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Três meses após ter sido lançada nos EUA e Canadá, o Google Bard, inteligência artificial do Google que gera conteúdos conforme a digitação de comandos de textos, finalmente pode ser utilizado por brasileiros. Além de disponibilidade em terras tupiniquins, foram anunciadas seis novidades para deixar nosso dia a dia ainda mais dinâmico. Confira agora mesmo!
Brasil já pode usar o Google Bard
Lançado durante a onda de inteligências artificiais que incluem o ChatGPT e Bing com AI, o Bard tem um uso semelhante ao de seus concorrentes: basta digitar um comando de texto informando sua necessidade e o assistente pessoal fará uma busca na internet para que a melhor resposta seja enviada em alguns segundos.
Usar o Bard em português é bem simples, basta acessar o endereço oficial da ferramenta: bard.google.com.
Em seguida, será apenas solicitado que você faça login com sua conta do Google. Feito isso, comece a digitar os comandos de texto para receber as respostas diretamente na tela. A empresa espera que, agora que sua ferramenta está disponível no Brasil e mais 27 países da União Europeia, ela possa ser utilizada por mais pessoas além do público do mercado de tecnologia.
O Bard não é uma ferramenta que será usada apenas por profissionais de tecnologia. Queremos que todas as pessoas usem a ferramenta. Inclusive, é possível pedir para que o Bard escreva um pedido de desculpas para seu parceiro após esquecer a noite de jantar.
Bruno Pôsssas, Vice-presidente global de Engenharia para Busca do Google
E realmente há muitas formas de uso: você pode por exemplo pedir para que o Google Bard faça um roteiro de viagens completo conforme os dias que ficará na cidade ou país que for visitar, solicitar o resumo de um assunto e muito mais. A empresa convida brasileiros a testar e usar a novidade em seu dia a dia para que diversas tarefas sejam simplificadas.
Além de entender comandos e enviar respostas em português do Brasil, o Google Bard também ganhou suporte para mais 40 idiomas, incluindo árabe, chinês, alemão, hindi e espanhol. O uso pode ser feito via computador ou smartphone e você pode fazer o teste agora mesmo.
As novidades da AI do Google
No total, foram anunciadas seis novidades que podem deixar as inteligência artificiais da OpenAI e Microsoft para trás em algum momento. Veja cada uma delas.
Histórico de conversas
O login com sua conta do Gmail tem ao menos uma explicação: todas as conversas que tiver com o Google Bard poderão ser acessadas em um segundo momento, assim como você também poderá retomar algo que não foi finalizado. O histórico de conversas estará liberado para todos os usuários e será bastante útil para quem solicita roteiros de viagens ou conteúdos mais extensos.
Assim que digitar o primeiro comando de texto para receber respostas, um ícone de fixar as conversas aparecerá na tela. Além disso, será possível renomear cada papo que teve com o Bard para sua conta ficar organizada.
O recurso de histórico de conversas funciona com mais de 40 idiomas, contando com o português do Brasil.
Leitura de conteúdos em voz alta
Você é uma pessoa que prefere ouvir em vez ler alguma coisa? O Google Bard em português possui suporte para falar tudo o que é escrito por ele mesmo. A mesma voz do Google Assistente e Google Tradutor agora está implementada à inteligência artificial generativa.
A empresa lembra que este novo recurso, que estará disponível em 40 idiomas (incluindo português do Brasil), pode ser utilizado tanto para ouvir um texto quanto para confirmar a pronúncia de uma palavra que você nunca viu antes. Para que o Google Bard comece a falar, basta clicar no ícone do alto-falante no canto superior direito da tela.
Exportação de código Python para o Replit
Um uso bastante interessante de AIs generativas é que profissionais de tecnologia da informação estão usando o conhecimento dos modelos de linguagem para simplificar o trabalho de escrita manual dos códigos. O Bard faz isso desde seu lançamento, mas antes era necessário copiar o conteúdo criado e enviar para o ambiente de desenvolvimento.
Mas isso muda como novo botão de Compartilhar para Replit. Assim que perceber que códigos Python foram solicitados pelo usuário, a IA do Google exibirá a ferramenta para que tudo seja mandado diretamente para o local em que os códigos devem ser alocados.
Compartilhamento de conteúdo
Outra forma de enviar tudo o que for criado pelo Bard para outros lugares é por meio do botão de compartilhar, que também estreia hoje (13). De uma forma simplificada, basta apertar esta ferramenta para que uma tela de envio para mais sites seja exibida logo em seguida.
A novidade chega para evitar aquele processo de copiar e colar que muitas pessoas fazem no ChatGPT e Bing com AI. Nos resta ver como isso funcionará na prática, mas com certeza a ideia do Google deixa o uso mais fácil e prático.
Modificação de respostas
Os conteúdos enviados pela ferramenta podem ter uma mudança no tom conforme sua necessidade. Será possível solicitar que textos sejam enviados em cinco formas diferentes: simples, longo, curto, profissional ou casual.
Como ainda está em testes este recurso estará liberado, neste primeiro momento, apenas em inglês. A empresa confirma que “em breve”, ele funcionará com mais idiomas. Mas quem mora no Brasil conseguirá usá-lo em inglês, caso deseje.
Integração com Google Lens
Os usuários do Bard poderão enviar fotos para a inteligência artificial e receber dicas de legendas inspiradoras ou para complementar o pedido para o recebimento de uma resposta mais completa.
A funcionalidade foi anunciada durante o Google I/O 2023 e chega à inteligência artificial após cerca de dois meses. Este é outro recurso que por ora funciona apenas em inglês, mas brasileiros podem fazer o uso tranquilamente. O suporte para o português e mais idiomas foi confirmado, e deve chegar “em breve”.
Ainda em testes
O evento de hoje foi bem sucinto em citar que apesar de agora funcionar nos EUA, Canadá, Brasil e mais 27 países da União Europeia, o Google Bard é uma ferramenta em experimento. A empresa está muito preocupada em como as pessoas podem usar sua inteligência artificial e, diariamente, faz testes com revisores humanos para conferir se tudo está dentro do que foi estabelecido.
O Brasil também conta com revisores para a checagem do que for enviado aos usuários e outra informação interessante é que o chefe de design global do Bard é o brasileiro Paulo Melchiori.
Questionado sobre qual a fonte de informação do Bard, a porta-voz do Google ressalta que a inteligência artificial bebe das informações públicas disponíveis na internet. Há um trabalho de muito cuidado sobre tudo o que é enviado e, caso queira ter acesso às fontes utilizadas para a criação dos textos, o usuário pode solicitar isso para a inteligência artificial.
Você usará o Bard em seu dia a dia? Diga pra gente nos comentários!
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