Tvs led, oled, pontos quânticos ou qled: qual é a melhor tela?

TVs LED, OLED, Pontos Quânticos ou QLED: qual é a melhor tela?

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Entenda de vez as diferenças entre os mais variados tipos ou tecnologias de telas de smart TVs, notebooks, tablets e smartphones.

Ao longo das últimas décadas, a evolução tecnológica tem impactado de forma significativa a indústria de televisores, levando a uma diversificação impressionante de tipos de telas. Desde os primeiros aparelhos monocromáticos até os sofisticados e vibrantes displays modernos, a jornada das TVs é marcada por uma busca incessante por maior qualidade de imagem, cores mais realistas e experiências de visualização cada vez mais imersivas. 

Neste texto, exploraremos a história por trás dos diferentes tipos de tela de televisores que surgiram ao longo dos anos, bem como as vantagens e desvantagens de cada tecnologia e como elas impactaram a forma como nos relacionamos com o conteúdo transmitido. Afinal, qual seria a tecnologia com mais atrativos: TVs LED, OLED, AMOLED, NanoCell, Neo QLED ou MicroLED? Vamos discutir isso e muito mais a seguir.

CRT

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TVs CRT são utilizadas até hoje para jogos clássicos da época e para assistir fitas VHS. (Imagem: cibersistemas)

Os televisores CRT (Tubos de Raios Catódicos) — também chamados de TV de tubo — foram o padrão dominante por várias décadas, desde o surgimento da televisão até a popularização de tecnologias mais recentes. Eles funcionavam com base em um sistema eletrônico de tubo de vácuo que manipulava elétrons para criar a imagem exibida na tela.

Esses monitores funcionavam com a emissão de elétrons no interior do tubo de vidro, através de um cátodo quando aquecido por um filamento. Esse processo é conhecido como emissão termiônica. Os elétrons liberados formam um feixe, que é acelerado em direção ao ânodo por meio de uma alta tensão elétrica negativa aplicada ao cátodo, e são controlados através de bobinas magnéticas ao redor do tubo, permitindo o direcionamento do feixe para varrer a tela na forma de linhas horizontais em rápida sucessão.

Para, enfim, surgir a imagem através desse processo, a tela era coberta por fósforo de diferentes cores: vermelho, verde e azul. Quando os elétrons atingiam o fósforo, ele emitia luz visível, permitindo criar a imagem. Ao variar a intensidade do feixe de elétrons nos diferentes pontos da tela, era possível criar imagens em cores e com diferentes níveis de brilho.

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Princípio de funcionamento de uma tela de tubo (Imagem: Bruce H. Mahan/Química: um curso universitário)

Os televisores CRT tinham um baixo custo de produção pois, até mesmo para a época, a tecnologia de tubo de raios catódicos era relativamente simples e se tornou mais barata a fabricação em grande escala com o passar dos anos. Além disso, ofereciam um amplo ângulo de visão, garantindo que a qualidade da imagem não se deteriorasse mesmo quando visualizada de lados diferentes.

Por outro lado, televisores CRT eram volumosos e pesados, tornando-os difíceis de serem transportados e ocupando muito espaço nas casas. As telas de vidro podiam refletir a luz ambiente, afetando a qualidade da imagem e causando desconforto aos telespectadores, e essas TVs consumiam mais energia em comparação com as tecnologias mais recentes, o que levou a custos operacionais mais altos.

Atualmente existem opções muito melhores do que uma TV CRT — ou a famosa TV de tubo — mas é importante entendermos a sua importância para chegarmos até onde estamos atualmente.

Plasma

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TVs de Plasma foram um grande salto tecnológico e coexistiram com outros modelos no mercado por muitos anos. (Imagem: CNET)

O plasma foi um tipo popular de tecnologia de tela usada em televisores durante uma parte significativa das décadas de 2000 e 2010. Foi considerada uma evolução em relação aos televisores CRT, oferecendo uma melhor qualidade de imagem e design mais fino. 

As TVs de plasma utilizavam pequenas células preenchidas com gases nobres, como xenônio e neônio, entre duas camadas de vidro. Cada célula era composta por três sub células revestidas por fósforo vermelho, verde e azul. Quando uma corrente elétrica era aplicada a uma célula, os gases dentro dela se ionizavam, liberando raios ultravioleta. Esses raios ultravioleta excitavam o fósforo nas sub células, fazendo com que elas emitissem luz visível nas cores correspondentes. Ao controlar a intensidade da corrente elétrica em cada célula, era possível criar imagens em cores na tela.

Dentre as vantagens para a época, destacava-se a reprodução de cores precisas e imagens com tons mais ricos e vibrantes, enquanto essa tecnologia também oferecia um excelente contraste, com pretos mais profundos e detalhes visíveis em cenas escuras em comparação ao CRT, tecnologia dominante à época.

