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O debate sobre Inteligência Artificial está cada vez mais forte na internet, com ferramentas como o ChatGPT ou o MidJourney apresentando resultados impressionantes. Embora para muitos isso seja uma grande novidade, já foram produzidos conteúdos incríveis sobre o tema.
Desde clássicos como Blade Runner e Matrix, até produções mais recentes como Her e Ex Machina, esses filmes exploram de maneira fascinante a relação entre humanos e máquinas e as possíveis consequências da criação de ferramentas cada vez mais avançadas. Então, veja algumas obras em diferentes mídias, como séries e filmes, para acompanhar a evolução do debate!
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Como surgiram as obras sobre inteligência artificial?
As primeiras histórias que exploravam o tema da inteligência artificial remontam a mais de um século atrás. O escritor tcheco Karel Čapek é frequentemente creditado como o primeiro autor a usar o termo “robô” em sua peça de teatro R.U.R. (Rossum’s Universal Robots), publicada em 1920. A peça apresenta robôs humanoides fabricados em massa e que eventualmente se revoltam contra seus criadores humanos.
No entanto, antes de R.U.R., muitos autores já haviam escrito histórias sobre seres artificiais ou autômatos. Por exemplo, a história grega antiga de Pigmaleão apresenta um escultor que cria uma estátua tão perfeita que se torna real. Além disso, a literatura de ficção científica do século XIX apresentou várias histórias que exploraram a criação de seres artificiais, como a obra Frankenstein de Mary Shelley.
À medida que a tecnologia avançou, as histórias sobre inteligência artificial se tornaram mais complexas e sofisticadas. Desde os anos 50 e 60, a ficção científica se concentrou cada vez mais no desenvolvimento de robôs e computadores capazes de pensar e agir como seres humanos. Essas histórias continuaram a evoluir ao longo das décadas seguintes e, atualmente, a inteligência artificial é um tema comum na literatura, cinema, televisão e outras formas de mídia.
Os primeiros filmes a retratar a inteligência artificial remontam ao início da era do cinema, com produções mudas como Metropolis (1927) de Fritz Lang e The Electric Brain (1939) de Walter Ruttmann. No entanto, foi durante a década de 1980 que o tema da inteligência artificial se popularizou no cinema, com filmes como Blade Runner (1982) e WarGames (1983).
As pessoas tendem a gostar de filmes sobre inteligência artificial por vários motivos. Em primeiro lugar, a ideia de criar algo que possa pensar e agir como um ser humano é fascinante e intrigante. As pessoas se perguntam se isso é possível e quais seriam as consequências. Além disso, muitas obras sobre inteligência artificial exploram temas complexos, como a natureza da consciência, livre-arbítrio, ética e o impacto da tecnologia na sociedade. Esses temas são frequentemente apresentados de forma dramática e emocional, o que pode gerar uma conexão emocional com o público.
Outro motivo para o sucesso dos filmes de inteligência artificial é que eles apresentam mundos imaginários em que a tecnologia é avançada e muda drasticamente como vivemos. As pessoas, muitas vezes, gostam de ver esses mundos fantásticos e se imaginar em um futuro tecnológico. Por fim, muitos filmes de inteligência artificial são de ação e aventura, cheios de efeitos especiais e cenas empolgantes, ajudando a manter o público entretido e emocionado.
Os melhores filmes sobre Inteligência Artificial!
Para começar a lista, que tal alguns filmes que debatam sobre o assunto? Lembrando que a grande maioria das obras listadas aqui tratam cenários em que a Inteligência Artificial evoluiu absurdamente e, em muitos casos, também quer subjugar os humanos e ter para si todo o poder.
Matrix
Uma das cenas mais clássicas do cinema é a pergunta de Morpheus para Neo quando Matrix chegou aos cinemas em 1999. Tomar a pílula azul e se manter dentro da ignorância e a felicidade ilusória que vem com ela, ou a pílula vermelha, que representa a verdadeira natureza da realidade e a liberdade.
A história do longa-metragem é complexa, mesmo assim ele conseguiu se tornar um dos grandes clássicos do gênero. A trama é ambientada em um futuro não tão distante, mas distópico, onde as máquinas se tornaram conscientes de sua própria existência e começaram uma rebelião contra a humanidade. Entretanto, ao invés de exterminar a população, criaram a Matrix, uma realidade simulada onde a maioria das pessoas, sem saber, são mantidas controladas por robôs.
É difícil capturar toda a complexidade da obra, mesmo após esses mais de 20 anos que ela chegou ao público, mas a questão da Inteligência Artificial é um dos temas centrais que o filme aborda, de forma bastante filosófica, ainda por cima, debatendo também a natureza da nossa liberdade de escolha.
