CRÍTICA: Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania

Os dois primeiros filmes do Homem-Formiga não são incríveis, então a tarefa de Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania em ser melhor não é das mais difíceis. Isso significa que o novo filme é um Guerra Infinita ou Ultimato? Claro que não, mas está longe de ser um desastre também. Será que a Marvel acertou? Confira agora a crítica completa!

A história

Após o blip e o final de Ultimato, Scott Lang (Paul Rudd) está enfim em paz consigo mesmo e até escreveu um livro – de muito sucesso, diga-se de passagem. Sua filha, Cassie Lang (Kathryn Newton) agora não é mais uma criança, mas sim uma adolescente cheia de ideias e louca para salvar o mundo com a tecnologia Pym.

Cassie causa um susto em Scott por ir presa, mesmo que por bons motivos, levando a família Hope Van Dyne (Evangeline Lily), Janet Van Dyne (Michelle Pfeiffer) e Hank Pym (Michael Douglas) a ter uma reunião. Isso revela que Hope, Hank e Cassie estavam estudando o Reino Quântico.

O estudo parece muito promissor, mas inclui mandar um sinal para o mesmo, fazendo com que todos eles sejam enviados para esse mundo e o resto da história se desenrole.

O reino quântico

Tirando os primeiros 15 minutos de filme, o resto se passa completamente no Reino Quântico e eu particularmente gostei bastante. Esse mundo me passou um sentimento sufocante, ao mesmo tempo em que expandiu o mundo da Marvel nos cinemas.

Posso dizer que esse foi o filme mais “Star Wars” da Marvel, já que vimos seres estranhos, falando línguas estranhas e em um “planeta” estranho. Sim, Guardiões da Galáxia já tinha explorado outros seres, mas acho que aqui tivemos maior diversidade.

Além disso, após algum tempo, posso dizer que os efeitos especiais estão bem competentes. Por se passar 90% do filme em um universo que não existe, foram poucas as cenas onde aquilo me causou estranheza.

Elenco e atuação

Já citei alguns personagens principais anteriormente, mas o universo do Reino Quântico traz alguns rostos novos. Não vou entrar muito nos detalhes para evitar spoilers, mas são personagens que servem ao propósito da narrativa continuar fluindo ou, então, para alívio cômico.

Das novidades, vale destacar um deles, não por ser necessariamente bom, mas sim por ser esquisito. Como deu para ver nos trailers, MODOK está no filme e vou ser sincero, não conheço nada do personagem, mas é algo perturbador de se ver em live-action. Me lembrou o vilão de Sharkboy e Lavagirl, mas pelo menos o seu propósito é basicamente nos fazer rir, então dá certo.

Dito isso, todo mundo funciona bem no filme e não senti que ficaram sobrando nem faltando personagens ali no meio. É um filme que vai do ponto A ao B e pronto, tanto no roteiro quanto nas atuações.

Quem é o vilão de Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania?

A principal novidade do filme no quesito elenco fica nas mãos de Jonathan Majors como o vilão Kang, o Conquistador. Esse era um dos poucos motivos para eu ter um maior interesse nesse filme e saí satisfeito com o desempenho do homem.

Ele tem cenas de todos os tipos e consegue ser bem imponente quando necessário e o melhor, difere da sua variante em Loki. Único ponto em que as atuações pecaram um pouco foi nas cenas mais explosivas, nas quais sua raiva parecia algo artificial. 

Já o resto do elenco cumpre bem o seu papel, fazendo o famoso arroz com feijão, sem nada que vai te deixar com aquele sentimento de “uau, que incrível”, nem com cara de “nossa, que horrível”. É apenas na média.

Veredito

Por fim, Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania é um filme que vale a pena assistir no cinema caso você tenha um IMAX perto da sua casa. O filme é bonito e tem cenas legais.

Sua história funciona no que é proposto: apresentar o grande novo vilão dessa nova saga do MCU, o Kang. Por aqui, vemos mais detalhes do personagem, sua origem e um pouco dos seus atos pelo Multiverso.

A questão é que é um filme que não vai te surpreender em nada e tem uma história que você já viu centenas de vezes por aí. Sem dar spoilers, eu detestei o final e acho que é a parte onde o lado “Marvel/Disney” talvez tenham pesado a mão para alguns eventos não acontecerem, gerando um clima bobinho no filme, com um monte de decisões rasas que deixam o título mais fraco.

Ah, como de praxe, o filme conta com duas cenas pós-créditos. Elas têm importância para os próximos anos desse universo, mas talvez eu já tenha cansado disso, então não achei nada “uau” também. Mas aguça a curiosidade.

E essa foi minha crítica de Homem-Formiga e Vespa: Quantumania. O filme estreia no dia 16 de fevereiro aqui no Brasil. Você já pode adquirir seus ingressos online.

Confira a seguir o vídeo em nosso Canal do Youtube sobre esta crítica.

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Revisão do texto feita por: Pedro Bomfim