Entretanto, quando colocamos em comparação com as tecnologias mais atuais, a tela de plasma consumia mais energia, e a intensidade de brilho desses aparelhos não era tão alta, o que poderia afetar a visibilidade em ambientes muito iluminados. Por último, essas TVs ainda eram mais pesadas e mais espessas do que as com tecnologias posteriores, dificultando a montagem e movimentação desses aparelhos.

LCD

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O LCD até hoje encontra sua utilidade em aparelhos como monitores. (Imagem: Samsung)

A sigla LCD significa liquid crystal display, uma maneira na língua inglesa de indicar a presença de cristais líquidos na composição das telas. São esses cristais que compõem uma camada, que bloqueiam ou deixam passar uma luz de fundo (conhecida como backlight).

Para construir o display, estes cristais são prensados por duas chapas e colocados depois de algumas camadas de materiais. Geralmente, são posicionados depois um filtro polarizador e uma proteção de vidro. Atrás de todas as camadas do televisor há um painel de iluminação, que emite a luz necessária para tornar a imagem visível na tela.

Já a iluminação traseira, também chamada de RPTV (Real Projection Television), é feita com lâmpadas fluorescentes, as CCFL (Cold Cathod Fluorescent Lamp). Elas são mais espessas, se comparadas às fontes de LED em TVs mais modernas, e levam mercúrio na composição. Logo, não são lá muito sustentáveis.

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O backlight das TVs LCD (Imagem: Robert Kuhlmann/Wikimedia Commons)

Mas o que tudo isso implica na qualidade da imagem? As TVs LCD tornam a imagem mais opaca em relação às tecnologias mais recente, logo acabam sendo uma opção apenas para quem tem cômodos bem iluminados.

As lâmpadas CCFL, por sua vez, não têm muita estabilidade, o que afeta o brilho do aparelho e, consequentemente, a fidelidade de cores. Além disso, o fato da imagem ser translúcida pode prejudicar a experiência do espectador no momento de troca de cenas de um filme, por exemplo.

Em termos de custo posterior à compra, as características do display levam o LCD a consumir mais energia dentre as demais telas, sendo já considerada uma tecnologia ultrapassada, tendo começado a ser usada na produção de televisores em meados dos anos 2000. Mas, já na década de 1970, T. Peter Brody produziu nos Estados Unidos o primeiro painel visor de matriz ativa, que utilizava a tecnologia.

LED

Tvs led
A tecnologia LED é dominante no mercado e os modelos mais modernos são aperfeiçoamentos desse tipo de tela. (Imagem: LG)

A tecnologia LED é bastante semelhante à LCD, uma vez que mantém a camada de cristal líquido e continua utilizando um painel de luz para gerar imagens. Sua grande diferença — e inovação — é que o painel de iluminação utiliza diodos emissores de luz, ou seja, lâmpadas de LED (Light Emitting Diodes).

Sendo uma das principais características do display, esses diodos são menores que as CCFL das TVs LCD, o que já reduz a espessura do display. Ainda, apresentam consumo de energia 40% menor que a tecnologia anterior. Vale notar também que estes dispositivos têm uma melhor regulagem de luz, evitando oscilações de brilho e alterações de cor durante transições de cenas.

A grande vantagem é que a iluminação das TVs LED é superior às LCD. E, somente por isso, as imagens da primeira já são melhores, já que a camada de cristal líquidos neste tipo de tela filtra melhor a luminosidade, alcançando mais fidelidade na cor.

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Cada ponto na TV será responsável por emitir uma luz que fará a composição da imagem. (Imagem: Superinteressante)

Embora o princípio de funcionamento das duas tecnologias seja o mesmo, as fabricantes de smart TVs LED podem optar por duas posições do painel luminoso. A primeira delas é a tradicional Rear Projection TV (RPTV), em que a iluminação é projetada do fundo da tela por toda sua superfície, por dentro do chassi da TV. Como é possível desligar alguns dos LEDs, consegue-se aumentar a presença da cor preta na tela e, assim, ter um contraste maior.

Agora, caso optem por colocar o painel luminoso na borda do televisor, ou seja, nas laterais, conseguem reduzir ainda mais a espessura do display. No entanto, a qualidade da imagem nesses casos é afetada, porque a dispersão de luz acaba sendo insuficiente.

No entanto, se comparado às tecnologias mais recentes que existem hoje no mercado, como a OLED e os pontos quânticos, o LED consome mais energia sem entregar uma qualidade de imagem superior. E, como ainda necessita das várias camadas de materiais e de um painel de iluminação, não conseguem ser mais leves e menos espessas que modelos com tecnologias superiores.

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Com design moderno, as TVs LED definiram o que é televisão até os dias de hoje. (Imagem: TCL)

As telas de LED estão em maioria no mercado atualmente e um dos modelos que se destaca pela qualidade é a TCL 65P735. A TV de 65 polegadas aproveita muito bem a tecnologia de seu painel juntamente com uma resolução de 4K para entregar imagens de altíssima qualidade, que podem provar para qualquer leigo a capacidade do LED.

