A pulseira Fitbit registra constantemente os passos, batimentos cardíacos e calorias perdidas pelo usuário. O dispositivo também pode capturar momentos intensos da vida, como um coração partido. Foi o caso do estudante de Direito e empreendedor israelense Koby Soto, que estava utilizando o acessório quando o seu namorado terminou o relacionamento por telefone.
Depois da ligação desagradável, Soto conversou com amigo, que o aconselhou a relaxar. O empreendedor respondeu que não conseguia dormir, nem estudar e então abriu o app da Fitbit para mandar uma printscreen dos seus batimentos cardíacos.
Ao analisar os relatórios do dia, viu que a média de batimentos de manhã era de 72 batidas por minuto e de tarde em diante, quando ele recebeu a ligação, o ritmo se alterou para 88 bpm, com alguns picos de 118 bpm. De noite, havia voltado ao normal.
Soto contou ao Buzzfeed que costuma utilizar a Fitbit para monitorar suas atividades físicas e na maior parte do tempo esquece que ela está monitorando os sinais fisiológicos.
Breakup, as captured by my fitbit. #breakup #Fitbit pic.twitter.com/S9sLV2TlCC
— Koby (@iamkoby) January 19, 2016
“Eu acho legal ter um registro que confirme o que você sentiu. Você pode dizer para as pessoas que teve o coração partido e que se sente mal. E as pessoas ficam menos cínicas quando você mostra números, dados ou gráficos. […] Quando você tem um relatório como esse, é interessante – você tem algo para mostrar” disse ele.
Os dispositivos vestíveis estão mudando também a forma como médicos e pacientes tratam doenças, principalmente cardíacas. Há alguns meses, um adolescente de Massachusetts foi ao médico após perceber batimentos cardíacos em taxas mais altas do que o normal, utilizando um Apple Watch – descobriu-se que eram sinais de uma lesão muscular potencialmente fatal.
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