Jogador nº 1: universo de ernest cline poderá ser vivido através do metaverso. Autor de obra de ficção científica faz parceria com empresa de ia para levar história a uma realidade tangível

Jogador Nº 1: universo de Ernest Cline poderá ser vivido através do metaverso

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Autor de obra de ficção científica faz parceria com empresa de IA para levar história a uma realidade tangível

Imagine uma realidade paralela em que você pudesse adentrar sua história favorita e viver aquele universo? É basicamente essa a ideia do autor de Jogador Nº 1 (Ready Player One) junto da empresa Futureverse. O projeto ambicioso irá permitir que os fãs do filme e do livro mergulhem no mundo ficcional e possam viver a experiência toda interativa do jogo da trama, explorando os cenários e desafios dos personagens.

Em 2021, Bobby Kotick, CEO da Blizzard Entertainment, empresa de games, acreditava que o metaverso da narrativa seria o futuro e a evolução dos jogos. Curioso como isso está se tornando cada vez mais real.

A história de Jogador Nº 1

No filme do diretor Steven Spielberg, baseado no livro de Ernest Cline, chamado Jogador Nº 1 (Ready Player One), a história se passa no ano de 2045, em um mundo à beira do caos. As pessoas buscam refúgio no OASIS, um vasto universo de realidade virtual criado pelo brilhante James Halliday. Após sua morte, ele deixa toda a sua fortuna para quem encontrar um tesouro escondido dentro de seu jogo, desencadeando uma competição global. Wade Watts, o protagonista, decide participar dessa competição, iniciando uma jornada bastante arriscada e cheia de perigos através desse mundo virtual.

A história oferece uma narrativa bem verdadeira sobre o potencial e os desafios do metaverso, o que se conecta às discussões e avanços tecnológicos atuais na busca por criar e expandir ambientes virtuais interativos e bem complexos.

Atualmente, empresas como Meta (anteriormente Facebook), Microsoft, e outras gigantes de tecnologia estão investindo significativamente no desenvolvimento desses tipos de universo como o da trama de ficção. A ideia é criar espaços digitais tridimensionais onde pessoas possam interagir, trabalhar, se divertir e até mesmo realizar transações comerciais. Se tratando do que seria uma ficção científica à priori, e se tornando cada vez mais atual, a obra de Ernest Cline sempre pareceu a escolha perfeita para começar algo dentro dessa nova tecnologia de dispositivos RA e RV.

Jogador Nº 1 é a propriedade intelectual perfeita para iniciar essa jornada, pois já está inserida na cultura popular e trata de devolver o controle às mãos do usuário. Como veículo para começar isso, é a escolha perfeita.

Aaron McDonald, co-fundador do Readyverse Studios

O que é o Readyverse Studios?

Jogador nº 1: universo de ernest cline poderá ser vivido através do metaverso. Autor de obra de ficção científica faz parceria com empresa de ia para levar história a uma realidade tangível
Jogador Nº 1 no metaverso é a aposta de novo projeto de tecnologia (Imagem: Reprodução/X)

Todo esse projeto inédito vem de uma parceria do autor de Jogador Nº 1 e a Futureverse, empresa de ponta em inteligência artificial e criação de conteúdo virtual, no intuito de justamente levar a famosa história do livro para o universo do metaverso. Juntos, ambos estão estabelecendo a Readyverse Studios em conjunto com Dan Farah, produtor da adaptação cinematográfica.

Essa colaboração tem como objetivo recriar a narrativa usando as mais recentes tecnologias associadas ao moderno web3, que busca criar uma internet onde não existem tantos intermediários ou grandes empresas controlando tudo. Além de trazer a história para esse novo espaço, o estúdio também terá exclusividade nos direitos para qualquer nova propriedade intelectual criada por Ernest Cline. É uma oportunidade emocionante para expandir o universo da obra e explorar o potencial criativo do metaverso, especialmente quando já se anda comentando sobre uma possível sequência da história.