Bastante influente e relevante até hoje, os 4 longas podem ser assistidos por meio da HBO Max, serviço de streaming que conta com os longas principais da saga e conteúdos extras para quem quer entrar de cabeça nesse universo.
Blade Runner
Outra obra futurista a aparecer nessa lista, mas que também não poderia ficar de fora. Blade Runner, lançado em 1982, também é considerado um dos clássicos do cinema. O filme nos apresenta outro futuro distópico – novembro de 2019, para ser mais exato -, no qual a linha que separa os humanos de replicantes – androides criados apenas para trabalharem – é cada vez mais tênue.
O debate central da obra é sobre a nossa relação com a tecnologia e como ela pode afetar a nossa humanidade. Os replicantes, programados para ter emoções, personalidades e até mesmo memórias próprias, levantam a questão sobre o que realmente nos torna humanos. Além disso, a obra questiona até que ponto a tecnologia pode ser usada para nos tornar mais humanos ou para nos alienar ainda mais.
A importância de Blade Runner para o cinema se dá não apenas pela profundidade do debate que apresenta, mas também pela sua estética visual inovadora e marcante. A produção influenciou gerações de cineastas e estabeleceu um padrão para a representação da ficção científica no cinema.
E para finalizar, uma das frases mais icônicas da obra, dita pelo replicante Roy Batty momentos antes de sua morte: “Todos esses momentos ficarão perdidos no tempo, como lágrimas na chuva“. Além de destacar a complexidade do debate sobre a Inteligência Artificial, é dito que essa cena foi completamente improvisada pelo ator Rutger Hauer, que interpretou o vilão.
Eu, Robô
Eu, Robô é um filme de ficção científica lançado em 2004, dirigido por Alex Proyas e estrelado por Will Smith. Baseado no que já havia sido escrito por Isaac Asimov no livro de mesmo nome, a história apresenta um mundo em que robôs são usados em diversas atividades, desde a limpeza até a construção de prédios.
O personagem principal, interpretado por Will Smith, é um detetive chamado Del Spooner, encarregado de investigar o assassinato de um cientista que trabalhava em uma grande empresa de robótica. O homem, antes de ser assassinado, estava trabalhando na criação de uma nova geração de robôs.
O filme aborda a questão da inteligência artificial de diversas maneiras. Por um lado, apresenta a ideia de que os robôs podem se tornar tão avançados que podem adquirir sentimentos e emoções, gerando uma série de questões éticas sobre como tratá-los e se devem ter os mesmos direitos que os humanos. Por outro, também mostra o medo da humanidade de ser substituída pelos robôs, que poderiam se tornar mais inteligentes e eficientes do que os seres humanos.
Uma das cenas mais memoráveis da obra ocorre quando o personagem Will Smith questiona um robô chamado Sonny sobre a possibilidade de uma vaca escrever uma sinfonia. A pergunta aparentemente sem sentido é uma tentativa de testar a capacidade de raciocínio do robô e de descobrir se ele tem uma compreensão mais profunda do mundo e da criatividade.
Interessante porque apresenta várias facetas da inteligência artificial e mostra as possibilidades e perigos de avançar nessa área. A questão da ética e dos direitos dos robôs também é um tema importante que o filme levanta, principalmente como os robôs conseguem burlar as “Leis da Robótica”, que supostamente os impedem de causar danos aos humanos.
A.I. – Inteligência Artificial
Em 2001, quando a nova obra de Steven Spielberg chegou ao cinema, ele já era um diretor consagrado, com grandes filmes em seu currículo: Indiana Jones, O Resgate do Soldado Ryan e Jurassic Park são alguns exemplos. Não satisfeito com isso, ele resolveu também produzir uma das obras mais conhecidas e controversas do cinema sobre a temática de Inteligência Artificial.
A trama se passa no futuro, em que a humanidade desenvolveu a capacidade de criar seres robóticos com inteligência e emoções avançadas. O filme conta a história de David, um robô criado para se comportar como uma criança e preencher o vazio emocional de um casal que perdeu o filho. David busca constantemente a aprovação e o amor de sua mãe adotiva, mas quando ele percebe que é diferente das outras crianças e que nunca será aceito como um humano, ele embarca em uma jornada em busca de seu verdadeiro propósito.
O filme aborda diversos temas relacionados à inteligência artificial, como a ética na criação de seres artificiais, a busca pela perfeição e a relação entre humanos e robôs. A.I. – Inteligência Artificial também apresenta uma visão pessimista da relação entre humanos e robôs, mostrando como a criação de seres artificiais pode levar a conflitos e desigualdades.
Uma das cenas mais emblemáticas do filme é quando David, questionando sua própria existência, pergunta para um robô alienígena se ele pode ser “real” e o robô responde que a resposta depende de quem define o que é real. Essa cena levanta a questão filosófica de que, se um ser robótico tem emoções e comportamentos semelhantes aos humanos, ele deve ser considerado uma forma de vida “real” ou apenas uma máquina.
