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A pandemia da COVID-19 não apenas mudou o comportamento da sociedade, mas também está transformando o cenário tecnológico global. Pensando nisso, Ryan Patel, colunista da CNN e Diretor da Drucker School of Management realizou um bate-papo com especialistas em tecnologia na HP Innovation Summit. Durante o evento foram abordados diferentes temas que são de suma importância para entender como as inovações vão transformar o cenário mundial que foi modificado tão abruptamente por causa da pandemia.
Mudanças de paradigmas no trabalho
Diante da diminuição da segurança no trabalho causada pela pandemia, um estudo da HP identificou uma nova tendência na ascensão do “Funcionário com autonomia” — trabalhadores de escritório que estão se reciclando com as habilidades necessárias para ter sucesso além de suas funções atuais e para o futuro do trabalho.
O estudo foi realizado através de uma pesquisa online com 6.000 funcionários de escritório nos Estados Unidos, Reino Unido, Espanha, Alemanha, França e Itália. Os dados foram coletados entre 24 de julho de 2020 e 5 de agosto de 2020.
Mais de 40% destes funcionários estão fazendo isso por meio de programas online, como o HP LIFE — um programa de treinamento de habilidades gratuito para empreendedores, proprietários de empresas e alunos em todo o mundo — que teve um crescimento impressionante de 282% nas inscrições em comparação com o mesmo período em 2019.
Com 35% dos funcionários pesquisados mais propensos a iniciar suas próprias empresas com as novas habilidades que adquiriram, a pesquisa da HP também examinou quais ações os empregadores devem tomar para garantir que estão fornecendo aos funcionários o suporte, equipamento, treinamento e flexibilidade necessários para atrair e reter talento. Tracy Keogh, diretora de recursos humanos da HP e co-presidente da força-tarefa do Fórum Econômico Mundial para o Futuro do Trabalho comenta sobre os resultados desse estudo:
“Os últimos meses aceleraram o futuro do trabalho. Todos foram afetados — desde as organizações mais poderosas do mundo a pequenas empresas e indivíduos […] É mais importante do que nunca não apenas investir em tecnologia de ponta, mas também nas habilidades de nossa força de trabalho. A força e a agilidade de nosso pessoal serão o que continuará a nos impulsionar.”
No entanto, outro estudo revelou que essas tendências não são exclusivas dos Estados Unidos e da Europa. Outro relatório encomendado pela HP no início deste ano descobriu que as pequenas e médias empresas na Ásia também percebem a importância de inovar a maneira como as pessoas trabalham e de investir em habilidades digitais para manter o crescimento pós-COVID.
Soluções para a área da saúde no HP Innovation Summit
O HP Innovation Summit também promoveu conversas sobre as novas soluções de impressão para o setor de saúde criadas e lançadas pela empresa. Com base em percepções profundas do cliente e desenvolvido em conjunto com fornecedores, associações e parceiros de saúde, as soluções de impressão HP Healthcare abordam as questões mais urgentes enfrentadas pelo setor de saúde hoje, incluindo bem-estar e segurança do paciente, coordenação de cuidados, mobilidade, privacidade e segurança.
Daniel Colling, gerente global do setor de Soluções e Práticas Industriais para a Saúde da HP, comentou sobre as novidades dessa área:
“À medida que nossos sistemas de saúde continuam a lutar contra a crise contínua do COVID-19 e se preparam para uma segunda onda colidindo com a gripe neste outono, os problemas de segurança do paciente e esgotamento clínico se intensificaram […] Com este novo portfólio, estamos reinventando a tecnologia de saúde para colocar as necessidades do médico, do clínico e do paciente antes de qualquer coisa.”
Exemplos de novos produtos do portfólio da HP voltados para a área da saúde são, por exemplo, os novos teclados e painéis de controle habilitados para toque do Healthcare Edition da HP, projetados para serem desinfetados regularmente. Eles são capazes de resistir até 10.000 lenços germicidas padrão da indústria, ajudando a reduzir o risco de infecções associadas a cuidados de saúde (HAIs) e transmissão de patógenos virais.
A HP melhorou ainda mais os recursos de desinfecção de áreas de alto toque da impressora com tampas/cortinas removíveis que podem ser esterilizadas diariamente com temperaturas de até 134 ºC. A HP também está colaborando com a Clorox Healthcare para oferecer um guia detalhando as práticas recomendadas de prevenção de infecções e outras ferramentas educacionais.
