-americana, que se refere à quebra de normas tarifárias e eliminação da concorrência em função a um monopólio.
Mesmo estando em ascensão, a equipe do Facebook comentou em sua conferência que a companhia deve sofrer desaceleração no próximo semestre por conta dos bloqueios causados pela pandemia e uma mudança regulatória envolvendo a Apple. O CFO do Facebook, David Wehner, acrescenta que o impacto deve acontecer na taxa de crescimento da receita total ano a ano.
Facebook e a política de privacidade da Apple
Um dos tópicos que entrou em conflito com o Facebook — e que, segundo a equipe, deve causar a queda no crescimento da receita em breve — é a questão sobre a política de privacidade da Apple, atualizada no iOS 14.5. Nessa versão, a empresa de Tim Cook implementou a transparência no rastreamento de aplicativos, o que obriga desenvolvedores a solicitarem permissão antes de acessar os dados.
Tal caso atrapalhou os planos do Facebook, uma vez que ele utiliza a publicidade e anúncios dentro de sua plataforma como um dos principais meios de lucro. Mark Zuckerberg chegou a se pronunciar a respeito em março, apaziguando a atitude da Apple, mas o caso incomodou outros membros da corporação. A Apple chegou a ser taxada de “inimiga das pequenas empresas” em forma de rejeição à nova política.
De qualquer forma, a questão foi citada na conferência por David Wehner, que deixou claro o impacto que a atualização causará nas ações do Facebook, mesmo que esteja otimista.
Outro ponto de referência dentro do Facebook é o fato de Zuckerberg querer transformar a empresa em uma espécie de “metaverso“, isto é, expandir o Facebook para além do que é hoje em um projeto de realidade aumentada, cujas interações sociais a partir de tecnologia de ponta fossem possíveis. Esse tópico vem sendo reiterado pelo CEO a investidores. Zuckerberg quer implementar a nova transformação de cinco a dez anos.
“O celular é a plataforma de hoje e agora também estamos nos preparando para as plataformas de amanhã”, disse o CEO em um de seus discursos a respeito.
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Fontes: Business Insider | The Verge | MacRumors | TechCrunch
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