OLED

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Diferente das TVs LED, a tecnologia OLED conta com luzes em seus pixels. (Imagem: LG)

OLED é a sigla para Organic Light Emitting Diode, isto é, Diodo Emissor de Luz Orgânico. Nessa tecnologia, a Smart TV conta com um painel repleto de diodos orgânicos que substituem as lâmpadas LED e os painéis de cristal líquido.

O grande trunfo desses diodos orgânicos é conseguir acender e apagar individualmente, dispensando a necessidade de um painel traseiro de iluminação, conhecido como backlight. Por isso, o seu funcionamento é diferente do que observamos nas telas LCD e LED. A imagem a seguir mostra a diferença na estrutura OLED.

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A OLED é uma evolução da TV LED que se tornou o padrão para aparelhos top de linha. (Imagem: LG)

Utiliza-se nos displays OLED o princípio da eletroluminescência em que, a partir de uma corrente elétrica, estimula-se as substâncias eletroluminescentes presentes numa das camadas da tela para que, então, produza-se luz. Aliás, uma das características da estrutura OLED é contar com uma camada orgânica, cátodo e uma camada de encapsulamento, que permitem que a tela seja fina na sua estrutura.

A produção dessa tecnologia é bastante complexa, tornando as TVs mais caras que nas demais tecnologias. Atualmente, apenas LG e Samsung possuem TVs com a tecnologia no mercado brasileiro.

Em comparação às tecnologias LCD e LED, a OLED alcança um contraste bastante superior. Como cada pixel de imagem é ligado ou desligado individualmente, é possível atingir contraste infinito com o preto absoluto — nos displays anteriores, chega-se apenas no tom acinzentado, já que não se consegue apagar a luz traseira totalmente e ela, muitas vezes, vaza na tela.

Uma desvantagem de telas OLED é que o potencial máximo de brilho é baixo, mais controlado, em que as imagens tendem a ser mais escuras que as de um televisor LED. Desta forma, o volume de cor é afetado, e cenas muito claras desafiam a manutenção dos níveis de saturação da estrutura OLED.

De uma maneira geral, os displays OLED tem um gasto de energia relativamente menor aos demais, mas a diferença é muito pequena. Além disso, sua vida útil consegue atingir ótimos patamares em relação às outras tecnologias. As telas de TVs OLED duram, em média, 60 mil horas, de acordo com o Tech Reviewer. Considerando uma média de 5 horas de uso diários de televisão, segundo a Nielsen Corporation, a vida útil do aparelho duraria algo em torno de 33 anos.

Em 2021, a LG lançou a tela OLED Evo, que usa um novo emissor chamado de Emissive Material Derivative (EMD), feito de deutério, um isótopo do hidrogênio com um núcleo mais pesado. O EMD é capaz de produzir mais luz do que o emissor tradicional de hidrogênio, resultando em imagens mais brilhantes e com melhor contraste.

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Telas OLED estão entre as mais procuradas do mercado atualmente. (Imagem: LG)

Além do EMD, a OLED Evo também usa um novo painel de luz de fundo que é mais eficiente. Isso resulta em um consumo de energia mais baixo e imagens mais nítidas. No geral, a OLED Evo é uma tecnologia mais avançada que oferece imagens melhores do que a OLED tradicional. No entanto, também é mais cara.

Essa tecnologia foi aplicada de forma primorosa no modelo Evo C2. O televisor, que possui opções de 42 até 83 polegadas, utiliza a tecnologia OLED Evo da LG para entregar uma alta definição de imagem com cores vívidas e precisas, ao mesmo tempo que permanece sendo um aparelho finíssimo. A empresa ainda aprimora a qualidade ainda mais com um processador AI α9 Gen 5, que consegue utilizar inteligência artificial para adicionar profundidade e realçar texturas.

AMOLED

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A empresa chinesa BOE é responsável por grande parte da fabricação das telas AMOLED. (Imagem: BOE)

Falando agora um pouco sobre tipos de tela mais empregadas em smartphones, a tecnologia AMOLED é uma abreviação em inglês para Matriz Ativa de Diodo Orgânico Emissor de Luz, que por sua vez, é uma variante da tecnologia OLED citada anteriormente.

A principal diferença entre OLED e AMOLED está na matriz de pixels utilizada em cada uma. Enquanto as telas OLED geralmente empregam uma matriz passiva de pixels, as telas AMOLED utilizam uma matriz ativa. Nessa matriz ativa, cada pixel é controlado por um transistor separado, o que permite um controle mais preciso sobre cada pixel individual.