A Readyverse Studios está lançando as bases para trazer a promessa do metaverso aberto retratado no romance Jogador Nº 1 (Ready Player One) de Cline e na adaptação cinematográfica de grande sucesso em uma realidade tangível: uma experiência de metaverso aberto multi-mundo, multi-IP e interoperável para consumidores de massa.

Futureverse

O filme de Spielberg lançado em 2018, foi repleto de referências vindas não só do vasto catálogo de filmes e programas de TV da Warner Bros., mas também de diversas outras marcas e programas, bem como a cultura pop dos anos 80. É pensando nisso que os co-fundadores da Futureverse buscam possibilitar esse tipo de experiência trazida para o mundo real, ao mesmo tempo que diminuem as barreiras tecnológicas para que uma variedade maior de criadores possa construir e explorar facilmente suas próprias experiências imersivas.

Além do mais, apesar da introdução ao mundo de Jogador Nº 1, a ideia é expandir ao máximo para outros tipos de história. A abordagem do Readyverse Studios oferece uma promessa para os estúdios que desejam introduzir suas franquias de entretenimento em experiências dessa forma. Essa iniciativa não apenas proporciona aos usuários acesso à universos ficcionais, mas também visa ampliar as possibilidades para o público e manter a proteção dos direitos de propriedade intelectual.

Como irá funcionar?

Jogador nº 1: universo de ernest cline poderá ser vivido através do metaverso. Autor de obra de ficção científica faz parceria com empresa de ia para levar história a uma realidade tangível
Projeto já se encaminha para etapas finais e fica cada vez mais próximo de ser lançado (Imagem: Readyverse Studios)

Mas a grande curiosidade é sobre a parte prática do projeto e quais seriam os planos e detalhes que estariam já sendo pensados.

Segundo informações, o Readyverse Studios incluirá adereços digitais licenciados e outras propriedades intelectuais do filme, graças a um acordo estabelecido com a Warner Bros, produtora do filme. Os fundadores também estão em processo de negociação com outras marcas e estúdios de Hollywood para garantir acordos semelhantes de licenciamento.

Além disso, o projeto será impulsionado por um conjunto de ferramentas de criação de conteúdo desenvolvidas ao longo de cinco anos pela Futureverse. Essas ferramentas incluem um criador de adereços em 3D, além da criação de música e sons, alimentados por uma inteligência artificial generativa, combinando tecnologia proprietária e de código aberto.

Dois elementos-chave também têm destaque: um “passaporte digital”, contendo informações pessoais, e o ReadyPass, descrito como “o ingresso para o espetáculo”. Essas funcionalidades oferecerão aos jogadores um único login, identidade, avatar, informações de pagamento e acesso móvel aos itens digitais em todos os mundos criados usando essas ferramentas. E ainda, esses recursos permitirão a imersão em experiências além do próprio Readyverse.

Jogador nº 1: universo de ernest cline poderá ser vivido através do metaverso. Autor de obra de ficção científica faz parceria com empresa de ia para levar história a uma realidade tangível
Projeto já oferece acesso antecipado para aqueles que desejarem testar o espaço virtual (Imagem: Divulgação/Montagem)

E apesar do Readyverse Studios ainda não estar completamente pronto para ser lançado, será feito um anúncio nas próximas semanas em relação ao envolvimento dos futuros usuários, segundo Aaron McDonald, co-fundador do projeto.

Parece que através do site oficial, eles já estão oferecendo a oportunidade de acesso antecipado ao ambiente virtual para aqueles interessados em explorar o espaço. Ao se inscrever na lista com seu e-mail, eles prometem enviar atualizações sobre o progresso do projeto e informações sobre como garantir esse acesso antecipado.

Essa abordagem é comum em muitos lançamentos de novas plataformas ou ambientes virtuais, dando aos interessados a chance de estar entre os primeiros a experimentar e testar o que está por vir. Receber essas atualizações por e-mail irá permitir que os usuários estejam por dentro das novidades e saibam quando será possível explorar o Readyverse Studios antes do lançamento público.

Veja também: Meta mostra protótipo de óculos VR com recursos do Vision Pro da Apple

Fontes: Forbes, Variety

Revisado por Glauco Vital em 5/1/24.


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