Google vai deletar dados do drive, gmail e fotos; saiba mais

Google vai deletar dados do Drive, Gmail e Fotos; saiba como proteger os seus

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Após anunciar mudanças em suas políticas, Google vai deletar dados do Drive, Gmail e Fotos em contas inativas; veja o que muda, quando muda e o que fazer

O Google aproveitou o último sábado (12) para anunciar uma série de mudanças que está fazendo em sua política de armazenamento. Em seu blog, onde revelou as novidades, a empresa explica que tem visto crescer o número de usuários do armazenamento na nuvem e, talvez pelo modelo de negócios atual não ser rentável, decidiu acabar com uma série de “regalias” dos usuários – a partir de junho de 2021, o Google vai deletar dados de contas inativas e de quem extrapola o limite de armazenamento do seu plano.

As mudanças chegam apenas alguns dias após a gigante anunciar que, também a partir de 21 de junho do ano que vem, limitará o upload de imagens em alta qualidade para o Google Fotos. Apesar da surpresa, não há motivo pra pânico: no artigo que você confere a seguir, te explico, em detalhes, o que muda, quando muda e o que você pode fazer para proteger suas informações e arquivos.

O que muda com a nova política do Google?

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Mudança no Google Drive e Gmail acompanha as novidades anunciadas para o Google Fotos (Imagem: Reprodução)

Segundo as informações divulgadas no blog do Google Brasil, as mudanças na política de armazenamento afetarão, principalmente, as contas inativas e aquelas cujo limite de armazenamento foi ultrapassado. A empresa revela que cada conta Google continuará tendo 15 GB de armazenamento gratuito no Gmail, Google Drive e Fotos. Contudo, os documentos, planilhas, apresentações, formulários e quadros do Jamboard passarão a consumir essa cota, o que não acontece atualmente.

O Google também explica que isso só ocorrerá com os itens criados após 21 de junho de 2021, data em que as mudanças anunciadas entrarão em vigor. Basicamente, isso significa que os documentos, planilhas e apresentações, entre outros, que já tenham sido criados até essa data, não consumirão sua cota de armazenamento – desde que você também não os modifique após essa data.

É válido lembrar, no entanto, que estamos falando de arquivos criados com serviços Google, ou seja, documentos do Google Docs, planilhas do Google Sheets e outros do tipo. Os arquivos que você não criou nos serviços do Google – a exemplo de uma planilha criada no PowerPoint e transferida para o Google Drive – sempre consumiram sua cota de armazenamento e continuarão a consumir, assim como vídeos, imagens e outros arquivos.

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E por falar em imagens, a mesma regra valerá para as mudanças anunciadas no Google Fotos: no início do mês, a empresa anunciou que a partir de 21 de junho de 2021 todas as fotos enviadas ao serviço consumirão a cota de armazenamento dos usuários. As imagens e vídeos que já estiverem no Google Fotos antes dessa data, no entanto, seguirão fora dessa conta.

A mudança no Google Fotos foi especialmente impactante porque, até então, a maior vantagem do serviço é permitir o upload ilimitado de fotos em alta qualidade. Agora que isso vai mudar, muita gente já está migrando suas fotos para outras nuvens.

O Google vai deletar dados? De quem?

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Google vai deletar dados de contas inativas ou que excederam o limite de armazenamento (Imagem: Google)

Outro anúncio importante de sábado é que, junto às novas regras, o Google deverá impor consequências mais severas às contas inativas, bem como àquelas que extrapolarem o limite de armazenamento de seus respectivos planos. Na prática, quem tiver uma conta inativa há mais de 2 anos poderá ter seus dados do Gmail, Google Drive e Google Fotos apagados. A exclusão dos dados também ocorrerá quando uma conta exceder o limite de armazenamento de seu plano por mais que 2 anos.

A empresa não entra em detalhes se a exclusão, no caso de quem excede o limite do armazenamento, se limitará à parte excedente ou envolverá todos os dados da conta. No entanto, no caso de quem estiver inativo há mais de 2 anos, a exclusão se limitará ao produtos e serviços em que for detectada tal inatividade (Gmail, Google Drive, Google Fotos e outros). No anúncio, o Google ainda revela que essa regra em específico passará a valer antes das demais, a partir de 1º de junho de 2021.

O que devo fazer para proteger meus dados?

Página de gerenciamento de armazenamento das contas google
Empresa sugere que usuários fiquem atentos ao consumo de armazenamento em suas contas
(Imagem: Reprodução/Google)

O Google explica que, para não ser considerado inativo num serviço, basta que o usuário não fique sem acessá-lo pelo período de dois anos, ou seja, basta logar no serviço para “zerar” o contador de inatividade. Além disso, a empresa recomenda que os usuários monitorem o armazenamento de suas contas, o que pode ser feito acessando a página do Google One.

Se notar que está prestes a ultrapassar o limite de armazenamento do seu plano, você pode pagar por mais armazenamento, liberar espaço excluindo alguns itens ou até mesmo migrá-los manualmente para outras plataformas, que podem oferecer mais espaço em planos gratuitos ou planos pagos mais acessíveis – veja nossa matéria especial com alternativas de armazenamento ao Google Drive e Google Fotos.

A parte ruim dessa última alternativa, porém, é que as empresas não oferecem soluções prontas para a migração, é preciso baixar tudo de uma nuvem e, em seguida, fazer o upload para a outra.

Por fim, caso você se preocupe com o futuro de seus e-mails e arquivos para além de sua própria vida, a empresa também menciona que é possível notificar um terceiro quando seus dados estiverem próximos de serem deletados. A medida é útil para resgatar as últimas fotos e memórias de um ente querido que foi perdido – e cujos dados serão excluídos após 24 meses de inatividade.

Na mesma página, é possível definir a partir de quanto tempo de inatividade a empresa deve te alertar via e-mail ou SMS. Contudo, segundo o anúncio oficial da empresa, sempre que estiver prestes a deletar informações, seja por inatividade ou porque a conta ultrapassou o armazenamento disponível, serão emitidos alertas automáticos para o usuário.

Por que o Google está fazendo isso agora?

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Mudança deve impulsionar as vendas de planos do Google One (Imagem: reprodução/Google)

Em seu anúncio, o Google ressalta que a razão de mudar sua política de armazenamento foi o número crescente de usuários do Google Drive, Gmail e Google Fotos. A empresa não entra em detalhes, mas afirma que os dados salvos nesses serviços são pessoais e, por isso, não são utilizados para fins publicitários. Considerando que a empresa não lucra com essas informações e tem um custo para armazená-las, é razoável concluir que o modelo de negócios atual não é rentável e, por isso, sofrerá as mudanças anunciadas.

Desde que anunciou o Google Drive e o Google Fotos, bem como há muito mais tempo com o Gmail, o Google vem subsidiando o custo de armazenar informações dos usuários. Não é nenhum exagero, portanto, acreditar que a empresa assumiu tais custos numa tentativa de estimular o uso da nuvem.

Agora, com um grande número de pessoas já acostumadas em ter seus arquivos salvos e sincronizados nos serviços Google, a empresa gerou nos usuários a necessidade de aderir ao Google One. Anunciado em agosto de 2018, o serviço oferece planos pagos com até 2 TB de armazenamento, e deve ver um salto no número de assinantes com as novas políticas da empresa – já que elas afetam, sobretudo, quem até então não precisava pagar por armazenamento na nuvem.

E você, o que acha das mudanças na política de armazenamento do Google? Lembre-se que você pode nos dar seu feedback e interagir conosco a partir dos comentários abaixo!

Fonte: Blog do Google Brasil

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