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Chegou ao fim o recente acordo que a Sony mantinha com a Marvel Studios. Alegando um impasse entre os dois estúdios sobre valores de co-financiamento, Kevin Feige, chefão da Marvel nos cinemas, não poderá mais incluir o Homem-Aranha, de Tom Holland, no Universo Cinematográfico da Marvel. A informações são do Deadline.
Segundo o site, a Sony não aceitou uma oferta feita pela Disney/Marvel Studios, que queria dividir o financiamento dos filmes do Homem-Aranha, com negociações para projetos futuros, em 50%/50%. Por sua vez, a Sony gostaria de manter o acordo atual, que garantia à Disney apenas 5% da bilheteria total dos filmes do Homem-Aranha desde o dia da estreia, porém a Casa das Ideias recusou.
Com a decisão do rompimento, o futuro do herói no Universo Cinematográfico da Marvel está incerto. Depois de dois filmes solo de sucesso, uma animação e participações em Capitão América: Guerra Civil (2016), Vingadores: Guerra Infinita (2018) e Vingadores: Ultimato (2019), a Sony teria mais dois longas com o herói (protagonizados porTom Holland) e o diretor Jon Watts (Homem-Aranha: De Volta ao Lar e Homem-Aranha: Longe de Casa). Se não houver um novo acordo entra Sony e Marvel, o Homem-Aranha não fará mais parte do MCU.
O que significa a saída do Homem-Aranha da MCU?
Simplesmente, os planos da Marvel Studios em transformar o herói aracnídeo em um dos protagonistas da nova fase pós-Ultimato, junto com a Capitã Marvel, podem chegar ao fim antes mesmo de começar. Para quem já assistiu Homem-Aranha: Longe de Casa (2019), no final do filme, o vilão Mysterio (Jake Gyllenhaal) revelou a identidade de Peter Parker para o mundo. Além disso, easter eggs de Quarteto Fantástico no longa do herói poderiam significar algum futuro crossover entre eles.
Se confirmado a saída do herói do universo Marvel, a Sony poderá trazer de volta o herói para o seu próprio universo cinematográfico, que começou com Venom (2018) e terá Morbius.
A primeira aparição solo do herói na Marvel pós-acordo com a Sony ocorreu em 2017 com Homem-Aranha: De Volta ao Lar, quando Tom Holland conquistou os fãs do herói com sua carisma e fidelização aos quadrinhos. Na época, o longa havia fechado seu ciclo nos cinemas com US$ 880 milhões em bilheteria. Dois anos depois, Homem-Aranha: Longe de Casa foi o responsável por encerrar a Fase 3 do MCU, e acabou se tornando a maior bilheteria da Sony Pictures, com US$ 1,1bi, ultrapassando Skyfall (US$ 1,08bi).
Devido ao grande sucesso de Longe de Casa, a Sony relançará o longa nos Estados Unidos contando com uma cena extra de ação de 4 minutos. O filme será relançado em 28 de agosto.
Disney e Marvel Studios mantém direitos em acessórios
Apesar do rompimento da parceria, enquanto a Sony Pictures mantém os direitos do Homem-Aranha nos cinemas, a Disney e a Marvel Studios ainda são os beneficiários pelos lucros envolvendo o herói quando se trata de mercadorias (brinquedos, acessórios, etc), e isso já gera uma renda anual muito grande à empresa.
Entenda o acordo entre Sony e Disney
O anúncio de que o aracnídeo estaria indo para o MCU aconteceu depois de que Andrew Garfield, de O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro (2014), foi demitido do papel do herói e o filme não conseguiu superar as expectativas do estúdio. Apesar dos direitos do personagem sejam da Sony Pictures, no papel, o estúdio ainda precisa manter, com regularidade, um média de um filme do universo do Aranha a cada 3 anos, por isso a solução foi criar um universo próprio com o longa do Venom e Morbius.
Caso a Sony não respeite esta cláusula, os direitos retornam completamente para as mãos da Marvel/Disney. Um exemplo ocorreu com a Fox, que produziu Quarteto Fantástico apenas para “cumprir tabela”.
Homem-Aranha: Longe de Casa ainda está em exibição nos cinemas brasileiros.
O que você achou dessa decisão? Deixe nos comentários o que você espera do futuro do herói nos cinemas.
Fonte: Deadline
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