A PayPal Holdings fez uma oferta bilionária para comprar a rede social Pinterest. Segundo informações divulgadas pela agência Reuters, a gigante de pagamentos ofereceu US$ 45 bilhões pela plataforma de imagens. Se concretizada, esta se tornará a maior aquisição de uma empresa de mídias sociais, ultrapassando a compra de US$ 26,2 bilhões do LinkedIn pela Microsoft, acontecida no ano de 2016.
A possível negociação chega em um momento conturbado para o Pinterest. A empresa anunciou, na semana passada, que o cofundador Evan Sharp, responsável por supervisionar as equipes de design e produto, está deixando o cargo. A rede social também está enfrentando uma série de acusações de discriminação contra funcionárias.
Os boatos envolvendo a compra pelo PayPal fez com que o preço das ações do Pinterest subisse 13% na quarta-feira (20), elevando o valor da empresa para US$ 40 bilhões. Já as ações do PayPal caíram quase 5%. A empresa tem uma capitalização de mercado de US$ 303 bilhões.
Mudança de cenário impulsionou plataforma
Lançado oficialmente em 2010 por Ben Silbermann, o Pinterest é uma rede social de compartilhamento de fotos que permite que os usuários “fixem” postagens, como receitas de culinárias ou ideias de decoração e tatuagens. É possível organizar essas imagens em pastas e compartilhá-las com outras pessoas. Atualmente, a plataforma tem a sua receita proveniente de anúncios de empresas que anunciam seus serviços por meio de postagens promovidas.
Nos últimos anos, a plataforma passou a ser utilizada por diversos profissionais, como designers, arquitetos, confeiteiros e decoradores, principalmente após a chegada da pandemia de coronavírus. O cenário permitiu que o Pinterest se transformasse em verdadeiro canal de social commerce, onde o conteúdo gerado pode ser convertido facilmente em vendas.
O Brasil está hoje entre os dez maiores mercados e, por esse motivo, empresas nacionais como O Boticário, Eudora, Itaú e Bauducco fecharam parceiras com a plataforma recentemente. Ainda no país, outras marcas também se renderam ao Pinterest, a exemplo da Samsung, Mobly e Westwing.
Se confirmada a compra, o PayPal teria um enorme mercado à sua disposição, aproveitando os 380 milhões de usuários ativos da rede social e todo o potencial de vendas que ela hoje oferece. Apesar dos rumores, nenhuma das duas empresas se pronunciou sobre o assunto até o momento.
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Fonte: Reuters
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