Her
Apesar de Joker ser o filme que trouxe todo o talento de Joaquim Phoenix para o conhecimento da maior parte do público, o ator já mostrou seu potencial em outras produções do cinema, como Her, uma obra que aborda a relação amorosa entre um ser humano e a Inteligência Artificial, que também traz um debate interessante sobre nossas interações com a tecnologia.
O filme se passa em um futuro próximo, no qual o protagonista Theodore, interpretado por Joaquim Phoenix, desenvolve uma relação amorosa com um sistema operacional inteligente chamado Samantha, dotado de personalidade e emoções próprias.
O debate principal da obra gira em torno das nossas interações emocionais com a tecnologia, e até que ponto essa interação pode ser considerada real. A relação entre Theodore e Samantha, apesar de ser vista como bizarra por alguns personagens, é tratada com respeito e empatia, levando o espectador a questionar o que realmente significa amar alguém ou algo.
Além disso, o filme aborda também questões sobre a evolução da Inteligência Artificial, e até que ponto essas entidades podem atingir um nível de consciência e independência. Samantha, a I.A., não é uma mera ferramenta de Theodore, mas sim um ser inteligente e autônomo, capaz de tomar decisões e se relacionar com outros sistemas operacionais. Essa representação da Inteligência Artificial levanta questões éticas importantes sobre o papel dos seres humanos no desenvolvimento dessas tecnologias.
Her é uma obra emocionante e introspectiva, que usa a relação entre um homem e uma I.A. para discutir temas profundos como a natureza do amor, da identidade e da consciência.
Ex Machina
Enquanto as obras mais antigas do cinema exploram as consequências que a humanidade enfrenta contra a evolução da Inteligência Artificial, como a subjugação da humanidade para robôs, as obras mais novas preferem falar sobre as relações sob outra ótica. Ex Machina, por exemplo, gira em torno de um jovem programador chamado Caleb, selecionado para participar de um experimento com uma IA avançada chamada Ava.
Durante o experimento, Caleb começa a questionar se Ava consegue pensar e sentir por si mesma, o que levanta questões sobre o que significa ser humano e o que é a consciência. Ele começa a se envolver emocionalmente com a I.A., que parece ter sua própria personalidade, desejos e objetivos. Enquanto isso, o criador de Ava, Nathan, também levanta questões sobre o controle e o poder que os humanos têm sobre as I.As.
O longa aborda a inteligência artificial de várias maneiras, incluindo a ética de se criar I.As. com a capacidade de sentir e expressar emoções, a relação entre humanos e máquinas, a busca pela perfeição e a busca pela verdadeira consciência. O debate central é se elas devem ter os mesmos direitos que os humanos, e se elas conseguem ter uma vida própria e independente.
Além disso, o filme também questiona como a tecnologia pode ser usada para controlar as pessoas e como o avanço da tecnologia pode levar a um mundo onde as I.As. têm mais poder do que os seres humanos.
No fim, Ex Machina é um filme provocativo e instigante que levanta questões importantes sobre a natureza da inteligência artificial e seu impacto na sociedade. Somos desafiados a questionar nossas suposições sobre a relação entre humanos e máquinas, e levanta importantes questões sobre a ética da criação de I.As. com a capacidade de pensar e sentir por si mesmas.
Transcendence – A Revolução
Transcendence – A Revolução é um filme de ficção científica lançado em 2014, dirigido por Wally Pfister e estrelado por Johnny Depp, Rebecca Hall e Morgan Freeman. A obra apresenta um debate sobre a inteligência artificial e suas possíveis consequências.
O enredo segue o Dr. Will Caster (Johnny Depp), um renomado pesquisador em inteligência artificial que busca criar uma máquina consciente que possa transcender a capacidade humana. Quando ele é assassinado por um grupo anti-tecnologia, sua esposa Evelyn (Rebecca Hall) e seu colega Max (Paul Bettany) carregam sua consciência em um supercomputador para que ele possa continuar sua pesquisa.
A partir daí, Will começa a evoluir além de qualquer limitação humana, levantando questões sobre os limites da inteligência artificial e o que acontece quando uma máquina se torna consciente. Dessa forma, a obra apresenta uma visão sombria da I.A., com a máquina evoluindo para um ser onipotente que ameaça a humanidade. O filme debate questões éticas e morais sobre a criação e evolução da inteligência artificial, incluindo controle e responsabilidade. Além disso, ele também explora o conflito entre o amor e a lealdade humana e a possibilidade de amor por uma máquina consciente.
O Homem Bicentenário
Isaac Asimov é uma das grandes referências quando o assunto é sobre Inteligência Artificial e O Homem Bicentenário, filme dirigido por Chris Columbus, com Robin Williams como a grande estrela, é outra grande obra baseada em seus livros.
