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Acompanhamos desde outubro de 2022 a compra da Activision Blizzard pela Microsoft, mas, apesar das aprovações, isso ainda deve levar um tempo para ser concluído. Mesmo com um novo capítulo positivo para dona do Xbox Game Pass.
Isso porque, apesar do aval da União Europeia, ainda é necessário passar por uma aprovação dos órgãos reguladores do Reino Unido e Estados Unidos. A companhia precisa provar que não está montando um mercado desleal. Entenda os capítulos desta história e o que vem em seguida.
Microsoft ganha aval da União Europeia
A Comissão Europeia aprovou a compra da Activision Blizzard após muita discussão e acordos. Foi concluído que, apesar das preocupações sobre concorrência, os motivos não eram suficientes para bloquear a aquisição. A empresa interessada na Activision Blizzard se comprometeu a oferecer acordos de licenciamento gratuito de 10 anos para consumidores europeus e serviços de streaming de jogos em nuvem.
[Com isso], eles melhoram significativamente a condição de streaming de jogos em nuvem em comparação com a situação atual, e é por isso que os consideramos pró-competitivos [e aprovamos a compra]. Margrethe Vestager, chefe antitruste da União Europeia.
Em outras palavras: jogos da Activision Blizzard, como a franquia Crash, Call of Duty e mais, serão disponibilizados em outros serviços de streaming de jogos sem nenhum custo adicional. Isso acabaria com a exclusividade levantada no começo da compra da Activision Blizzard de que apenas o Xbox Game Pass receberia os títulos. A informação foi confirmada por Brad Smith, vice-presidente da Microsoft, via Twitter:
Como os jogos devem estar disponíveis em todas as partes do mundo, tal proposta também pode ser uma ótima forma para vencer os debates com os órgãos reguladores dos EUA e Reino Unido. Apesar disso, ainda não há uma data certa para que a compra seja finalizada.
Compra da Activision Blizzard ainda tem bloqueios
Podemos definir outubro de 2022 como o início de um sonho da empresa fundada por Bill Gates. Apesar do alto valor de US$ 70 bilhões, a compra tem bastante capítulos e não foi fechada ainda em 2023. Órgãos reguladores de diversas partes do mundo (locais em que a Microsoft atua) precisam entender que a empresa interessada não tem um plano para que as demais empresas não tenham poder competitivo.
A primeira novidade veio em dezembro de 2022, quando a Federal Trade Commission (Comissão Federal do Comércio) entrou com uma ação para barrar a compra da Activision Blizzard. A Microsoft teve que recorrer e, até agora, maio de 2023, espera uma resposta para saber se pode fazer a compra da desenvolvedora da franquia Crash.
Em abril de 2023, foi a vez do Reino Unido, por meio do UK’s Competition and Markets Authority (CMA; Autoridade de Competição e Mercado do Reino Unido, em tradução livre), barrar a compra da Activision. O órgão justificou o bloqueio ao citar que a aquisição traria problemas competitivos para o segmento de jogos, principalmente nos serviços de nuvem. Ao recorrer da decisão, a Activision Blizzard citou que investiria em novas formas de trabalho para que a compra pudesse ser aprovada.
Vamos reavaliar nossos planos de crescimento para o Reino Unido. Inovadores globais grandes e pequenos perceberão que – apesar de toda a sua retórica – o Reino Unido está claramente fechado para negócios.
Activision Blizzard sobre bloqueio do CMA
Então, para se definir como dona da Activision Blizzard , ainda é necessária a aprovação destes dois órgãos reguladores. Por mais que a notícia da União Europeia seja boa, ainda há muito o que ser resolvido. Quando você acredita que a compra será finalmente finalizada? Diga pra gente nos comentários!
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Microsoft comprou a Activision Blizzard. E agora? – ShowmeCAST #75
Com informações: Brad Smith l Engadget
Revisão do texto feita por: Pedro Bomfim (15/05/23)
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