Não é novidade que as mais diversas tecnologias nascem, algumas alcançam o estrelato e depois “morrem” ao serem substituídas por novas e melhores ferramentas e técnicas. O formato MP3, por exemplo, chegou ao fim da linha em abril.
O Instituto Fraunhofer anunciou em seu site que o programa de licenças e patentes relacionadas ao formato MP3 seria terminado. É claro que as toneladas de arquivos MP3 espalhados pelo mundo não deixarão de funcionar, mas a tendência é que outras opções ganhem mais foco.
O MP3 foi o codec de áudio mais usado em todo o mundo nas últimas duas décadas, como o próprio Instituto que o criou ressalta na sua “nota de falecimento”. O formato começou a ser desenvolvido ainda na década de 80 a partir de pesquisas na Universidade de Erlangen-Nuremberg.
Após o auge na década de 90 e início dos anos 2000, o MP3 continua bastante popular em 2017, mesmo com opções melhores já disponíveis no mercado.
Legado e sucessores do formato MP3
O formato MP3 foi o primeiro que permitiu aquele boom de CDs gravados com centenas de músicas (na época, isso era muita coisa) e também era o formato preferido para os diversos aplicativos e programas de compartilhamento de músicas (lembra do Kazaa? Emule?).
Atualmente, os serviços de streaming e equipamentos de mídia estão usando codecs como o ISO-MPEG, AAC, FLAC, dentre outros. Esses novos codecs têm uma qualidade de áudio melhor e ao mesmo tempo um taxa de dados menor quando comparados ao MP3.
O formato deixa um belo legado e ainda vai demorar um tempo para desaparecer, mas o fato é que seus sucessores são cada vez melhores e em breve irão ocupar os espaços deixados por ele. Fica a nostalgia de uma tecnologia que marcou época e contribuiu para que milhares de pessoas montassem as suas primeiras discografias virtuais da vida.
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