Índice
O Showmetech TRIO é um compilado com as notícias mais interessantes da semana.
Hoje falaremos sobre a saída em massa de diversos executivos da OpenAI, em razão das ações mais recentes de Sam Altman, para torná-la uma empresa tradicional, com fins lucrativos (e com imensas bonificações para o CEO). Também explicaremos sobre a chegada dos novos iPhones 16 no Brasil, com preços, detalhes e promoções em lojas e operadoras.
E mostraremos o Meta Orion, novo óculos AR da Meta que chocou o mundo com seus hologramas na semana passada.
Implosão na OpenAI
Em novembro de 2023, Sam Altman foi demitido da OpenAI de forma inesperada. O comunicado oficial da empresa sobre o assunto, à época, indicou que o Conselho optou pela demissão do CEO por quebra de confiança.
Rumores, também da época, alegavam que Sam agia sem transparência com o Conselho e com falta de cautela, com o propósito de desenvolver uma “inteligência artificial geral”, ou AGI, no termo em inglês, nome dado à inteligência artificial que conseguir um nível de cognição igual ou superior ao dos humanos.
Na época, apesar de não ter sido confirmado o motivo da demissão, a tentativa foi frustrada e o CEO retornou ao conselho, reformulando-o em seguida.
Agora, quase um ano após esta grande mudança, a OpenAI está passando por uma nova reformulação, chefiada por Altman, que a está fazendo deixar de ser um centro de estudo sobre inteligência artificial sem fins lucrativos, para se tornar uma empresa tradicional, focada no lucro e com fartas bonificações ao CEO.
Tais mudanças estão fazendo com que diversos líderes estejam de saída da empresa. No dia 25 de setembro, Mira Murati, diretora de tecnologia da empresa, decidiu sair da OpenAI com a justificativa de que “precisava criar tempo e fazer suas próprias explorações”.
Outros dois grandes que estão se desligando da OpenAI são Bob McGrew, responsável pela divisão de pesquisa, e Barret Zoph, que liderava a equipe de novos modelos de IA. No mesmo mês em que tirou licença, outro co-fundador, e líder-chave, John Schulman, saiu para trabalhar na Anthropic.
Com isso, além de Altman, o único membro restante do conselho da OpenAI é Greg Brockman, que chegou a apoiar Sam quando o mesmo foi demitido, em 2023. Porém, Brockman está em licença pessoal desde agosto e não deve retornar até o ano que vem.
Troca de definição na OpenAI
A OpenAI começou como uma organização sem fins lucrativos, com uma subsidiária lucrativa para levantar fundos, mas seu modelo “com fins lucrativos gerido por uma organização sem fins lucrativos” tornou-se uma desvantagem em comparação com competidores como Google e Meta.
Para solucionar a questão, no começo de setembro, Altman confirmou aos funcionários da OpenAI que a companhia se tornaria uma corporação com fins lucrativos de benefício público, a partir de 2025, o que pode significar que a organização sem fins lucrativos perderá o controle.
Na teoria, além de buscar lucro, a OpenAI assumiria o compromisso de gerar impacto social e ambiental positivo. Empresas como essa também equilibram interesses financeiros com benefícios para a sociedade e o meio ambiente.Um exemplo de corporação de benefício público é a Anthropic, concorrente da OpenAI, que recebeu investimentos da Amazon.
A grande mudança na definição da OpenAI coloca os profissionais ainda restantes em um novo propósito de trabalho, que não mais visa exclusivamente o “bem da humanidade”, como anteriormente proposto, mas também a geração de lucro.
Fica então incerto o peso das “questões e práticas de segurança para evitar a perda de controle das inteligências artificiais” desenvolvidas pela empresa.
Ao mesmo tempo, com o novo posicionamento, OpenAI agora está próxima de uma avaliação de 150 bilhões de dólares. E, recentemente, ela mostrou ao mundo seu novo modelo de linguagem o, o1, que consegue “raciocinar como um ser humano” e resolver melhor problemas matemáticos.
Altman está de olho em seus concorrentes e tem feito de tudo para colocar novidades no mercado antes de todos. Vamos acompanhar de perto o que a OpenAI irá se tornar.
iPhone 16 no Brasil
A Apple anunciou os novos iPhones 16 no começo de setembro e, no dia 24 do mesmo mês, a pré-venda no Brasil foi iniciada. Quem esperava os modelos por aqui teve apenas três dias para fazer o pedido, pois os envios para a casa dos compradores começaram no dia 27 de setembro. Os preços oficiais pela Apple são:
iPhone 16
- 128 GB: R$ 7.799
- 256 GB: R$ 8.599
- 512 GB: 10.099
iPhone 16 Plus
- 128 GB: R$ 9.499
- 256 GB: R$ 10.299
- 512 GB: R$ 11.799
iPhone 16 Pro
- 128 GB: R$ 10.499
- 256 GB: R$ 11.299
- 512 GB: 12.799
- 1 TB: R$ 14.299
iPhone 16 Pro Max
1 TB: R$ 15.499
256 GB: R$ 12.499
512 GB: R$ 13.999
Promoções especiais
Quem quer pagar menos na compra de qualquer um dos novos iPhones 16 pode aproveitar promoções especiais, justamente focadas na compra de novos smartphones.