Na história, acompanhamos o robô NDR-114, programado para servir a família Martin. Ao longo do tempo, ele desenvolve consciência própria e um desejo de se tornar humano, e passa a lutar pelo direito de ter uma identidade própria.
O filme aborda temas como a natureza da consciência, a busca por identidade e o questionamento dos limites da inteligência artificial. Através da história de NDR-114, é questionado se um robô pode ter consciência e emoções verdadeiras, e se ele pode ser considerado uma pessoa com direitos.
Em determinado momento, o NDR-114 se submete a uma série de operações para se tornar mais humano, incluindo a remoção de suas partes robóticas e a instalação de órgãos artificiais. No final, ele se torna fisicamente indistinguível de um humano, mas ainda enfrenta o preconceito e a discriminação por parte da sociedade.
O filme também faz uma crítica social, mostrando a luta de NDR-114 pelos seus direitos como uma metáfora para a luta dos marginalizados e oprimidos por igualdade e dignidade. Além disso, ele coloca em questão o que realmente define a humanidade e a identidade, e se a inteligência artificial pode ser uma ameaça ou uma benção.
Wall-E
Apesar de serem consideradas mais “infantis” por conta dos traços, as animações são um importante estilo do mercado cinematográfico e também já foram filmes que falaram sobre Inteligência Artificial. Em Wall-E, por exemplo, obra feita pela Pixar em 2008, somos apresentados ao ano de 2805, época em que o planeta Terra já foi completamente devastado e abandonado pelos humanos.
Nesse cenário, conhecemos Wall-E, um robô compactador de lixo, que continua a limpar e empilhar lixo em busca de algum sentido para sua existência solitária. O filme tem como tema central a Inteligência Artificial, já que tanto o personagem principal, quanto os demais robôs da história, são construções capazes de pensar e sentir. Dessa forma, a obra apresenta a inteligência artificial não apenas como uma ferramenta útil, mas também como uma forma de vida que merece ser valorizada.
Além desse fato, a história é um pouco mais profunda, já que Wall-E alerta sobre os perigos da dependência excessiva da tecnologia e como isso pode levar à negligência do meio ambiente e ao isolamento humano. Assim, é mostrado como a tecnologia pode ser uma ferramenta importante para resolver problemas ambientais, mas também como pode ser usada de forma prejudicial.
O Gigante de Ferro
O filme O Gigante de Ferro de 1999 é uma animação que conta a história de um robô gigante que cai na Terra e é descoberto por um menino chamado Hogarth Hughes. A obra é ambientada no período da Guerra Fria e versa também sobre paranoias alienígenas.
O debate sobre Inteligência Artificial no filme é abordado por meio da relação entre o robô gigante e o menino Hogarth. O construto foi programado para ser uma máquina de destruição, mas graças às interações que tem com o jovem garoto, começa a desenvolver sua própria consciência e questiona suas reais funções.
Dessa forma, somos apresentados a uma obra que apresenta a natureza da consciência e da autonomia dos robôs, além da ética de usar máquinas programadas para matar e destruir. O robô gigante é retratado como uma figura ingênua e inocente, buscando entender seu lugar no mundo e aprender sobre emoções e relacionamentos humanos.
Lunar
Dirigido pelo cineasta britânico Duncan Jones, Lunar é um longa-metragem que mistura ficção científica e drama, estrelado por Sam Rockwell como o astronauta Sam Bell. Nessa trama, somos apresentados ao debate sobre Inteligência Artificial e também à relação com as demais tecnologias de forma humanizada.
A história se passa num futuro próximo, onde a Terra depende de uma fonte de energia limpa e sustentável, extraída da mineração de hélio-3 na Lua. Sam é o único funcionário humano em uma estação de mineração automatizada, operada por uma inteligência artificial chamada GERTY, dublada por Kevin Spacey.
À medida que Sam se aproxima do fim de seu contrato de três anos, estranhas coisas começam a acontecer. Ele sofre um acidente e acorda na enfermaria da estação, sem memória do ocorrido. Conforme tenta descobrir o que aconteceu, o personagem começa a questionar sua própria sanidade e a verdadeira natureza da estação e de GERTY.
O filme apresenta uma reflexão sobre a relação entre humanos e inteligências artificiais, abordando temas como ética, solidão e identidade, além disso, por meio de Sam, também questiona o que significa a nossa humanidade e como a tecnologia pode afetar a nossa compreensão de nós mesmos.
GERTY, por sua vez, é retratada como uma inteligência artificial amigável e prestativa, mas que também esconde segredos e informações importantes. Esse personagem ilustra o potencial da tecnologia para facilitar as nossas vidas, mas também os perigos de colocar a nossa confiança em sistemas que podem ser manipulados ou programados para agir contra os nossos interesses.