Cada pixel de uma tela AMOLED é composto por materiais orgânicos que emitem luz quando uma corrente elétrica passa por eles. A matriz ativa possibilita que cada pixel seja ligado ou desligado individualmente, permitindo a exibição de cores precisas e a criação de imagens com alto contraste, oferecendo tempos de resposta mais rápidos do que a tecnologia OLED padrão, o que é benéfico para reprodução de vídeos e gráficos em movimento sem borrões.

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No mundo dos smartphones, telas AMOLED dominam entre os modelos mais caros do mercado. (Imagem: Samsung)

Esse tipo de tela possui como grandes vantagens as cores vibrantes e contraste aprimorado em relação às tecnologias anteriores. Além disso, o controle individual de luminosidade de cada pixel resulta em uma economia de energia ao exibir imagens mais escuras. Por fim, telas AMOLED não requerem uma camada de iluminação de fundo separada, logo elas podem ser mais finas e leves do que outras tecnologias de tela.

Por outro lado, esse tipo de painel pode ser suscetível a burn-in, que é um efeito em que imagens persistentes podem deixar marcas permanentes na tela. Ademais, esse tipo de tecnologia tende a ser mais caro, o que reflete no preço final do produto.

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Muito usado em celulares, as telas AMOLED se destacam pela sua qualidade e nitidez. (Imagem: TEG6)

Algumas ótimas opções de aparelho possuem a tecnologia AMOLED, como é o caso do Xiaomi 13. A empresa chinesa consegue entregar uma tela com imagens com boas cores e brilho, ao mesmo tempo que não utiliza tanto da bateria do smartphone. Além disso, apesar de ser uma tela de alta tecnologia, o AMOLED também está presente em celulares intermediários, como Moto G53 e Galaxy A54.

Super AMOLED

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Presente em smartphones da linha Galaxy, a tela Super AMOLED impressiona pela qualidade. (Imagem: Wikimedia Commons)

Lançado em 2010 pela Samsung, o Super AMOLED estreou na linha de smartphones Galaxy S. Ele representa uma evolução da tecnologia AMOLED, com a integração da camada touch diretamente na tela OLED, reduzindo sua espessura e melhorando a qualidade de imagem em relação aos displays tradicionais.

Além disso, as telas Super AMOLED oferecem não apenas uma aparência impressionante, mas também proporcionam uma experiência de usuário mais suave e agradável, graças à sua taxa de atualização mais rápida e à resposta ao toque aprimorada.

Uma vantagem adicional das telas Super AMOLED é que elas contribuem para reduzir a fadiga ocular. A Samsung conseguiu uma redução significativa na quantidade de luz azul emitida por suas telas em comparação com a maioria dos displays LCD convencionais.

Essa conquista foi possível porque as telas Super AMOLED bloqueiam a luz azul potencialmente prejudicial, reduzindo a intensidade dos comprimentos de onda entre 415 e 455 nm. Em contrapartida, essas telas aumentam a iluminação de comprimentos de onda mais seguros, proporcionando uma experiência visual mais confortável e amigável aos olhos do usuário.

Apesar disso, essa tecnologia também tem seus pontos negativos e, como é de se imaginar, um dos principais é seu custo elevado de produção. Além disso, há uma vida útil limitada desses pixels com uma degradação proveniente do tempo de uso, resultando na redução da luminosidade e precisão das cores.

Além do Super AMOLED, a Samsung lançou em 2019 uma nova versão dessa tecnologia chamada Super AMOLED Dinâmico 2x, estreando na linha Galaxy S10. Essa tela possui um HDR aprimorado, o que aumenta a precisão das cores RGB, e também uma taxa de atualização variável, podendo alcançar 120 Hz, o que a torna excelente para jogos.

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Um exemplo de smartphone que utiliza de forma exemplar a tecnologia Super AMOLED é o Galaxy Z Fold5, que além de possuir uma definição absurdamente boa, ainda conta com uma tela dobrável, é um dos principais destaques da Samsung para o ano de 2023 e tem feito bastante sucesso com o público. O modelo possui uma resolução de 1812x2176px com 373 ppi de densidade e um display de 7,6 polegadas, que com seu chipset Qualcomm SM8550-AC Snapdragon 8 Gen 2 e memória RAM de 12GB, conseguem entregar para o usuário uma experiência incrível se aproveitando de sua tela Super AMOLED.

NanoCell

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Criada pela LG, a NanoCell é um aprimoramento da tecnologia LCD. (Imagem: LG)

A NanoCell é uma tecnologia de exibição desenvolvida pela LG para suas TVs de última geração que utiliza pequenas nanopartículas integradas à camada de filtro de cor da tela LCD. Essas nanopartículas são responsáveis por absorver luz indesejada e melhorar a pureza das cores exibidas na tela. Ao eliminar luz não essencial, a tecnologia NanoCell é capaz de produzir cores mais vivas e precisas, com uma gama de cores mais ampla.

