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O Super Bowl já é o evento mais assistido da TV dos Estados Unidos (aproximadamente 160 milhões de pessoas assistindo ao vivo). Neste ano a final do futebol americano trouxe uma surpresa bastante tecnológica, dentro do pequeno show de Lady Gaga. O início da apresentação, feita no topo do estádio, contou com 300 drones desenhando o céu de Houston.
Drones, sozinhos e brilhando
Sim, o show que está no vídeo acima teve a participação de drones. Centenas de drones sincronizados e que voaram sozinhos, com ajuda da gigante Intel.
O show faz parte de praticamente toda final de futebol americano, sempre trazendo muita pirotecnia e tecnologia ao palco. Palco este que é montado e desmontado em poucos minutos, sem atrapalhar em nada o gramado (!!!). O show deste ano foi especial para os amantes de tecnologia, já que Gaga começou cantando no teto do NRG Stadium e foi acompanhada por algo que parecia pura animação de computador.
Luzes brilhavam e dançavam, sozinhas no céu e acabaram formando a bandeira dos Estados Unidos. A surpresa é que toda esta performance não foi animação, mas sim 300 drones sincronizados, controlados de longe. Pois é, um pequeno exército de pequeninos drones.
Muito provavelmente esta é a primeira vez que você nota algo do tipo. Drones em formação e em um céu escuro, acabam dando um efeito visual semelhante ao de fogos, mas sem estouros ou pólvora.
Não foi a primeira vez
Não, este show de tecnologia não é pioneiro na história. A própria Intel fez uma apresentação, com menos câmeras, utilizando 500 drones em Sidnei, na Austrália. Antes disso, durante três semanas, 300 drones voaram na Disney e pintaram o céu da Flórida.
Cada drone tem mais ou menos um centímetro quadrado e pesa 220 gramas. Não são tão bacanas quanto os da DJI, mas fazem bem o papel de voar em grupo e o corpo evita colisões. A ideia é que você sequer note que as luzes são drones, por isso voam de noite. E são quatro bilhões de combinações de cores diferentes.
Cada drone conversa sem fios com uma central, que coordena toda a dança de longe. O mais bacana é que a tecnologia criada pela Intel consegue até mesmo adaptar o padrão de cada um dos drones, em tempo real e assim evitar algum problema.
Não foi ao vivo
Ah, um detalhe crucial: há leis que proíbem qualquer drone de voar próximo do estádio, durante o Super Bowl. Toda a parte externa foi gravada uma semana antes, com Lady Gaga utilizando o mesmo vestido, com os mesmos drones e cantando a mesma canção.
Com informações da Wired.
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