Índice
No ShowmeCAST 134 desta semana, Daniel e Dácio conversam sobre os remakes no entretenimento. O que exatamente é um remake e como esse termo foi modificando seu significado durante os anos para parte da indústria? No episódio vamos debater sobre a necessidade de refazer algo diante de mudanças sociais, políticas e até mesmo de limitações tecnológicas. Veremos que possui um valor financeiro atrelado ao psicológico do consumidor utilizando-se do capitalismo da nostalgia para vender produtos para adultos que tentam retornar para uma época mais simples da própria vida.
O conceito do remake
A origem da palavra “remake” é inglesa e ela é utilizada para descrever uma nova versão criada por um artista de uma obra de teatro, composição musical, filme, programa de televisão, e outros. No entanto, em nosso idioma, esse termo passou a ser amplamente utilizado com o mesmo significado. Com o decorrer do tempo, o sentido de remake passou a ser confundido com reboot, remasterização e releitura e, em alguns momentos, de fato a nova obra que surge se encaixava em mais de uma dessas categorizações.
No ShowmeCAST 134, diferenciamos esses diversos termos utilizando-se de exemplos popularmente conhecidos, como a nova versão da animação de Dragon Quest – conhecida como Fly, o Pequeno Guerreiro no Brasil – e suas diferenças em relação a Dragon Ball Kai, seguindo por caminhos diferentes de modificar uma obra popular do passado.
O valor da nostalgia
Vivemos em um meio em que as obras que acompanhamos são, por sua vez, também produtos de uma indústria que precisa vender cada vez mais. Dessa forma, a nostalgia entra como uma das maiores aliadas do capitalismo para suceder uma obra que exija um investimento financeiro alto com um retorno de lucro praticamente garantido. Cada vez mais nos cinemas nós vemos continuações, adaptações ou remakes de obras que já estão no imaginário popular e não necessitam de uma apresentação para o grande público.
Discutimos no ShowmeCAST 134, como dessa maneira, o remake se torna um caminho fácil para fazer dinheiro com um público que acompanhava algo nos anos 80 e 90 em sua infância e, atualmente, têm por volta de 30 e 40 anos, que é a parcela que mais consome produtos e é financeiramente ativa.
Quando um remake deve existir?
Por fim, discutimos sobre o valor da existência de um remake. Deve ou não existir? Quais as ocasiões que é suficientemente plausível que ocorra?
Primeiramente, levantamos o ponto das limitações tecnológicas que impedem a visão de um artista, levando-se em conta que estamos discutindo sobre esse tema em um contexto de indústria que depende ativamente da tecnologia de sua época. Será razoável um diretor querer recriar uma obra própria de 20 anos atrás pois, no momento atual, ele conseguiria colocar suas ideais da época em prática pelo acesso que temos a recursos que antes não eram possíveis?
Segundo ponto discutido no podcast desta semana vai de encontro à uma própria curiosidade do consumidor quando pensamos “E se aquele jogo fosse feito hoje em dia, como seria?”. A vontade do público já não seria uma razão para a existência de algo?
Se você curte e acompanha nosso trabalho, considere seguir e ativar as notificações do ShowmeCAST, o seu podcast de tecnologia, games, ciência, cultura e muitas curiosidades sobre o que acontece no mundo. O programa está disponível em serviços como o Spotify, Apple Podcasts e outros agregadores.
Veja também
Se você chegou aqui e ainda não ouviu nosso último episódio, não se esqueça de rebobinar o feed e acompanhar episódio #133 do ShowmeCAST. Na ocasião, falamos sobre os 6 anos de aniversário do Nintendo Switch, seus méritos e defeitos. Não percam!
Revisado por Glauco Vital em 22/3/23.
Descubra mais sobre Showmetech
Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.
Sem Peaky Blinders? Vikings? The 70’s show? Família Dinossauro? Eu vou fazer minha lista, eu acho…
Sem Two and a Half, The Big Bang e The walking dead. Piada