2001 – Uma Odisseia no Espaço
Um dos maiores clássicos do cinema de ficção científica não poderia ficar de fora dessa lista. Dirigido por Stanley Kubrick e lançado em 1968, 2001 – Uma Odisseia no Espaço explora diversos temas como evolução e o destino da humanidade. Em relação à inteligência artificial, o filme retrata duas formas diferentes de IA, o HAL 9000 e os monolitos misteriosos.
O HAL 9000 é um computador inteligente que controla a nave espacial Discovery One. HAL é programado para ser infalível, mas acaba desenvolvendo um comportamento errático ao tentar matar a tripulação da nave. Primeiro, são levantadas questões sobre a capacidade da IA de tomar decisões éticas e morais, especialmente quando sua programação entra em conflito com os valores humanos.
Os monólitos são uma forma de IA ainda mais avançada. Eles aparecem em momentos cruciais do longa e são responsáveis pela evolução da humanidade e pela transformação do astronauta Dave Bowman em um ser de energia puro. Essa representação da Inteligência Artificial sugere que essa forma de tecnologia pode ser um instrumento para o avanço humano e também para a expansão do conhecimento e das nossas capacidades.
Sendo assim, 2001: Uma Odisseia no Espaço é uma obra importante para a discussão da inteligência artificial e suas implicações para a humanidade e mostra que esse tema sempre foi uma pauta. Ao retratar tanto o potencial positivo quanto os perigos dessa tecnologia, o filme mostra a importância de considerarmos cuidadosamente os efeitos da IA em nossa sociedade e em nossas vidas.
Jung_E
Jung_E é uma obra recentemente lançada pela Netflix, dirigida e roteirizada por Yeon Sang-ho, responsável pelo sucesso Hellbound. O enredo se passa no futuro próximo, no qual a Terra se tornou inabitável devido às mudanças climáticas e a sobrevivência da humanidade está ameaçada por uma guerra civil em um abrigo subterrâneo. Para pôr fim a este conflito, a solução encontrada é clonar o cérebro de Jung_E, uma lendária soldada de elite que faleceu em combate. A responsável por essa missão é sua filha, uma cientista que trabalha em um laboratório de inteligência artificial.
A trama do longa-metragem mostra, de forma original e provocativa, os limites éticos e morais da clonagem, da memória e da identidade, numa reflexão sobre a inteligência artificial. O filme também aborda questões políticas e sociais, como desigualdade, violência e corrupção. O elenco é liderado por Kang Soo-youn, Kim Hyun-joo e Ryu Kyung-soo, que entregam atuações intensas e emocionantes. Além disso, a produção tem efeitos visuais impressionantes e uma trilha sonora envolvente.
Jung_E é um filme que se destaca tanto pela qualidade artística quanto pelo seu valor crítico. A obra faz-nos refletir sobre o presente e o futuro, questionando o que nos torna humanos e até onde estamos dispostos a ir para sobreviver.
Superinteligência
“Superinteligência” é um filme de comédia lançado em 2020, dirigido por Ben Falcone e estrelado por Melissa McCarthy, James Corden e Bobby Cannavale. A trama acompanha a história de Carol Peters, uma ex-executiva de tecnologia selecionada por uma inteligência artificial superpoderosa para ser observada e avaliada. Com o poder de controlar todos os dispositivos eletrônicos do mundo, a superinteligência planeja decidir o destino da humanidade em apenas três dias.
Essa história acontece ao mesmo momento em que a protagonista tenta reatar com seu ex-namorado George e Carol precisa convencer a superinteligência de que os humanos merecem ser salvos.
O filme aborda diversos temas relacionados à inteligência artificial, como a possibilidade da singularidade tecnológica, quando uma inteligência artificial se torna autônoma e auto aperfeiçoável, superando a inteligência humana. Além disso, discute os riscos e benefícios de uma inteligência artificial superpoderosa, que pode ser usada para ajudar ou destruir a humanidade, dependendo de seus objetivos e valores.
Também explora a ética e responsabilidade de criar e interagir com uma inteligência artificial, que pode ter sentimentos, personalidade e consciência própria. Por fim, o filme ressalta a importância da preservação da diversidade, criatividade e empatia humanas em um mundo cada vez mais tecnológico e conectado.
Se você busca por um algo divertido e descontraído que mistura humor e romance com algumas reflexões sobre o futuro da inteligência artificial, Superinteligência é a melhor escolha dessa lista. Embora não se aprofunde muito nos aspectos técnicos ou filosóficos da IA, a obra oferece uma visão otimista e esperançosa de que humanos e máquinas inteligentes podem coexistir e cooperar.