Estudos mostram que as tecnologias comumente usadas, como impressoras e dispositivos móveis, costumam estar altamente contaminadas com bactérias patogênicas e patógenos virais. A maioria dos dispositivos de TI e IoT não foi projetada para ser limpa regularmente por lenços desinfetantes de padrão hospitalar. O uso repetitivo demonstrou danificar a integridade do plástico e, em última análise, o próprio dispositivo.
Dessa forma, para minimizar o contato com pontos comuns de transmissão, o programa Global Managed Print Services (MPS) exclusivo da HP com a Zebra Technologies fornece o aplicativo móvel HP Advance no computador portátil de toque TC52-HC da Zebra para permitir que os profissionais de saúde minimizem o contato com pontos comuns de transmissão de infecção no local de atendimento. Os usuários podem ir até qualquer HP Healthcare Edition MFP, autenticar com o computador móvel TC52-HC e liberar documentos de pacientes críticos sem ter que tocar no dispositivo.
Dispositivos móveis e de IoT de pacientes e funcionários da saúda utilizam um espectro de rádio muito congestionado que pode interferir por meio de interferência eletromagnética (EMI) com dispositivos médicos que salvam vidas. Pensando nisso, o novo portfólio de soluções de saúde da HP de dispositivos portáteis IoT e dispositivos de impressão IoT são certificados pela EN/IEC 60601-1-2 para segurança EMI.12
Essa certificação garante que esses dispositivos possam ser usados no paciente e áreas compartilhadas do paciente sem risco de EMI para pacientes sensíveis e equipamentos médicos circundantes.
Os erros de identificação do paciente são comuns e podem levar a eventos sérios que prejudicam não apenas a saúde do paciente, mas também a situação clínica da unidade de saúde onde tal erro ocorreu. Juntas, as soluções HP e Zebra prometem capacitar os médicos a gerenciar melhor a identificação positiva do paciente por meio de pulseiras coloridas de identificação de paciente, etiquetas de rastreáveis impressas sob demanda com serviços de localização de identificação por radiofrequência (RFID).
Além disso, as multifuncionais HP Healthcare Edition incluem o aplicativo HP Workpath Biscom for Healthcare totalmente integrado. Isso permite que toda a equipe clínica transmita e receba digitalmente informações do paciente e imagens coloridas de alta resolução como ressonâncias magnéticas ou dados de entrada diretamente no sistema de registro médico eletrônico (EMR) diretamente de um aplicativo na impressora. Dessa forma, os médicos podem tomar decisões críticas oportunas para melhorar a experiência dos pacientes e de toda a equipe de cuidados.
No entanto, segurança aos sistemas também é uma preocupação importante na área da saúde. Para ajudar as organizações de saúde a se defenderem contra ameaças emergentes, a HP fornece os PCs e soluções de impressão mais seguros do mundo para proteger a privacidade do paciente e informações confidenciais.
O novo portfólio de saúde também oferece serviços básicos de nuvem de impressão fornecidos por meio de um serviço, HP Print Security Advisory Services e HP Security Manager, que fornece proteção de dados do paciente para todos os dispositivos HP, com a proteção adicional de PrintSecure em impressoras de pulseira Zebra.
O poder dos microfluídos
O caminho de volta à normalidade — depois do sustos global causado pela pandemia do COVID-19 — não será fácil, mas vai começar com testes rápidos, econômicos e generalizados que podem ser usados para examinar as pessoas que voltam ao trabalho para garantir que ninguém seja infectado. É fundamental testar o vírus ativo para determinar quem está doente e os anticorpos resultantes para identificar quem teve o vírus e é potencialmente imune.
De acordo com pesquisa do Safra Center de Harvard, estima-se que 2% a 6% da população dos Estados Unidos — entre cinco e 20 milhões de pessoas — precisaria ser testada diariamente para o vírus. Isso é uma tarefa gigantesca quando você considera que, em até meados de setembro deste ano, somente 89 milhões de testes foram realizados no total.
Os testes atuais ainda são relativamente limitados e o processamento às vezes é demorado. A maioria dos testes para detectar o novo coronavírus (SARS-CoV-2) associado a COVID-19 atualmente exige que as amostras do kit de teste sejam enviadas a um laboratório, com tempos de trânsito de até 24 horas.
Uma vez no laboratório, o teste para o vírus é demorado e trabalhoso, às vezes se estendendo por seis horas do início ao fim. As pessoas ficam dias esperando pelos resultados. A capacidade de teste e os suprimentos necessários também são limitados. Embora alguns hospitais grandes tenham laboratórios internos para realizar esses testes, eles podem processar apenas uma fração do que os laboratórios comerciais podem processar; os laboratórios comerciais, por sua vez, envolvem tempos de espera cada vez maiores devido ao aumento da demanda.