O grande mérito do NanoCell foi melhorar a tecnologia LCD, trazendo diversas vantagens como um maior volume de cores com imagens mais vívidas devido a filtragem de tons opacos e indesejados, um aumento do ângulo de visão lateral dos televisores em relação a LCDs e, em comparação com outras tecnologia avançadas, a NanoCell consegue ser mais barata do que modelos OLED com mesma resolução e tamanho.

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Em comparação com as telas convencionais, a LG NanoCell consegue remover cores indesejadas. (Imagem: LG)

As TVs com tecnologia NanoCell geralmente têm a capacidade de reduzir a quantidade de luz azul potencialmente prejudicial emitida pelas telas. Isso ajuda a diminuir a fadiga ocular e torna a visualização mais confortável, especialmente durante longas sessões de uso.

Embora as telas NanoCell ofereçam uma melhoria significativa na qualidade de imagem em relação aos painéis LCD tradicionais, é importante observar que essa tecnologia ainda utiliza iluminação de fundo (backlight) para iluminar os pixels da tela. Isso significa que ela não oferece a mesma qualidade de preto profundo e controle individual de pixels que as tecnologias OLED e MicroLED.

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Com um bom custo benefício, a LG oferece essa tecnologia com televisores com resolução 4K e imagens belíssimas. (Imagem: LG)

Atualmente, o modelo da LG que utiliza a tecnologia NanoCell é a LG 55NANO80. Com uma tela de 55 polegadas e um processador α5, a TV consegue entregar cores puras com um real 4K, como diz a própria empresa. É com certeza um ótimo exemplo de como uma tecnologia criada pela própria companhia pode elevar a qualidade de seus equipamentos de forma única.

Pontos quânticos

Outra tecnologia de tela de altíssima qualidade é a de pontos quânticos (em inglês, quantum dots, conhecida pela sigla QD), que por sua vez, dá continuidade ao princípio visto no televisor LED quanto a iluminação traseira, mas promove algumas melhorias.

Em vez de usar LEDs brancos no painel de iluminação, opta-se nesse display pelos LEDs azuis. Essa mudança melhora a precisão dos filtros vermelho e verde, de modo que é capaz de produzir cores mais bonitas e precisas.

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Os pontos quânticos variam, para deixar a imagem com uma qualidade avançada, superior em relação às telas OLED. (Imagem: Lifewire)

Numa analogia, seria como se colocássemos uma bola de ping-pong ao lado de uma de futebol e outra de basquete. Se segurássemos uma lanterna diante das três, a bola de ping-pong emitiria a luz azul, enquanto a de basquete refletiria uma luz vermelha. Já a bola de futebol, bem no meio do espectro, reproduziria a cor verde.

A grande novidade, porém, é que estes nanocristais ainda são envoltos por ligas metálicas, formando os chamados pontos quânticos. Graças a esses invólucros foi possível corrigir os problemas de ângulo de visão e contraste que ocorriam nas telas de LCD e, ainda, garantir uma vida útil superior aos aparelhos OLED.

A tecnologia de pontos quânticos por si é aplicada em diferentes modelos de tela, sendo assim, o que encontramos no mercado normalmente é uma junção entre diferentes técnicas de exibição de imagem. A seguir vamos verificar como os pontos quânticos são aplicados em modelos OLED, LCD e em uma combinação de tecnologias que ficou conhecida como QNED, que une os pontos quânticos com Mini LED e NanoCell.

QD-OLED

A aplicação dessa tecnologia em televisores OLED é vista em modelos denominados QD-OLED, que possuem a tecnologia de tela associada aos pontos quânticos.

A camada na parte fronteira de uma TV QD-OLED dispensa os cristais líquidos. Agora, ela é criada com nanocristais de diferentes tamanhos. Geralmente, eles têm de 2 a 10 nanômetros de diâmetro, sendo mais finos que um fio de cabelo. A partir da incidência da luz, criam-se diferentes cores de acordo com o tamanho da partícula de cristal. Então, o vermelho será alcançado pelo ponto quântico maior, o último nível do espectro, enquanto o azul virá do menor. A imagem, a seguir, da Samsung ajuda a explicar como essa dinâmica de tamanhos funciona:

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A Smart da Samsung possui tecnologia com Quantum Dots que permite uma tela mais vibrante e colorida. (Imagem: Samsung)

Um modelo de aplicação da tecnologia de pontos quânticos em uma tela QD-OLED é a Samsung 65S90C. O televisor que possui 65 polegadas e uma resolução 4K com um processador Neural Quantum Processor 4K consegue unir com perfeição diversos atributos para entregar uma imagem de alta qualidade com cores vívidas e nítidas para nenhum usuário colocar defeito.

QLED

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A QLED é a evolução definitiva da tecnologia dos pontos quânticos. (Imagem: Samsung)

Poderíamos dizer, tranquilamente, que a QLED é a tecnologia dos pontos quânticos versão 2.0. Se quando comentamos sobre a tecnologia QD-OLED, falamos sobre a aplicação do painel de pontos quânticos em uma tela OLED, no caso do QLED estamos em um dos nomes comerciais dentro da categoria de televisores LED.

