Segundo um estudo divulgado pela empresa de consultoria norte-americana McKinsey, apenas 25% do mundo terá a tecnologia 5G de maior velocidade até 2030.
O 5G possui várias frequências de banda, sendo três principais: a “milimeter wave”, que é a que terá presença em apenas 25% do mundo; a mid-band e a low-band.
A milimeter wave é a mais rápida, conseguindo atingir velocidades de até 2 GB por segundo em frequências de 24 a 72 GHz. Essa é a mais desafiadora de implementar, pois o alcance é limitado.
A mid-band é a que está sendo mais implementada atualmente na maior parte dos lugares, trabalhando com 2.4 a 4.2 GHz e velocidades de 100 a 400 Mbit/s. Já a low-band não é utilizada comercialmente, feito apenas para testes.
Países como China, Europa e Estados Unidos vão ter a tecnologia milimeter wave implementada, mas apenas nas cidades mais desenvolvidas e em grandes capitais.
Ainda segundo o relatório, a implementação custará entre 700 a 900 milhões de dólares nas primeiras operações para os próximos anos.
5G no Brasil e Internet das Coisas
A internet 5G tem uma velocidade de transmissão de dados até 100 vezes mais rápida que o 4G. Uma grande diferença é a baixa latência, que é o tempo de resposta entre as informações enviadas e a chegada até o destinatário, com apenas 1 milissegundo. Para efeito de comparação, a latência da internet 4G é de 10 milissegundos.
Com essa velocidade, o tempo de resposta será extremamente curto, sendo ideal para a ampliação da Internet das Coisas, como carros autônomos, equipamentos de manutenção preditiva etc.
Vale lembrar que a Claro, Ericsson e a Qualcomm foram bem sucedidas no primeiro teste utilizando o 5G na mesma banda que atualmente é usada para o 4.5G aqui no Brasil.
Os testes foram realizados pelas companhias utilizando o compartilhamento dinâmico de espectro (DSS na sigla em inglês) junto da tecnologia Ericsson Spectrum Sharing (ESS), em um protótipo de um smartphone com a tecnologia 5G.
O ESS da Ericsson viabiliza a implantação das redes 4.5G e 5G na mesma banda por intermédio de uma atualização de software. A troca entre portadores acontece em milissegundos, aumentando a eficiência de uso de espectro e, consequentemente, permite ao usuário a melhor experiência com o 5G. O primeiro ensaio utilizou o espectro da Claro, na sede da empresa, em São Paulo.
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Fonte: 4GNews
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