Quando pensamos em tomate, a cor vermelha vem em nossa mente, não é mesmo? Bom, talvez isso mude no futuro, se depender de um novo produto que está chegando ao mercado estadunidense que conta com o miolo roxo – e que é capaz de auxiliar a saúde de pessoas com câncer.
O que é o tomate roxo
O tomate roxo possui 10 vezes mais antioxidantes do que o alimento normal, e foi desenvolvido a partir de manipulações genéticas realizadas por pesquisadores do Norfolk Plant Sciences.
A fruta alterada geneticamente conta também com genes da flor crânio-de-dragão, para aumentar a concentração de antocianinas, pigmentos vegetais que contam com benefícios para saúde como efeitos antidiabéticos, anticâncer e anti-inflamatório – e que é responsável pela cor roxa do fruto.
O tomate roxo foi testado pelos pesquisadores com ratos que estavam com câncer, e os resultados foram positivos, ajudando as cobaias a viverem 30% a mais do que o esperado pela condição de saúde.
O produto estava em desenvolvimento desde 2008, e há 13 meses estava passando por aprovação com o Departamento de Agricultura dos EUA, conseguindo o aval para sua comercialização no começo de setembro – se tornando o primeiro produto geneticamente modificado e cultivado em solo estadunidense a receber esse tipo de certificação.
A aprovação se deu pelo órgão dos EUA ter observado que a planta responsável pelo desenvolvimento do fruto não apresenta um risco maior de pestes em plantações, podendo ser cultivada junto de demais produtos no país de forma segura e sem apresentar riscos para os agricultores.
Estudo com os ratos com câncer é de 2008
O estudo responsável por mostrar que, com o consumo do tomate roxo, os ratos com câncer conseguiram viver 30% a mais do que a expectativa de vida com a condição, é de 2008 – com desde então diversos reguladores de comercialização de alimentos avaliando o produto, com o mais recente deles sendo o Departamento de Agricultura dos EUA, conforme comentamos acima.
Mas agora, com a aprovação, o plano de distribuição da Norfolk Plant Science é vender as sementes para agricultores, que então enviarão os frutos para o mercado e, com o feedback de consumo, poder começar a pensar nos próximos experimentos.
Por hora, porém, a comercialização será somente nos EUA, sem planos ou perspectiva para o resto do mundo – mas, conforme o produto for virando algo comentado na internet, quem sabe no futuro não o vejamos em feiras aqui no Brasil, não é mesmo?
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