Na verdade, esta tecnologia de tela existe desde 2015 e já era usada pela Samsung nos modelos SUHD. No entanto, a migração para a sigla QLED foi uma resposta ao OLED adotado pela LG — uma manobra de marketing para equiparar o QLED à tecnologia superior que a LG havia colocado no mercado.

Apresentado na CES 2017, o QLED mantém a iluminação traseira e já está sendo adotada por outras grandes marcas, como a TCL. A luminosidade é a grande diferença que se pode notar entre as tecnologias da LG e da Samsung, mas, se comparado aos televisores de pontos quânticos originais, há mudanças importantes a se considerar.

Agora, os pontos quânticos têm novos núcleos e conchas metálicas. Essa alteração garante um contraste superior e cores mais precisas, mesmo em níveis altos de brilho, algo ainda não alcançado pelas OLEDs. Segundo a Samsung, as QLED chegam a reproduzir 99% do espaço de cor DCI-P3, uma espécie de escala de gama de tonalidades. Esse intervalo cromático, cuja sigla vem de Digital Cinema Initiatives (aparelhos com cinema digital, em tradução livre), tem como objetivo fazer um padrão de cores para diferentes telas, não só em TVs, mas também em computadores, celulares, PCs e demais dispositivos.

Os modelos com esta tecnologia de tela ainda ganharam um filtro de reflexão baixíssimo, que melhora as reflexões fora do painel e cria zonas mais escuras. Entretanto, o resultado alcançado não é tão bem-sucedido quanto o preto absoluto fornecido pelas OLEDs. Mas, vale ressaltar, essa adição ajuda a preservar os níveis de saturação de cor, uma complicação nos painéis OLED.

Em resumo, esse novo display tenta unir o melhor do backlight de LED e dos Quantum Dots, ou seja, oferece uma imagem com mais brilho. Soluciona também a precisão das cores e do contraste, alcançando um resultado que se aproxima às OLED, mas com uma vantagem: tem um custo de produção menor.

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As TVs QLED entregam o melhor em imagem que os televisores conseguem atualmente. (Imagem: Business Insider España)

Além disso tudo, a Samsung lançou ainda uma nova versão da tecnologia QLED com o Neo QLED. Esse tipo de tela combina pontos quânticos com iluminação de matriz de mini-LEDs, e possui um processador de imagem avançado que pode otimizar a imagem para diferentes tipos de conteúdo. Com isso,ele pode melhorar os detalhes em cenas escuras e aumentar a nitidez em cenas brilhantes com um controle mais granular da luminosidade.

Um exemplo de televisor QLED é a Samsung Neo QLED 8K QN900B. Sendo uma das televisões de mais alta qualidade da empresa, o equipamento possui uma resolução de 8K, tela infinita sem bordas, um processador com utilização de inteligência artificial e um painel com 120Hz, tudo isso para aproveitar ao máximo da tecnologia QLED para entregar imagens de altíssima qualidade, que está dentre as melhores disponíveis do mercado atualmente.

QNED

A tecnologia QNED está diretamente relacionada com a forma como as TVs são iluminadas usando LEDs. Nos mais recentes aparelhos da LG, que incorporam a tecnologia MiniLED, milhares de pequenos LEDs iluminam o painel interno da TV para criar as cores visíveis aos espectadores. Embora não se compare exatamente ao OLED, que utiliza diodos emissores de luz orgânicos para controle no nível do pixel, o MiniLED utiliza um painel de retroiluminação com LEDs em tamanho reduzido e maior quantidade, melhorando o controle de contraste da imagem.

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Com mais brilho e contraste aprimorado, as TVs LG QNED são uma união de diferentes técnicas de exibição de imagem em prol da qualidade. (Imagem: LG)

Em resumo, a tecnologia QNED é uma fusão das tecnologias Quantum Dot, NanoCell e MiniLED. Essa combinação permite aos modelos da LG reproduzir cores precisas, oferecendo um contraste aprimorado e tons pretos mais profundos. Os MiniLEDs desempenham um papel importante nessa equação, mas há também a tecnologia NanoCell. Nesse caso, a LG utiliza uma camada de filtragem composta por nanopartículas localizada atrás da tela para eliminar comprimentos de onda de luz indesejados e tornar os tons de cores mais vibrantes. Essa camada melhora a qualidade das cores e enriquece a profundidade das tonalidades.

Um exemplo dessa aplicação são as televisões da linha QNED80SRA da LG. Lançadas em 2023, as TVs possuem versões de 50 até 75 polegadas e possuem resolução 4K Ultra HD com tecnologia QNED, 120Hz de frequência e processador α7 AI Processor 4K Gen6, sendo considerada pela própria empresa como a Smart TV completa para ser o centro das atenções da sua sala.