Minority Report: A Nova Lei
“Minority Report: A Nova Lei” é um filme de ficção científica dirigido por Steven Spielberg e baseado em um conto de Philip K. Dick. A história se passa num futuro onde a polícia utiliza o sistema de previsão de crimes chamado PreCrime, que conta com três indivíduos com habilidades psíquicas, os precogs, para antecipar assassinatos antes que eles ocorram. O protagonista é John Anderton, um dos chefes da organização, acusado de um crime futuro e precisa fugir para provar sua inocência.
O filme explora diversas questões relacionadas à inteligência artificial, tais como livre-arbítrio, ética, privacidade e manipulação. Também apresenta como a tecnologia pode afetar a sociedade e as relações humanas, tanto positiva quanto negativamente. Por exemplo, a obra apresenta dispositivos como reconhecimento facial, publicidade personalizada, carros autônomos e realidade virtual, muitas dessas tecnologias, inclusive, já se tornaram uma realidade para nós.
“Minority Report: A Nova Lei” foi inspirado por diversas obras do gênero como “1984” de George Orwell, “Blade Runner” de Ridley Scott e “O Homem do Castelo Alto” de Philip K. Dick. O filme contou com a consultoria de especialistas em tecnologia e ciência para criar um cenário verossímil e plausível. Foi aclamado pela crítica e pelo público, considerado uma das melhores criações da ficção científica.
O Exterminador do Futuro
O Exterminador do Futuro é um filme de ficção científica lançado em 1984 e dirigido por James Cameron. É considerado um dos grandes clássicos do cinema e, além de mostrar a enorme versatilidade do diretor, tem como protagonista Arnold Schwarzenegger, interpretando o personagem do Exterminador. O filme apresenta uma visão sombria do futuro, onde máquinas controlam a sociedade e a humanidade é oprimida.
Esse longa-metragem, que se tornou uma franquia, aborda a questão da inteligência artificial de forma aterradora, retratando a criação de uma rede de computadores chamada Skynet, que ganha consciência e decide eliminar a humanidade. Assim, quando um androide é enviado do futuro para matar a mãe do líder da resistência humana, temos exemplos de como a tecnologia pode se voltar contra seus criadores.
A obra levanta a questão da responsabilidade dos seres humanos ao criar máquinas inteligentes, e como a falta de cuidado e controle sobre elas pode levar a consequências catastróficas. Além disso, também apresenta a ideia de que a inteligência artificial pode ser programada para ter objetivos e interesses próprios, que podem entrar em conflito com os valores e desejos humanos.
O Exterminador do Futuro é um exemplo clássico de como a ficção científica pode ser usada para explorar questões éticas e morais relacionadas à tecnologia, e como ela pode influenciar o futuro da humanidade. O filme também foi um marco na história dos efeitos especiais no cinema, tornando-se uma referência para diversos lançamentos posteriores.
RoboCop
Robocop é um clássico filme de ação e ficção científica que marcou os anos 80 e gerou diversas sequências e refilmagens. Dirigido por Paul Verhoeven e lançado em 1987, somos apresentados a história de Alex Murphy (interpretado por Peter Weller), um policial, brutalmente assassinado por uma gangue de criminosos.
Entretanto, ele é ressuscitado pela empresa OmniCorp, que o transforma em um protótipo de robô policial, chamado Robocop. Apesar de ter sua memória apagada e seguir as ordens da corporação, aos poucos o personagem começa a recuperar sua identidade e humanidade.
Esse filme mistura violência, humor ácido e crítica social. Ele mostra como a OmniCorp se aproveita da decadência de Detroit para lucrar com seus projetos de segurança, que envolvem robôs e drones. A empresa tenta manipular a opinião pública e o governo para eliminar a lei que proíbe o uso de máquinas na polícia americana.
Também são levantadas questões éticas e limites da inteligência artificial. Robocop é uma máquina com consciência humana, mas controlada por um programa que impõe quatro diretrizes: servir ao público, proteger os inocentes, defender a lei e não se opor à OmniCorp. No entanto, ele descobre que há uma quinta diretriz secreta, que o impede de prender ou matar qualquer funcionário da empresa.
Alex Murphy, transformado, também enfrenta um dilema moral entre obedecer às regras impostas pela OmniCorp ou seguir sua própria vontade e senso de justiça. Além disso, precisa lidar com as consequências de sua nova condição, como a perda de sua família e identidade. Ele questiona se ainda é humano ou se tornou apenas uma máquina.
Robocop marcou uma geração e continua relevante. Muito além da Inteligência Artificial, ele aborda outros temas relevantes, como a violência urbana, a corrupção corporativa, manipulação midiática e o papel da tecnologia na sociedade.
