Quinta-feira sangrenta para as mídias sociais, após o WhatsApp sofrer com instabilidades durante a tarde, muitos usuários do LinkedIn receberam um e-mail do serviço com orientações para troca imediata de senha. A rede social informou que foram vazadas na internet, informações adicionais sobre os e-mails e as combinações de senhas de milhões de usuários.
O vazamento de dados ocorreu em julho de 2012 e pode ter afetado 167 milhões de contas. O assunto voltou a pauta após o site Motherboard apurar que um membro de uma darknet chamado TheRealDeal colocou à venda um pacote com dados de acesso de 117 milhões de contas do LinkedIn obtidos no vazamento de 2012. Segundo a reportagem, o hacker pede 2.200 dólares em bitcoins pelas informações.
De acordo com o LinkedIn, nenhuma outra grande invasão foi registrada no serviço, por isso, é praticamente certo que os dados dessas contas tenham sido mesmo obtidos no vazamento de 2012. A rede social também disse que está “tomando medidas imediatas para invalidar as senhas das contas afetadas”, além de anunciar que entrará em contato com os integrantes afetados para restabelecê-las.
Após o incidente de 2012, o LinkedIn reforçou suas medidas de segurança, mas segundo o especialista em segurança na Internet, Brian Krebs, muitos usuários podem ter sido afetados. “Se você é um usuário do LinkedIn e não trocou de senha desde 2012, ela pode não estar protegida”, afirmou. Em função disso, a rede social avisa que está resetando as credenciais de cerca de 10 milhões de usuários que não trocaram suas senhas desde a época do vazamento.
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