Quando Steve Jobs começou a travar uma guerra contra o Flash (não o super-herói e sim o plugin), muita gente torceu o nariz, achou desnecessário e até criticou, mas anos depois o próprio plugin se encarregou de mostrar que Jobs estava certo. Ele já demonstrou inúmeras vezes ser falho e inseguro e vem sendo abandonado e substituído largamente pelo “HTML 5”.
O Edge já bloqueia automaticamente o plugin em páginas acessadas através dele, e agora é a vez do Google Chrome ajudar a enterrar de vez o Flash.
O navegador planeja desativar o plugin por padrão. Ele ainda continuará presente, até porque muitos sites ainda utilizam flash, mas ele ficará desativado e quando algum conteúdo que necessite do plugin for acessado o usuário será avisado e decidirá ativar ou não.
Os 10 sites que mais utilizam Flash ficarão numa whitelist durante 1 ano para que possam se adaptar totalmente a novas tecnologias. Como o Chrome é o navegador mais utilizado do mundo, a mudança deve impactar muitos sites e fazer com que se apressem em adotar novas tecnologias.
Entre os sites mantidos nessa lista estão Facebook, Yahoo, a rede social russa VK, Twitch, Amazon e o YouTube, que fica no topo da lista, e ironicamente pertence ao Google.
O Chrome é um dos poucos navegadores que ainda tem o Flash instalado por padrão, Firefox, Edge e Opera já não utilizam mais o plugin. Desativar por padrão o Flash deve oferecer riscos mínimos de segurança, ou quase nenhum para os usuários.
Se você deseja desativar o Flash manualmente basta abrir uma nova guia no Chrome e digitar “chrome://plugins/” e desativar o Adobe Flash. Se você acessar algum conteúdo que precise de plugin o navegador vai te avisar e pedir para ativá-lo.
Fonte: Verge
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