A terceira edição do Barômetro de Engajamento de Mídia, estudo global com 9 mil consumidores em 16 mercados, mostra que a TV móvel tornou-se uma realidade no ano passado e que os brasileiros são os consumidores que mais usam dispositivos móveis (PC, smartphone ou laptop) para ver TV na América Latina. Dos entrevistados 34% mantêm o hábito no Brasil. Na Argentina, o percentual é de 25%, e, no México, 19%. O valor global para esse hábito é de 37%.
O estudo visa identificar os hábitos de consumo de vídeo dos telespectadores e dar uma compreensão dos tipos de serviços disponíveis aos consumidores e suas respectivas preferências. Os entrevistados são de: Argentina, Austrália, Brasil, China, França, Alemanha, Japão, México, Rússia, Cingapura, Coréia do Sul, Suécia, Turquia, Emirados Árabes, Reino Unido e EUA. O resultado mostra os grandes temas que estão redefinindo o ecossistema residencial e a experiência de entretenimento do consumidor, como o aumento da procura por TV móvel, TV social, serviços de casa conectada (automação residencial) e serviços em nuvem personalizados.
Os números ainda demonstram uma alta demanda para o crescimento da TV social no País, um grande nicho de oportunidades tanto para as operadoras quanto para seus anunciantes. O estudo reforça a questão de que as redes sociais mudaram a experiência de ver televisão. De acordo com o levantamento, os brasileiros gastam seis horas por dia em redes sociais, número semelhante à média global e de outros países da América Latina. Desses, 43% já usaram as mídias sociais para recomendar um programa a outra pessoa e 82% responderam que usaram a TV social em 2011, o que demonstra um aumento de 18%, na comparação com 2010. Além disso, 76% preferem usar as TVs sociais para comentar um programa.
Comparado com a Argentina, por exemplo, onde 25% dos entrevistados usam um dispositivo móvel para assistir TV, o País é considerado o de mais alto potencial para esse mercado na região. No Brasil, os laptops ainda são o meio mais utilizado para assistir TV, entre os equipamentos móveis citados na pesquisa, com quase 60% dos entrevistados. Porém, os smartphones estão gradativamente ganhando adeptos e já ocupam a segunda posição entre os mais acessados no País para assistir a seus programas preferidos de forma remota.
Ainda com foco nas novas demandas de sistemas televisivos, a pesquisa também explorou a questão da automação residencial, mercado que está em constante crescimento e que cada vez mais é conhecido pelos consumidores. O estudo mostrou que 78% dos entrevistados brasileiros estavam interessados nesse tema, acima da média mundial (66%). Mas 37% disseram que precisariam ser convencidos do valor de um serviço antes de pagar por ele. No Brasil, a preocupação é quando o assunto é pagar a mais por algo. A pesquisa indica que a popularização desses serviços é necessária para que o consumidor os encare como desejo de consumo.
A pesquisa ainda mostra que os serviços de nuvem também começaram a se popularizar mais entre os consumidores, em evidência principalmente no mercado de dispositivos móveis. Pesquisas de mercado projetam que as receitas desse mercado alcançarão US$ 6,5 bilhões até 2016.
Os resultados do estudo reafirmaram essa projeção de crescimento, principalmente no Brasil, onde 75% dos consumidores têm interesse em um serviço que permita acesso aos seus dados pessoais (tais como vídeos, fotos e outras informações) em qualquer dispositivo, de qualquer lugar. Esse crescimento, ainda segundo a pesquisa, será impulsionado por serviços de vídeo e música. Do total, 64% tiveram de apagar os dados antigos de seus aparelhos, porque estavam fora do espaço de armazenamento.
Fonte: Barômetro de Engajamento de Mídia – Motorola Mobility.
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