John McAfee é provavelmente a personalidade mais pirada entre os grandes nomes da tecnologia. O cara pode até ser lunático às vezes, mas é um gênio da tecnologia, e criador do primeiro antivírus, que leva seu nome.
De ex-CEO de uma das maiores empresas de tecnologia da década de 90 à dono de um exército paramilitar em um pequeno país da América Central, McAfee se ofereceu para ajudar o FBI à desbloquear o iPhone de um terrorista após a Apple se recusar a ajudar a agência norte-americana, entenda o caso.
De início, ele havia dito que usaria Engenharia Social para debloquear o aparelho, ao ser questionado pelo site Tech Insider, mas negou posteriormente “Como diabos eu vou fazer engenharia social em um celular de um cara morto? Pense nisso“, afirmou John.
Entenda como John McAfee faria para desbloquear o iPhone
Inicialmente ele estava relutante em revelar qual método utilizaria com receio de sofrer pressões da Apple e FBI, mas detalhou um pouco do processo ao site.
Para invadir o smartphone sem ajuda da Apple é necessário fazer algumas alterações no processador A6, presente no iPhone 5c. O chip conta com um identificador único chamado de UID que ao ser combinado com o código de acesso do telefone, gera a criptografia de segurança do produto.
Dessa forma o FBI precisaria descobrir o UID para inserir em supercomputadores para gerar combinações aleatórias e desbloquear o aparelho com a boa e velha “força bruta“. Diante de quatro ou cinco trilhões de possibilidades de senhas, McAfee garante que são necessários apenas cinco minutos para um supercomputador conseguir a combinação correta.
Antes que achem que ele está falando algo surreal, o Tech Insider fez uma busca no Google e confirmou que esse método está em discussão em um fórum de discussão. John ainda diz que esse método só é possível em aparelhos equipados com o chip A6, pois o chip A7, presente no iPhone 5s é mais seguro, e ele ainda afirma que os chineses já usam esse método.
O que você acha disso tudo? O FBI deve ou não acessar os dados?
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