O Nexus 5 já pode ser comprado em alguns países. Mas logo nos primeiros testes, um dos pontos que causou frustração foi o fato da bateria ser selada, ou seja, não é possível substituí-la por uma reserva ou fazer o upgrade para uma de maior capacidade.
Além do processador Qualcomm Snapdragon™ 800 com 2.26GHz, o smartphone possui um chip que carrega a tecnologia Envelope Tracker, apelidada de QFE1100 e desenvolvida pela Qualcomm. Como o sinal 4G LTE consome mais energia que os outros tipos de conexões, o Envelope Tracker utiliza a energia de alimentação para amplificar os sinais 4G, igualando a energia para amplificar o sinal com a potência transmitida pelo telefone. O sistema foi lançado comercialmente no Samsung Galaxy Note 3 e agora chega ao Nexus 5.
A Qualcomm estima que o uso do sistema vai reduzir a quantidade de calor dissipado pelo aparelho em 30%, gerando uma economia no consumo da bateria em até 20%. A tecnologia é importante para compensar a capacidade da bateria do Nexus 5, que tem sido muito criticada por durar apenas 8 ou 9 horas em testes realizados após o lançamento.
Mas a conexão LTE é apenas parte do problema, já que a tela pode ser a maior vilã para os 2300mAh da bateria. Isso sem contar a sincronização das redes sociais, emails e busca das torres de rádio.
A empresa Quantance captou U$ 12 milhões em investimentos para o desenvolvimento de chips que otimizam o uso de bateria em redes 4G. O sistema Envelope Tracker deverá se tornar um novo padrão entre as fabricantes de smartphones em 2014 como forma de melhorar a capacidade de duração das baterias.
Fonte: Gigaom
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