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App Uber é proibido na capital da Índia após caso de estupro

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O aplicativo Uber foi proibido em Nova Délhi, capital da Índia, após um motorista estuprar uma passageira.
A empresa não teria analisado os antecedentes criminais do motorista, já acusado de estupro em 2011 / imagem: shutterstock
A empresa não teria analisado os antecedentes criminais do motorista, já acusado de estupro em 2011 / Imagem: Shutterstock

O governo de Nova Délhi proibiu nesta segunda-feira a empresa de transporte Uber de operar na capital indiana depois que um de seus motoristas foi detido, acusado de estuprar uma passageira.

“O Departamento de Transportes proibiu todas as atividades de serviços de transporte uber.com com efeito imediato”, afirma um comunicado oficial.

O ataque teria acontecido na sexta-feira e o motorista foi detido no domingo no estado de Uttar Pradesh, norte da Índia, para onde fugiu, informou a polícia.

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O Uber foi desenvolvido por uma startup americana do setor de transportes. O aplicativo oferece um serviço de carona remunerada, com a diferença que para ser um motorista do Uber, basta cadastrar-se, fato que gera preocupação entre sindicatos e empresas do setor.

Os passageiros pagam um valor pena bandeirada e depois um complemento por tempo ou quilômetro rodado, bem semelhante aos táxis convencionais.

Segundo a imprensa, os responsáveis pelo aplicativo não examinaram os antecedentes penais do motorista, de 32 anos, que em 2011 foi acusado de estupro, apesar de ter sido inocentado um ano depois.

“O que aconteceu este fim de semana é Nova Délhi é horrível. Toda nossa equipe está ao lado da vítima deste crime desprezível”, afirma um comunicado da Uber.

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