MicroLED

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O MicroLED pode representar o futuro das Smart TVs. (Imagem: Sony)

Uma tela MicroLED é uma tecnologia de exibição avançada que representa uma evolução em relação às telas OLED. Assim como o OLED, o MicroLED também utiliza diodos emissores de luz, mas a sua principal diferença está no tamanho dos diodos.

Cada pixel de uma tela MicroLED é composto por microscópicos LEDs individuais, que são muito menores do que os utilizados em telas OLED convencionais. Esses são extremamente pequenos, com dimensões na escala de micrômetros (um milionésimo de metro) ou até mesmo nanômetros (um bilionésimo de metro). A matriz de micro LEDs é controlada por uma matriz ativa semelhante à tecnologia AMOLED, permitindo um controle preciso de cada pixel individualmente.

Os micro LEDs têm uma vida útil mais longa do que outras tecnologias de tela, reduzindo a probabilidade de problemas de burn-in, possuem uma maior eficiência energética em relação às telas LCD e a capacidade de serem fabricadas em tamanhos variados, oferecendo opções mais flexíveis de design e aplicação. Devido a isso, a tecnologia MicroLED é utilizada em diversos painéis e não necessariamente apenas em televisores.

Entretanto, essa tecnologia é complexa e desafiadora de fabricar, o que torna os produtos mais caros e limita a disponibilidade no mercado. Ainda existem desafios técnicos relacionados ao tamanho extremamente pequeno dos micro LEDs, que podem impactar a uniformidade da iluminação em grandes telas. Com avanços contínuos na produção, é provável que essas telas se tornem cada vez mais populares e acessíveis em diversos dispositivos eletrônicos no futuro.

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Com TV de 1 milhão de reais, quem quer aderir a nova tecnologia mais cedo deve pagar um preço salgado. (Imagem: Samsung)

O MicroLED ainda está em uma fase embrionária e, no momento, não encontraremos muitos modelos utilizando dessa tecnologia. Um caso de aplicação desse tipo de tela está na TV Samsung MICRO LED Smart Hub 110” MS1A, que há uns meses foi noticiada aqui no Showmetech como a televisão de 1 milhão de reais. Esse equipamento é o máximo de sofisticação e exclusividade por possuir simplesmente tudo de melhor que a tecnologia da nossa era atual consegue prover para o consumidor, sem pensar em custos de produção ou preço final de venda.

Outros pontos a considerar

Antes de comprar um televisor, há ainda outros fatores a serem considerados. Neste contexto, exploraremos os aspectos cruciais a serem levados em consideração ao adquirir uma televisão, indo além do tipo de tela e mergulhando nas complexidades que moldam a qualidade, o desempenho e a capacidade de se integrar ao nosso cotidiano digital. Desde os padrões de vídeo e áudio até o preço final do produto, cada detalhe desempenha um papel importante na escolha de uma televisão que atenda às nossas necessidades e expectativas em constante evolução.

Padrões de vídeo

Estrutura oled 2023
A Samsung inovou na estrutura OLED em seu lançamento recente, com o modelo Samsung S95C (Imagem: Samsung/Divulgação).

Um fator a ser considerado é o padrão HDR. Em inglês, a sigla significa High Dynamic Range, uma maneira de indicar que as TVs aptas a esta tecnologia têm um alcance mais amplo de cor e contraste.

Em outras palavras, o HDR permite ter uma melhor reprodução de cores, incluindo um preto mais escuro e brancos mais brilhantes, e ainda maior retenção de detalhes nas áreas mais escuras da imagem. É, sobretudo, uma maneira das TVs LCD se aproximarem da qualidade de imagem das OLED. Entretanto, para isso, aumentam-se os gastos com energia elétrica.

Entenda com mais detalhes o funcionamento do padrão HDR em nossa matéria exclusiva.

Padrões de áudio

Tvs led, oled, pontos quânticos ou qled: qual é a melhor tela?. Entenda de vez as diferenças entre os mais variados tipos ou tecnologias de telas de smart tvs, notebooks, tablets e smartphones.
O áudio e a imagem andam juntos para a geração de uma experiência agradável para o telespectador. (Imagem: Hardware.com.br)

O padrão de áudio é de extrema importância para uma TV, pois ele afeta diretamente a qualidade e a experiência geral do áudio que o espectador irá receber ao assistir a filmes, programas de TV, jogos e outros conteúdos. Uma boa qualidade de áudio é essencial para uma experiência de entretenimento imersiva e envolvente. Aqui estão algumas razões pelas quais o padrão de áudio é relevante para uma TV.

TVs mais simples possuem um padrão de áudio estéreo 2.0 que é o básico, utilizando dois canais de áudio para fornecer uma experiência eficaz. Uma evolução disso é o Dolby Digital 5.1, que utiliza seis canais de áudio – frontal esquerdo, frontal direito, central, traseiro esquerdo, traseiro direito e um canal de graves (subwoofer). Essa configuração é conhecida como áudio 5.1 e é amplamente utilizada para filmes e programas de TV com som surround. Além disso, temos também o 7.1 que adiciona mais dois canais de áudio.

