Certamente será uma grande surpresa para muitas pessoas, mas a falta de ética e manipulação de dados também é um mal que atinge a indústria de aplicativos. O esquema pode atingir cifras milionárias se levarmos em conta o montante gerado pelo setor. Estima-se que somado as redes de publicidade móveis, o mercado movimenta facilmente, mais de US$ 100 bilhões por ano.
Nos últimos anos, a Apple vem tentando reprimir a manipulação dos rankings da App Store através de programas anti-bot, mas uma recente imagem da rede social chinesa Weibo, sugere que o comércio está vivo e bem estruturado, utilizando inclusive iPhones reais. A foto intitulada como “trabalhadora incansável da manipulação do ranking da App Store” (tradução livre), mostra uma jovem sentada em frente a uma prateleira com cerca de 50 iPhones 5C, presos em um emaranhado de cabos.
Em alguns sites, a foto está associada a uma suposta lista de preços cobrados pelos serviços. De acordo com o portal Tech in Asia, figurar entre os 10 aplicativos gratuitos mais baixados, custa cerca de US$ 11.200 (R$ 32.132) e manter-se no top-10 sai por US$ 65 mil (R$ 186.484) por semana. A lista mostra ainda o preço mensal desses serviços.
Os valores demonstram a importância de se colocar um aplicativo entre os mais baixados da App Store. Mesmo a Apple tendo pago um valor recorde para desenvolvedores no ano passado (algo em torno de US$ 10 bilhões), a realidade é que apenas um pequeno número deles conseguem emplacar (de 800 mil aplicativos, apenas 80 arrecadaram mais de US$ 1 milhão em 2013). Por este motivo, ter um aplicativo entre os mais baixados acaba sendo uma excelente estratégia comercial.
Não há como comprovar a veracidade das fotos ou do serviço, mas o Tech in Asia afirma que fazendo uma busca rápida em sites de comércio eletrônico na China, é possível encontrar várias empresas oferecendo os mesmos serviços. Confira a postagem nesse link.
Fonte: Appy-Geek
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