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A Fundação Telefônica Vivo acaba de lançar a segunda edição do estudo Juventude Conectada sobre o comportamento do jovem e sua relação com a tecnologia. A pesquisa ouviu 1.440 jovens de 15 a 29 anos, das classes A, B, C e D, de todas as regiões do Brasil.
As perguntas foram elaboradas com ajuda de um grupo de 11 jovens hiperconectados, com presença intensa na internet. O grupo também participou da análise dos resultados. Para enriquecer a análise, os dados foram discutidos com dez especialistas nos eixos:
- Comportamento
- Educação,
- Empreendedorismo
- Ativismo
Confira os principais pontos levantado pelo estudo (disponível na íntegra para download em www.fundacaotelefonica.org/
Geração mobile
Os dados revelam avanços em relação à edição divulgada em 2014 na participação social, no empreendedorismo e no comportamento do jovem. Para 85% dos entrevistados, o celular é o principal meio de conexão por permitir que esteja o tempo todo online.
Para Americo Mattar, o diretor-presidente da Fundação Telefônica Vivo, os resultados apontam para uma forma de funcionamento da nova geração. “O jovem está permanentemente conectado e encontrou na tecnologia uma forma de expressão livre com autonomia e protagonismo”, avalia.
Conectados
O estudo feito pela Fundação Telefônica Vivo demonstrou que a presença online ganha espaço como negócio – 21% dos entrevistados já empreendem no mundo digital e 49% pretendem empreender com o uso da tecnologia e internet em até cinco anos.
Além disso, a participação social dos jovens na rede cresceu sete pontos percentuais em comparação com a primeira edição da pesquisa. Hoje, 69% afirmam já ter participado de qualquer atividade online, ante os 62% registrados em 2014.
Desejo por empreender
Outro dado importante levantado pelo estudo da Fundação Telefônica Vivo diz respeito ao perfil de empreendedorismo, constantemente ligado à geração.
A pesquisa mostra que 65% dos jovens preferem ter um negócio próprio a ser empregados. Desenvolvimento de conteúdo digital, plataformas de comércio eletrônico e programação de aplicativos e sites são as atividades mais citadas como forma de gerar renda a partir da internet.
Engajamento e participação social
O estudo realizado pela Fundação Telefônica Vivo verificou que jovens acreditam que a internet é uma ferramenta essencial na participação social. Quando uma iniciativa começa online a probabilidade de participação, efetividade e alcance aumentam. Apesar disso, a maioria espera que o engajamento vá além: 44% desaprovam quem participa de questões sociais e políticas apenas na internet.
A força das redes para unir pessoas em torno de causas está consolidada entre os jovens. Dos entrevistados, 43% concordam que a internet aumenta a participação em mobilizações sociais ou políticas e 40% concordam que a internet colabora com uma visão mais crítica.
Entre as principais formas de engajamento do jovem estão fazer comentários online (30%), ir para as ruas (28%), repassar convites para atos (28%) e compartilhar conteúdo nas redes sociais (28%). O porcentual de participação presencial é o mesmo das iniciativas online (28%).
Intolerância
A preocupação com a agressividade associada à intolerância ficou mais evidente nesta edição da pesquisa da Fundação Telefônica Vivo. Dos entrevistados, 37% acreditam que a internet influencia o comportamento agressivo.
Muitos preferem não revelar em suas páginas pessoais opiniões sobre assuntos polêmicos. O receio da agressividade e intolerância é manifestado em relação a temas específicos. Os principais são:
- Homofobia (mencionado principalmente por meninos e jovens de São Paulo, Recife e Belém),
- Racismo
- Origem ou região (citado nos grupos de Belém e Recife),
- Gênero ou machismo (mencionado especialmente por jovens de São Paulo e Brasília)
- Religião ou filosofia de vida (citado por todos os grupos, nem sempre em função de situações vividas por eles próprios).
Interação e autonomia
Nos últimos dois anos, a convivência entre gerações (avós, tios, primos, mãe e pai, irmãos mais novos e mais velhos) no mundo digital tornou-se mais harmoniosa e a preocupação do jovem com o uso inadequado de fotos ou comentários por familiares perdeu importância.
A mudança é atribuída ao crescimento do uso de smartphones e notebooks que proporcionam mais autonomia e liberdade por serem acessados de forma individualizada.
Na primeira edição da pesquisa, uma das formas mais utilizadas para fugir do controle dos pais era apagar o histórico de navegação do browser e agora o uso seletivo das mídias digitais cumpre esse papel.
No que se refere à interação, os jovens acreditam que as amizades são construídas sem a dependência da proximidade física. Mais do que uma extensão, a relação online complementa a offline.
Os especialistas entrevistados pela Fundação Telefônica Vivo concordam que a autenticidade ou profundidade das relações pode existir nas amizades virtuais que muitas vezes são transportadas para o ambiente não virtual.
Potencial da tecnologia na Educação
O uso da tecnologia está incorporado em todos os aspectos da vida do jovem, exceto na educação. Apesar disso, os jovens estão convencidos de que podem aprender mais se tiverem acesso a tecnologias em sala de aula segundo o estudo da Fundação Telefônica Vivo.
Dos entrevistados , 92% concordam que a internet possibilita maior acesso a conhecimento e informações; 49% concordam que usar a internet melhorou a fluência em inglês; e 42% concordam que ficam mais motivados a estudar com o uso da internet.
Sobre a Fundação Telefônica Vivo
A Fundação Telefônica Vivo é responsável pelos projetos sociais da Vivo. A equipe acredita na Inovação Educativa como forma de inspirar novos caminhos para o desenvolvimento do Brasil a partir da educação.
Guiada pela inovação e a disposição em contribuir para a construção de um futuro com mais oportunidades para todos, a Fundação desenvolve projetos em todo o país que comprovam a eficiência das tecnologias aplicadas à educação para gerar novas metodologias de ensino-aprendizagem, estimular o empreendedorismo social e o exercício da cidadania.
Além dos estudo que gerou o perfil da nova geração, a a pesquisa também ganhou versão em vídeo, filmada em formato de série com quatro episódios de 26 minutos cada. O documentário “Juventude Conectada” reúne entrevistas com personagens reais que refletem as características identificadas nos quatro eixos da pesquisa.
O material está disponível em youtube.com/fundacaotelefonica
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