Em alguns modelos de TV mais modernos temos o Dolby Atmos, que é uma tecnologia avançada de áudio que cria uma experiência de som tridimensional, permitindo que os sons sejam posicionados individualmente em diferentes pontos do espaço, inclusive acima do espectador. Isso proporciona uma experiência de áudio mais imersiva e envolvente.

Taxa de atualização

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A taxa de atualização é um fator importantíssimo se a sua intenção é utilizar a TV para jogos. (Imagem: Central Xbox)

A taxa de atualização de uma TV se refere à frequência com que a tela é atualizada para exibir imagens por segundo (medida em Hertz, Hz). Ela indica quantas vezes uma imagem pode ser exibida na tela em um segundo. As taxas de atualização mais comuns em TVs são 60Hz, 120Hz e 240Hz.

A importância da taxa de atualização está relacionada à fluidez da imagem exibida. Quanto maior a taxa de atualização, mais suaves e nítidos serão os movimentos na tela, resultando em uma experiência de visualização mais agradável, especialmente durante cenas de ação rápida, jogos ou transmissões esportivas.

Com uma taxa de atualização mais alta, a sensação de arrasto e desfoque é minimizada, tornando a imagem mais realista e evitando problemas como o efeito motion blur. Isso é especialmente vantajoso em TVs com painéis de tela grande, pois o efeito de arrasto pode ser mais perceptível em telas maiores.

Além disso, a taxa de atualização pode afetar a capacidade da TV de lidar com conteúdos específicos. Por exemplo, para jogos com altas taxas de quadros por segundo (FPS) ou filmes em alta definição, uma taxa de atualização maior permite que a TV acompanhe melhor o ritmo, evitando problemas como tearing (rasgos na imagem, em português) e proporcionando uma experiência mais imersiva.

Importante não confundirmos taxa de atualização com o tempo de resposta. Esse fator, que também é muito importante para quem gosta de usar a TV para games, mede o tempo que um pixel individual da tela leva para mudar de uma cor para outra, geralmente expresso em milissegundos (ms). Por exemplo, um tempo de resposta de 5ms indica que um pixel levará 5 milissegundos para mudar de uma cor para outra. Quanto menor o tempo de resposta, mais rápido o pixel pode mudar, resultando em uma transição mais rápida de imagens e reduzindo o efeito de motion blur em cenas de ação rápida.

Em resumo, a taxa de atualização se refere à frequência com que a tela é atualizada para exibir imagens por segundo, enquanto o tempo de resposta indica o tempo que um pixel leva para mudar de uma cor para outra.

    E quando o assunto é preço?

    As TVs LED são maioria no mercado brasileiro e, ainda, a opção mais em conta entre todas as tecnologias. Aparelhos de 32 polegadas, por exemplo, custam a partir de R$ 1.200. Entre as principais fabricantes de Smart TVs, estão LG, Samsung, Phillips, Sony, Philco, Semp Toshiba e AOC.

    Estrutura oled lg
    A estrutura OLED da LG é bem avaliada devido à boa representação da cor preta na tela (Imagem: LG/Reprodução).

    Uma TV de 50 polegadas com tecnologia NanoCell, como a 50NANO77, pode ser encontrada por R$ 2.522. A LG é a única fabricante que conta com essa tecnologia.

    Os aparelhos com pontos quânticos conseguem ser um pouco mais caros que as NanoCell, mas não chegam no preço das OLED. Os consumidores podem contar com diversas opções que tenham essa tecnologia no modelo LG 4K QNED80, indo de 55 a 86. O site oficial da fabricante inclui esses modelos, com valores a partir de R$ 4.499,00.

    Pontos quânticos qnded
    Se o tema é pontos quânticos, o lançamento recente da fabricante LG é uma ótima pedida. O modelo LG QNED80 vai até incríveis 80 polegadas (Foto: LG/Divulgação).

    As QLEDs da Samsung tem valor mínimo no mercado de R$ 2.699 para o modelo Neo QLED 4K QN85B, que tem tamanho mínimo de tela em 50 polegadas. Os lançamentos dos televisores QN85B contém diversos recursos, como modo Filmmaker, Ambiente, som adaptativo e outros.

    Após ler tudo isso, é importante que você pense sobre quais são as suas necessidades e o seu orçamento. Existem opções para todos os bolsos, basta pesquisar.

    Veja também:

    Melhores TVs para jogar no PS5 e Xbox Series X/S

    O que é QNED MiniLED? Conheça as novas smart TVs da LG

    Fonte: LifeWire | CDW | Make Use Of | Screen Rant | Cool Blue

    Revisado por Glauco Vital em 29/8/23.


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