A Claro está oferecendo 2 mil reais de desconto para quem fizer a compra de qualquer uma das variantes. Isso permite que o iPhone 16 Pro Max, de 512 GB, seja comprado por R$ 11.989, com parcelamento de até 21 vezes. Todas as pessoas que comprarem um dos iPhone 16 na promoção da Claro também assinam o plano 23GB, que oferece internet para todo um mês, por apenas R$ 54,90.
Clientes da TIM podem comprar o iPhone 16 Pro Max de 512 GB de armazenamento por R$ 10.799,00 e ainda passar a ser assinante do plano Tim Black, com Apple One incluso e 100 GB de internet para usar por mês.
Já falando sobre a Vivo, é possível fazer a compra do iPhone 16 tradicional de 256 GB por R$ 6.354 no plano Vivo Total Família. Ou, se preferir, também é possível comprar o iPhone 16 Pro de 256 GB por R$ 8.799, dentro do mesmo plano, que oferece até 180 GB de internet para até duas linhas.
A operadora também está oferecendo até R$ 400 para quem entregar seu celular antigo, contanto que esteja em bom estado e em funcionamento, por meio do programa Vivo Renova.
E caso você seja cliente, migrar ou fazer a contratação do pós-pago ou Controle e tiver um iPhone, pode ganhar ainda mais desconto. A empresa cita que um iPhone 15 Pro Max de 256GB pode proporcionar um desconto de até R$ 3 mil na compra do iPhone 16 Pro Max de 256 GB, com o preço saindo de R$ 9.619 por R$ 6.619.
Já contamos todos os detalhes dos novos iPhone 16 em uma matéria especial, não deixe de conferir.
Novos óculos AR da Meta
Na última semana, tivemos o Meta Connect, que além de apresentar oficialmente o Quest 3S e novidades de IA para o Facebook e Ray-Ban Meta, também mostrou os primeiros detalhes do Meta Orion, um protótipo de óculos AR que exibe hologramas.
O desenvolvimento tem sido feito há 10 anos e o grande desafio, segundo comunicado de imprensa da Meta, foi criar um aparelho “sem fios e pesando menos de 100 gramas”.
A ideia é que ele seja um verdadeiro assistente pessoal em diversas tarefas: ao realizar videochamadas, na hora de cozinhar, jogar e até mesmo para trabalhar.
Para isso dar certo, há sete lentes espalhadas pelo aparelho, além dele ter uma estrutura de liga de magnésio, que a Meta explica ser mais leve e permitir um bom gerenciamento de calor.
Ele conseguirá reproduzir telas dentro do campo de visão de 70 graus do usuário, tudo em 3D, por meio de projetores Micro LED dentro da armação, que projetam gráficos na frente dos seus olhos por meio de guias de onda nas lentes.
Os alto-falantes e bateria ficam localizados nas pontas das hastes do dispositivo, semelhante ao que vimos no Ray-Ban Meta.
O que o Meta Horizon pode fazer?
A Meta planeja permitir que avatares apareçam em videochamadas por hologramas sobrepostos ao mundo real. Jogos em realidade aumentada estarão disponíveis, mas o aparelho não terá o Meta Horizon OS, o sistema operacional dos óculos Meta Quest.
Pessoas usando os óculos Orion poderão jogar pingue-pongue com as mãos. Também será possível abrir múltiplos aplicativos simultaneamente, para quem quiser trabalhar com o dispositivo. E enquanto trabalha, o usuário poderá fazer videochamadas ao mesmo tempo.
Com o apoio das câmeras com visão computacional, o Meta AI poderá sugerir receitas com base nos ingredientes na frente do usuário.
Durante o evento, uma receita foi sugerida em menos 30 segundos, sendo informado não apenas o passo a passo, mas também o tempo necessário para tudo estar finalizado. Incrível, né?
Por fim, um modo cinema permitirá assistir conteúdos de serviços de streaming pelas lentes, para que isso seja feito mesmo que outra pessoa esteja no ambiente.
Acessórios complementares
O primeiro acessório do Meta Orion é uma pulseira com “interface neural”, para interpretar sinais do seu cérebro. O dispositivo será lançado com uma pulseira EMG, sigla para eletromiografia que rastreia os movimentos dos dedos, através da ativação elétrica dos músculos.
A pulseira permite deslizar, clicar e rolar com o braço relaxado, enquanto a “interface neural” interpreta sinais cerebrais, evitando gestos bruscos. O Meta AI reconhece comandos de voz e as câmeras rastreiam mãos e olhos para melhorar a visualização de hologramas 3D. Um gesto de pinça tira fotos, e a IA aprimorará a experiência com o tempo.
Além da pulseira, a Meta venderá o óculos com um disco de computação sem fio para o Orion, que também funciona como uma central de controle. Será necessário manter este disco de computação por até 3 metros para fazer o uso de todas as funcionalidades do óculos Orion. Como este:
Os óculos holográficos Orion da Meta ainda não têm data de lançamento ou preço. A empresa ainda trabalha para torná-los mais leves e confortáveis, mas um kit de desenvolvimento de aplicativos será disponibilizado em breve.
O que achou de nosso Showmetech TRIO desta semana? Diga pra gente nos comentários! E aproveite para assistir ao vídeo em nosso canal no YouTube:
Veja também
Com informações: The Verge (1 e 2) l Apple l Meta
Descubra mais sobre Showmetech
Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.