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A ChatGPT foi uma das novidades que mais fizeram barulho durante os últimos dois meses de 2022, mas isso não significa que sua criadora chegou onde gostaria. Para lançar a “IA que conversa“, a OpenAI, especializada em criar inteligências artificiais para diversas tarefas, usou o GPT-3, um modelo de linguagem que utiliza aprendizagem profunda para produzir textos que seriam escritos por humanos.
Mas o ano de 2023 deve ser marcado pela GPT-4, que deve permitir um salto importante para a IA que vem crescendo dia após dia. Saiba o que esperar agora mesmo.
Maior conhecimento para a ChatGPT
A IA que conversa da OpenAI apareceu na internet em meados de novembro de 2022 e, pouco tempo depois, já estava sendo bastante comentada devido a conseguir escrever textos de uma forma semelhante ao que eu e você faríamos. Para fazer isso dar certo, a desenvolvedora utilizou um modelo de linguagem baseado em interação humana que leva o nome de GPT-3. Atualmente, esta tecnologia está em sua versão 3.5 e já implantada à IA que cria textos.
Sem perder tempo, a empresa já prepara a próxima geração do método de linguagem para IAs que deve ser lançado já em 2023, com o lançamento da ChatGPT no mercado profissional acontecendo no mesmo ano.
Algumas empresas e profissionais já tiveram acesso à nova versão para que os avanços sejam vistos na prática e previsões apontam que ela tenha cerca de 175 bilhões de parâmetros. Isso é quase a mesma quantidade de parâmetros da GPT-3, mas a nova geração traria um maior conhecimento, com “uma fração significativa da internet como um todo”.
O principal avanço seria a possibilidade de criação de textos com ainda mais precisão e fluência, assim como também podemos esperar que a inteligência artificial compreenda comandos na linguagem formal e informal (o mesmo vale para a criação de texto).
Gary Marcus, psicólogo, cientista e entusiasta de inteligências artificiais que teve contato com pessoas que testaram a GPT-4, citou que o novo modelo de linguagem é “monstruoso e deve ‘explodir’ mentes” com seu poder de processamento agora mais avançado. Vale lembrar que em seu teste público, a ChatGPT possui conhecimentos sobre fatos e acontecimentos de até 2021.
Nova geração, mas mesmos problemas
O psicólogo cita que, apesar de apresentar avanços importantes em relação à GPT-3, a nova geração ainda deve “sofrer” com o problema da inteligência artificial ter uma visão um pouco desconexa do mundo real. É verdade que sim, a ChatGPT pode ser bem usada em diversas tarefas, mas seu próprio criador já citou em uma entrevista que ela não deve ser utilizada para atividades mais complexas e sérias.
Com isso em mente, Gary Marcus cita que é provável que o novo modelo de linguagem lançado em 2023 tenha um ciclo de vida parecido com seu antecessor. Muitos usos podem ser criados, mas um tempo depois, será necessário ter cautela.
Embora o GPT-4 definitivamente pareça mais inteligente que suas gerações anteriores, sua arquitetura interna permanece problemática. Suspeito que o que veremos seja um padrão familiar: muitos comentários em seu lançamento, seguido por uma inspeção científica mais cuidadosa e em seguida, a chegada do reconhecimento de que muitos problemas permanecem.
Gary Marcus, psicólogo, cientista e entusiasta de inteligências artificiais
Outra discussão sobre o uso da ideia da OpenAI na prática seria se, um dia, ela poderia bater de frente com o Google Assistente, Siri e Alexa. A ChatGPT ainda está dando seus primeiros e pelo menos por agora, ainda não se conecta à internet e muito menos é tão completa quanto suas possíveis concorrentes.
Mas o Google está de olho em como ela será usada no futuro e até mesmo emitiu um “alerta vermelho” a seus times para que formas de desbancar a IA que escreve sejam desenvolvidas. O grande receio é que caso ganhe uma atualização significativa, as pessoas deixem de usar o Google Assistente, já que a ChatGPT não conta com anúncios e ainda assim, consegue ser gratuita.
Você acha que o GPT-4 pode fazer com que as pessoas usem apenas a ideia da OpenAI no dia a dia? Diga pra gente nos comentários!
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Com informações: The Decoder
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IA se fundira ao dia a dia, não saberemos diferenciar o “artificial” do real. Acredito que a forma do Google de ganhar dinheiro, se tornará obsoleta… não teremos uma fonte de conhecimento dominante e sim variadas (AIs especializadas e de âmbito geral).
Muito bom, eu acho que nun futuro tudo será substituído, mas é claro, vai demorar muito
Acho que num futuro talves proximo vai se descobrir um segredinho que se fara pensarmos,isso e o que deveria ja ter sido,isto e o que e exato,e isto dira,a era de descobertas acabou,a simplicidade chegou e tornou obsoleta seculos de descobertas,entao agora pouca coisa sera impossivel,entao isso e o que realmente e,e sera!
A I.A será o novo cérebro mundial, seremos escravos dessa tecnologia, ela não vai nos destruir ela vai nos escravizar, a tecnologia depois dela avançará rapidamente, de tal forma que o sistema solar estará todo colonizado por I.As antes de 2100.
Porém o mais perigoso não é uma I.A pura e sim uma I.A fundida com um cérebro humano essa sim será terrível.
“se, um dia, ela poderia bater de frente com o Google Assistente, Siri e Alexa”. Não! São inteligencias diferentes, as outras são apenas assistentes, podem até parecer por entenderem os comandos, mas são muito diferentes. O GPT3 está em um nível muito superior aos das marcas ditas…