Pensando em soluções para esse cenário crítico, não seria melhor se fosse possível mover o teste para mais perto do paciente e reduzir o processamento de dias ou horas para minutos? Testes de diagnóstico rápido em casa, no escritório ou no local de atendimento permitiriam que grande parte da força de trabalho soubesse se eles estão livres do vírus e se estão bem para voltar ao trabalho, ou que os alunos saibam se eles estão bem para voltar para a sala de aula.
A resposta para esse problema pode ser encontrada nos microfluídos. Em termos mais simples, a tecnologia de microfluídos é a capacidade de lidar com fluídos (como o fluído coletado com um cotonete nasal ou células de um paciente) em um nível micro e com grande precisão, reduzindo assim várias funções de laboratório em um formato pequeno e portátil.
Essa tecnologia tem grande potencial para diagnósticos de saúde, agricultura, perícia, testes de água e triagem ambiental. Além disso, a portabilidade, velocidade, acessibilidade e alta precisão tornam os testes com microfluídos ideais para situações como a atual pandemia. Dispositivos de teste molecular pequenos e leves podem permitir diagnósticos no ponto de atendimento, no escritório ou até mesmo em casa, reduzindo o tempo do resultado do teste de dias para minutos.
Imagine um teste baseado em tecnologia de microfluídos que pode determinar a infecção em 15 minutos ou menos. Do tamanho de uma impressora, ele poderia ser distribuído para hospitais, consultórios médicos, aeroportos, navios de cruzeiro, fábricas, depósitos, escritórios, escolas e até mesmo residências para testes rápidos e precisos e monitoramento de bem-estar.
O Dr. Kalus Lun, vice-president executivo e chefe de Negócios de Ciêncidas da Vida da Tecan comenta sobre os benefícios do Dispenser Digital D300e da HP, desenvolvido exclusivamente para realizar testes rápidos durante a pandemia:
“Acho que a tecnologia D300e é incrivelmente relevante devido à crise do COVID-19 […] Os tipos de testes que estão acontecendo hoje no ambiente clínico estão analisando se um paciente contraiu ou não o novo coronavírus. Do lado da pesquisa, o uso dessa tecnologia para miniaturizar o volume geral da reação e aumentar o rendimento permitirá uma análise mais ampla de diferentes cepas de vírus para identificar tratamentos potenciais. “
Investindo pesado na tecnologia dos microfluídos, a HP pretende acelerar a pesquisa virológica e epidemiológica e os diagnósticos, oferecendo em breve testes rápidos e escalonáveis que nos permitirão resumir nossas vidas normais de uma forma pós-pandêmica. Afinal de contas, quanto mais rápido pudermos testar de maneira acessível grandes porções de nossa população, mais cedo poderemos seguir em frente com nossas vidas.
Manufatura aditiva da HP
A pandemia do COVID-19 provocou um grande desabastecimento de matérias-primas e também falta de funcionários nas fábricas especializadas na manufatura de produtos. Dessa forma, impressoras em 3D mostram-se como uma solução para resolver esse cenário de dificuldades. Já em 2018, a HP tinha atingido a marca de 10 milhões de peças produzidas com sua tecnologia de impressão. Porém, a empresa não quer parar por aí. O próximo passo é adentrar no mercado da “manufatura aditiva”, ou seja, na produção e confecção de grandes volumes de impressão em 3D.
O uso da impressão 3D na produção em série tem sido uma das principais tendências que moldam a indústria nos últimos anos. À medida que as empresas encontram mais aplicações para a tecnologia na produção, elas demandam soluções que possam suportar volumes de produção crescentes. E nesse ramo tecnológico, a HP vem saindo na dianteira.
Entre os recursos mais notáveis da Série 5200 — a linha mais moderna da HP de manufatura aditiva em 3D- – está o poder atualizado das lâmpadas dentro das impressoras 3D 5200. Isso permite que o novo sistema funda o pó em uma única passagem, ao contrário do modo de duas passagens nos sistemas anteriores. Como resultado, o sistema tem uma melhoria de 40% na produtividade e abre possibilidades para impressão 3D de materiais de alta temperatura.
A objetivo da HP em produzir dispositivos de alta qualidade e eficiência para o ramo da manufatura aditiva em 3D é tornar a produção de peças impressas em alto volume uma prática cada vez mais comum das grandes empresas e distribuidoras de materiais.
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