Risco cibernético é um assunto que precisa ser levado a sério pelas empresas

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Risco cibernético já é o 5º mais preocupante para empresários segundo pesquisa global da Aon
Risco cibernético é um assunto que precisa ser levado a sério pelas empresas
Empresas precisam tomar mais cuidado com o risco cibernético

No último mês, a maioria das pessoas adicionou uma nova palavra ao seu vocabulário: ramsomware. Ataques cibernéticos acontecem em todos os cantos do mundo, e as tentativas são inúmeras. Inclusive, esse tipo de golpe pode impactar a imagem e reputação das empresas e até prejudicar a continuidade de negócios e relações internacionais.

Um estudo realizado pela consultoria e corretora de seguros Aon chamado “Pesquisa Global sobre Gerenciamento de Riscos” verifica quais as principais preocupações e ameaças aos negócios na percepção dos executivos de médias e grandes empresas.

A pesquisa bienal feita no final de 2016 e divulgada em 2017 ouviu 1.843 entrevistados de empresas públicas e privadas de todo o mundo.  Para os executivos, o risco cibernético é a quinta maior preocupação nas companhias (em 2015, esta era a nona preocupação).

As principais preocupações dos executivos

  1. Dano à reputação/ marca;
  2. Desaceleração econômica/ recuperação lenta;
  3. Aumento da concorrência;
  4. Mudanças regulatórias/ legislativas;
  5. Risco cibernético

“O risco de dano à reputação e marca é acentuado em uma realidade de maior exposição das empresas nas redes sociais onde ataques cibernéticos podem ocasionar vazamentos de dados dos usuários e impactar a imagem que o consumidor tem da empresa”, diz Mauricio Bandeira, gerente de Produtos Financeiros da Aon.

De acordo com ele, junto com outros riscos como incêndio, inundações e greves, os crimes cibernéticos também podem ocasionar interrupção dos negócios. Além disso, o risco de mudanças regulatórias e legislativas também é impactado pelo risco cibernético, já que grandes economias, como os Estados Unidos, adotaram legislações que impõem obrigações de segurança cibernética para as empresas.

De acordo com o American Action Forum, o custo de implementação da legislação nos EUA será de US$ 36 bilhões, em um período de seis anos, com 76 milhões de horas de trabalho em burocracia. O Reino Unido já adotou legislação semelhante e outras grandes economias, entre elas o Brasil, devem fazer o mesmo em breve.

Em resposta à ameaça maior, mais empresas estão adotando avaliações de risco cibernético (53%), transferindo grandes riscos para o mercado segurador (33%), ou estudando outras formas de transferência de risco, como seguros cativos (12%). No entanto, apenas 23% das empresas adotam atualmente algum tipo de quantificação financeira nos processos de avaliação de risco cibernético. “Sem os dados financeiros, gerentes de risco vão ter dificuldade para priorizar adequadamente os investimentos na mitigação do risco cibernético”, afirma Mauricio Bandeira. Na última pesquisa, apenas 21% das empresas pesquisadas transferiam seus riscos cibernéticos para o mercado segurador.

Quanto maior a empresa, mais significativo o impacto do risco cibernético. As companhias de maior porte ouvidas na pesquisa, com receita superior a US$ 1 bilhão, colocam o risco cibernético na segunda posição do ranking. Empresas de menor porte não têm essa mesma preocupação.

“Quanto maior a empresa, mais significativo o impacto de risco cibernético”

O crescimento da exposição ao risco cibernético foi subestimado pelos entrevistados na última edição do estudo. Em todas as edições, a pesquisa pede para os executivos fazerem uma previsão de quais serão os dez maiores riscos nos próximos três anos. Na pesquisa divulgada em 2015 (realizada no final de 2014), o risco cibernético estava na nona colocação e os participantes previram que avançaria para o sétimo lugar até 2017. Como vimos, o risco cibernético, hoje, está na quinta colocação.

Para 2020, a expectativa dos executivos era que o risco permanecesse na mesma posição no ranking, mas segundo Mauricio Bandeira “os últimos acontecimentos devem acelerar a preocupação e chamar mais a atenção dos executivos para o tema, fazendo com que os impactos do crime cibernético, como ataques hacker, vírus e códigos maliciosos sejam percebidos com mais gravidade”.

A consultoria Aon oferece um diagnóstico gratuito para ajudar a medir o grau de exposição das empresas em relação a ataques cibernéticos https://www.aoncyberdiagnostic.com/br/.


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