Empresas fabricarem seus próprios chips não é algo novo, e isso acontece basicamente por dois motivos. O primeiro deles é a possibilidade de customizar a sua configuração, dando mais controle à empresa na hora de segmentar seus produtos. Em segundo lugar, elimina a dependência de terceiros. Qualcomm e MediaTek, por exemplo, estão presentes em grande parte dos smartphones e tablets do mercado, mesmo que não fabriquem aparelhos.
À exemplo da Samsung, a Xiaomi passará a fabricar chips para seus próprios smartphones. O foco, porém, serão os modelos de entrada, território que competirá com a MediaTek. Ele já tem nome: Meri, e teve alguns detalhes vazados. Ele terá suporte a 64 bits, o que significa que usará algum Cortex come esse suporte (como A35 e A53) e apareceu com a GPU Mali-T860, uma das mais recentes da empresa.
E o desempenho?
Não há detalhes da quantidade de núcleos, frequência de operação e memória RAM. Mas, em termos numéricos, o Meri se compara aos chips tops de linha de alguns anos atrás. O que não surpreende, considerando a velocidade com que os SoCs evoluem. Se a Xiaomi quiser realmente manter o Meri barato, provavelmente usará um processo de fabricação mais antigo, como 20 ou 28 nanômetros.
Os primeiros modelos equipados com o Meri estão cotados para aparecer no primeiro trimestre de 2017. Essa novidade da Xiaomi tem bastante a ver com a estratégia de vendas da empresa, que conta com um portfólio de produtos de qualidade com altíssimo custo-benefício. Conforme mais detalhes sobre ele aparecerem, deixaremos vocês atualizados.
Fonte: GizmoChina
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