Os primeiros casos de incêndio do Galaxy Note 7 apareceram logo depois do lançamento. A Samsung demorou um pouco para reconhecer o problema, mas fez o recall para evitar novos incidentes. Então, tivemos a segunda leva. A quantidade de casos diminuiu, mas não acabou, e então muitos usuários desistiram do modelo. Afinal, isso significava que a Samsung não tinha ideia de qual era o problema, e não valia a pena arriscar ter um modelo defeituoso.
E então tivemos o segundo recall, o que resultou em uma terceira leva de aparelhos. Dessa vez o Galaxy Note 7 não pegaria mais fogo, certo? Que nada. O primeiro modelo a pegar fogo já apareceu em Kentucky, Estados Unidos. Segundo nota do WKYT, um Galaxy Note 7 começou a emitir um ruído (e olha que ele não estava sendo usado), antes de finalmente pegar fogo.
Inclusive, fez com que o proprietário tivesse que ir ao hospital, já que ele foi contaminado pela fumaça. Ou seja, depois de 3 gerações e 2 recalls, o problema não foi resolvido. Isso indica duas coisas. Em primeiro lugar, o Galaxy Note 7 é um produto inerentemente defeituoso. Em segundo lugar, e esse é o mais grave, a Samsung mostrou que não faz a menor ideia de qual defeito é esse, sendo uma questão de tempo até que um novo caso apareça.
Operadoras desistem
Segundo o Android Headlines, a AT&T, operadora americana, deixará de vender o Galaxy Note 7 em definitivo. Ainda que isso não altere muito as vendas da Samsung, à princípio, pode representar o ponto de partida para outras operadoras fazerem o mesmo. Já a Verizon não tem mais estoque do aparelho, e nada indica que ele será renovado. É interessante esperar para ver o que a Samsung fará a respeito, já que chances de resolver a situação não faltaram.
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