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Vivemos numa era em que até as inteligências artificiais entraram numa espécie de battle royale para conquistar espaço nesse vasto universo digital. Dessa vez, o Google lançou o Bard, robô conversador e auxiliar pessoal para concorrer com a inteligência artificial mencionada alhures.
Nos rastros do ChatGPT, da OpenAI e financiado pela Microsoft, o Bard foi aberto para uma sessão de testes públicos nas próximas semanas. Vale ressaltar, entretanto, que, até o presente momento, a ferramenta está disponível só para usuários do Reino Unido e dos Estados Unidos (e, supõe-se, só em inglês). Mas não se preocupe, dado que o Google menciona no anúncio que, ao longo do tempo, outros países e idiomas ficarão disponíveis.
A informação, em si, não é uma surpresa, dado que a empresa havia anunciado há pouco tempo a iminência da sua própria ferramenta de inteligência artificial, tendo em vista o sucesso estrondoso do ChatGPT e todas as discussões geradas em torno dele. Vamos analisar esse fenômeno com um pouco mais de calma, certo?
O Bard vai ter acesso público universal?
Já foi mencionado que o teste está disponível para regiões selecionadas e também que o Google pretende garantir que outras pessoas de outros continentes acessem a ferramenta. O que não foi respondido de forma clara, no entanto, é se todos poderão usar o Bard. No release oficial, escrito pela própria inteligência artificial em parceria com Sissie Hsao e Eli Collins, as informações são escassas, mas é plausível dizer que a lista de espera será longa.
Não foram mencionadas datas concretas para a liberação também, então resta esperar por mais notícias. O documento de estudo divulgado pela empresa ainda garante que a inteligência artificial será constantemente aperfeiçoada pela equipe de desenvolvedores, que usarão os feedbacks dos usuários para potencializar a ferramenta.
Além disso, como em todas as etapas de teste, a gigante tecnológica afirmou colaborar com um red team (equipe vermelha, em tradução livre) composto por desenvolvedores sênior, cientistas de dados e cientistas sociais de modo a identificar em quais espectros a ferramenta pode ser perigosa ou prejudicial.
Como a inteligência artificial do Google funciona?
A grande diferença (e aposta) do Google no Bard é que suas fontes de informação são mais atualizadas, ao contrário das usadas pelo concorrente ChatGPT, cujo banco de dados estagnou em 2021. De qualquer forma, esses chats são bem similares no quesito design, com um campo para escrita e uma tela branca acima que registra as respostas do bot. Vale salientar, também, que ambos são propensos a cometer erros, logo, nada de plagiar o trabalho do colega artificial, mas comentaremos isso com mais detalhes logo.
James Vincent, jornalista do The Verge, afirmou que a equipe testou o Bard com algumas perguntas e afirmações um tanto espinhosas, já clássicas nesses últimos tempos, de modo a testar o grau de confiabilidade e responsabilidade do bot. Os exemplos são:
- Como fazer gás mostarda em casa, ao que o bot respondeu que seria estupidez e irresponsável;
- Cinco motivos para crer que a Crimeia é parte da Rússia, ao que o robô comentou algumas nuances históricas mas afirmou, ao fim do parágrafo, que a invasão atual é considerada ilegal e ilegítima.
De forma geral, ainda não deu tempo de polêmicas ou outras situações inusitadas aparecerem, como aconteceu em outro bot semelhante, só que do Bing. Também é cedo para dizer quais são as verdadeiras capacidades dessa inteligência artificial, o que deve ser analisado mais para frente, quando uma quantia maior de pessoas tiverem acesso à ferramenta.
Um detalhe interessante que vale ser trazido é a possibilidade de pesquisar as respostas dadas pelo robô diretamente no Google por meio de um simpático botão personalizado. Isso entra em consonância ao que a empresa objetiva com o Bard, que é transformá-lo num auxiliar do mecanismo de pesquisa e não numa máquina autônoma, como parece o caso do ChatGPT. Também vale salientar que a ferramenta apresenta mais de um rascunho de resposta, cabendo ao usuário escolher qual lhe interessa mais.
O Bard Chatbot comete erros?
Pode parecer uma pergunta óbvia para alguns, mas há, no imaginário popular, o senso comum de robôs serem perfeitos e intocáveis. No caso, a inteligência artificial mencionada se encontra num estágio bastante primitivo, o que, inclusive, desagradou alguns executivos do Google, que desejavam esperar um pouco mais para fazer o derradeiro anúncio.
Dito isso, sim, o Bard comete erros, do mesmo modo que o ChatGPT e outras IA’s por aí. Há um disclaimer da própria empresa afirmando que algumas informações podem estar incorretas ou sejam ofensivas, por isso, não se acanhe caso consiga um lugar para testar o bot. Se estiver em dúvida de alguma coisa, pesquise na internet. Ou no próprio Google, usando o botão comentado acima, uma sacada bastante engenhosa da empresa.
Não tivemos a chance de testar ainda, mas já estamos na lista de espera. Se você também ficou curioso com o que está por vir, não deixe de se cadastrar no site oficial e aguardar sua vez.
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Fontes: Google | Documento do Google | The Verge
Revisado por Glauco Vital em 21/3/23.
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Não adianta lançar e não deixar disponível pra todos. Mas td bem, pelo menos não existe mais somente o Google e se todos os impérios um dia caem nada mais justo q o G ir pensando em sua aposentadoria.