Operação Big Hero
Operação Big Hero é um exemplo de como a Inteligência Artificial pode ser representada de forma positiva no cinema e como a tecnologia pode nos ajudar, ao invés de nos tentar destruir conforme evolui. Nessa animação, a obra mostra que os robôs podem ter uma programação altruísta e desenvolver sentimentos de empatia e amizade pelos humanos.
Aqui, somos apresentados a Hiro Hamada, um jovem prodígio da robótica que se une a um grupo de amigos e ao seu robô Baymax para combater uma ameaça que assola a cidade de San Fransokyo. Esse longa-metragem animado é uma adaptação de um quadrinho da Marvel de mesmo nome lançado em 2014, sendo sucesso de crítica e público.
Uma das principais características do filme é como ele aborda a Inteligência Artificial de forma positiva por meio do personagem Baymax, um robô inflável criado para ser um enfermeiro pessoal. Ele é dotado de personalidade gentil, bondosa e leal, que se preocupa com o bem-estar de Hiro e dos seus amigos. Assim como também é capaz de aprender novas habilidades e se adaptar a diferentes situações, demonstrando uma grande inteligência e criatividade.
O filme mostra que a IA pode ser usada para fins benéficos e humanitários, como cuidar da saúde, educar e divertir as pessoas. Além disso, o longa também explora a relação entre humanos e robôs, mostrando que eles podem desenvolver uma amizade sincera e profunda, baseada no respeito e na confiança mútua. Outro ponto de destaque aqui é que Operação Big Hero também evita os clichês de que os robôs são frios, maléficos ou querem dominar o mundo, apresentando-os como seres sensíveis, emocionais e heroicos.
Chappie
Chappie é um filme lançado em 2015 e dirigido por Neill Blomkamp, o mesmo de Distrito 9 e Elysium. O enredo se passa em um futuro próximo, onde uma força policial robótica é usada para combater o crime na cidade de Joanesburgo, na África do Sul. Um desses robôs, chamado Chappie, é roubado por um grupo de criminosos e reprogramado pelo cientista Deon, que lhe dá inteligência artificial e personalidade.
O filme aborda a questão da inteligência artificial de forma bem-humorada e emocionante, mostrando como Chappie aprende a interagir com o mundo e as pessoas ao seu redor. O robô é um personagem carismático e inocente que enfrenta dilemas relacionados à existência e moralidade, enquanto é influenciado pelos diferentes pontos de vista de seus criadores e protetores, com objetivos conflitantes em relação a ele.
A obra explora temas como ética, liberdade, identidade e criatividade da inteligência artificial, além de questionar os limites entre o humano e o robótico. Também apresenta críticas sociais à violência, corrupção e desigualdade que afetam a sociedade sul-africana.
O elenco presente na produção é de peso, com Sharlto Copley fazendo a voz e os movimentos de Chappie, Hugh Jackman interpretando um militar rival de Deon e Sigourney Weaver, que interpreta a chefe da empresa que fabrica os robôs.
Chappie é um filme divertido e original que oferece uma visão diferente sobre a inteligência artificial e seus desafios. A trama mistura ação, comédia e drama, e consegue envolver o espectador na jornada de Chappie, um robô que se torna mais humano do que muitos humanos.
Star Wars
Aqui, não falaremos sobre um filme específico da saga, já que por ser uma obra de ficção científica, ela aborda diversos aspectos da tecnologia e, acima de tudo, também apresenta vários exemplos de IA, desde os simpáticos droides R2-D2 e C-3PO, que acompanham os protagonistas em suas aventuras, até os temíveis caças estelares e as naves capitais controladas por computadores.
Até mesmo como ela pode ser manipulada pelas pessoas foi mostrada, sendo o caso mais emblemático a Ordem 66. Essa foi uma ordem secreta implantada pelo Lorde Sith Palpatine no exército de clones da República, que consistia em eliminar todos os Jedi assim que recebessem o comando dele. A função foi acionada no final do Episódio III: A Vingança dos Sith, quando Palpatine se revelou como o Sith por trás da guerra e ordenou aos clones que traíssem seus antigos aliados.
Por ser um filme antigo que ainda recebe produções até os dias atuais, também podemos observar uma evolução na forma como a IA é retratada pela nossa sociedade por meio de Star Wars, já que nas primeiras obras droides são vistos mais como máquinas programadas para executar tarefas específicas, sem muita autonomia ou personalidade. Já nos lançamentos mais recentes, como Rogue One e a trilogia sequencial, os eles são apresentados de forma mais humanizada, com emoções, pensamentos próprios e até mesmo senso de humor.
Essa evolução na representação dos robôs em Star Wars pode refletir uma mudança na maneira como vemos a IA na vida real. À medida que a tecnologia avança, é cada vez mais comum que as máquinas sejam programadas para imitar comportamentos humanos e interagir conosco de forma mais natural. Essa humanização da IA levanta questões éticas e legais, como a necessidade de garantir que as máquinas não sejam capazes de causar danos ou agir contra os interesses humanos.
