YouTube está testando “loja de canais”, afirma jornal

O YouTube é o segundo site mais acessado do mundo, atrás apenas do Google.com. E todo este potencial pode ser aproveitado em uma nova ideia que pode ser explicada como uma loja de canais. Na prática, a plataforma realizaria a venda do acesso de conteúdos produzidos por outras empresas.

A ideia é semelhante ao que já vemos em plataformas como Amazon Prime Video e Globoplay, e serve como complemento ao conteúdo que já está disponível nos sites. Os principais pontos positivos nesta empreitada são sua grande audiência e aceitação do público. Entenda todos os detalhes já divulgados agora mesmo.

YouTube teria opção semelhante à TV a cabo

Não é de hoje que o YouTube tenta ser um serviço que produz conteúdo próprio, mas a ideia nunca deu certo de fato. O YouTube Originals foi uma série de produções lançadas entre 2016 e 2022 que chegaram a fazer um certo barulho na mídia; mas isso foi mais um complemento (que era pago) que não chamou tanta atenção quanto o Google esperava.

Para conseguir monetizar ainda mais seu site de vídeos, a Alphabet está trabalhando em uma loja de canais no YouTube. De acordo com informações do The Wall Street Journal, serviria como uma grande vitrine de assinatura de conteúdos complementares.

Ainda não se sabe quais programas e empresas estariam disponíveis quando a novidade for lançada, mas a empresa tem trabalhado nesta ideia há pelo menos um ano e meio. Os primeiros rumores começaram a aparecer no começo de 2020. Estes são os possíveis canais que devem estar disponíveis:

• ABC;
• CBS;
• Fox News;
• AMC;
• BBC America;
• BBC World News;
• CNBC;
• Cartoon Network;
• CNN
• Disney Channnel;
• ESPN;
• FX;
• National Geographic;
• NBC;
• SyFy;
• TNT;
• USA.

Para fazer a ideia dar certo, a empresa recentemente voltou a “renovar conversas” com grandes empresas de entretenimento e tudo parece estar bem avançado. O lançamento é esperado para o quarto trimestre de 2022.

Loja de canais já fez sucesso em outras empresas

O maior ponto positivo da companhia lançar uma loja de canais é sua grande audiência, que diariamente, já acessa conteúdos de todos os tipos. Além disso, o aplicativo para tablets e smartphones está pronto para ser melhor aproveitado nesta possível nova função e deve funcionar muito bem, assim como o Google tem o conhecimento necessário para realizar as devidas alterações.

Outras empresas já tiveram sucesso ao fazerem parte de uma loja de canais. Nos Estados Unidos, o HBO Max conseguiu 4,5 milhões de assinantes dentro do Amazon Channels — a loja de canais da Amazon, que no Brasil é chamada Prime Video Channels. Apesar da parceria ter sido desfeita, o canal da Warner (que passa por uma reestruturação) pretende retornar aos canais da Amazon.

No Brasil, o Globoplay oferece uma funcionalidade semelhante não apenas com outros serviços de streaming, mas também com canais próprios do grupo Globo, como SporTV, Gloob, Canal Off, Multishow e mais. A assinatura do serviço é vendida a partir de R$ 24,90/mês, mas é possível fazer o complemento para que o streaming também seja uma central de entretenimento com diversas opções de conteúdo.

O que vem em seguida?

Ainda não está decidido quando e como seria o lançamento desta novidade, mas é certo que a ideia existe internamente e deve ser anunciada em algum momento. De certa forma, nos EUA, o YouTube TV já tem uma loja de canais própria, onde os usuários podem fazer a assinatura de serviços como HBO Max, Starz e Showtime sem a necessidade de sair do aplicativo. O preço para o pacote com mais canais seria de US$ 89 mensais (R$ 452,89 em conversão direta).

A grande possibilidade que se abre com este lançamento é a de uma assinatura ser incentivada assim que o trailer de uma produção original seja assistido na plataforma. É um atalho mais fácil do que sair do aplicativo, acessar o site do serviço de streaming e depois voltar ao site de vídeos para continuar a assistir novidades.

Você acredita que a loja de canais realmente pode dar certo? Diga pra gente nos comentários!

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Fontes: The Verge l PC Mag l The Wall Street Journal l Channel News