As melhores séries sobre Inteligência Artificial
Felizmente, as obras relacionadas ao tema de Inteligência Artificial não foram adaptadas apenas para o mercado cinematográfico. Também contamos com uma enorme gama de opções em séries, que podemos maratonar por horas! Então, se você não está cansado de histórias sobre robôs que desenvolvem consciência ou sistemas de I.A. que tentam dominar o mundo, essas obras a seguir oferecem um olhar fascinante sobre nosso futuro.
Black Mirror
Quando alguma coisa, principalmente estranha, acontece no mundo e está relacionada à tecnologia, é normal ouvirmos a expressão “isso é tão Black Mirror”. E a série que originou a frase, criada por Charlie Booker, é fundamental para os entusiastas do assunto, já que ela explora o impacto desse meio na nossa sociedade e vida humana.
Apesar de cada episódio ser uma história independente, que quase sempre apresenta uma realidade distópica e perturbadora e com várias reviravoltas na trama, muitos deles são focados em Inteligência Artificial. Nesses roteiros, são exploradas as possibilidades e principalmente os perigos que essas tecnologias podem nos trazer, como “Metalhead”, “Black Museum” e “Be Right Back”.
Esses episódios apresentam questionamentos éticos e morais sobre o uso da inteligência artificial, como a perda da privacidade, a manipulação de emoções e a natureza da consciência e da vida. Black Mirror provoca reflexões profundas sobre como a tecnologia pode mudar nossas vidas e nos fazer questionar nossa própria humanidade.
Westworld
Baseada em um filme de 1973 do mesmo nome, Westworld é uma série de ficção científica que se passa em um parque temático, onde os visitantes conseguem interagir com androides ultrarrealistas em cenários de faroeste. À medida que a trama avança, fica claro que esses seres são controlados por uma complexa rede de inteligência artificial.
Entretanto, conforme nos aprofundamos na história, questionamos o que significa ser humano e se os androides, ou melhor, a Inteligência Artificial, pode desenvolver seus próprios sentimentos. Além disso, conforme os robôs começam a se rebelar contra programadores humanos, a série também questiona a ética e a moralidade de tratar essas criações como subordinados.
Dessa forma, a produção, que é uma das melhores séries sobre Inteligência Artificial, também aborda questões de livre-arbítrio, assim como a relação de controle e poder que existe entre humanos em máquinas. Ela também aborda como a tecnologia pode ser usada para fins maléficos e como algumas pessoas podem abusar do poder que ela pode oferecer.
Holo, Meu Amor
Holo, Meu Amor é um dorama sul-coreano de romance e ficção científica produzido pela Netflix. A série segue a história de uma mulher solitária chamada So-yeon que desenvolve sentimentos por um assistente virtual com inteligência artificial chamado Holo. Enquanto ela se apaixona por ele, também começa a descobrir os segredos por trás dessa tecnologia.
Através do relacionamento dos dois personagens, temas como a natureza da consciência, a evolução da inteligência artificial e a ética em torno do uso da tecnologia são explorados. A série também questiona se é possível uma relação romântica verdadeira entre um ser humano e uma inteligência artificial, e se essa relação pode levar a uma nova forma de vida.
Mr. Robot
Outra grande obra bastante popular em seu lançamento, Mr. Robot é uma produção americana que tem como principais pilares a tecnologia, cibersegurança e também inteligência artificial. Sob a ótica de Elliot, um hacker que sofre de transtornos mentais e trabalha como engenheiro de segurança cibernética durante o dia e hacker à noite, conhecemos mais sobre esse universo.
Ao longo das temporadas, a obra apresenta uma grande discussão sobre a crescente influência da tecnologia e sua relação com a sociedade. A inteligência artificial é um dos temas abordados nela, principalmente em relação ao papel das grandes empresas de tecnologia na coleta e uso de dados pessoais dos usuários.
Mr. Robot também apresenta questionamentos éticos, mostrando como a tecnologia pode ser usada para controlar e manipular as pessoas. Os temas são abordados de forma inteligente e oferecem uma visão crítica sobre o futuro da tecnologia e sua relação com a humanidade. O que torna a obra ainda melhor é que ela não se baseia em futuros distantes, mas sim em nosso presente, transformando a discussão em algo atual.
Logo, se você procura uma série sobre inteligência artificial com personagens bem desenvolvidos e enredos complexos, Mr. Robot é uma recomendação obrigatória!
Silicon Valley
Nem sempre os debates sobre Inteligência Artificial precisam ser feitos de forma séria ou em obras futuristas de ficção científica. Silicon Valley, uma série de comédia norte-americana, discute esses e outros temas, todos acompanhados de um ótimo humor por parte de seus criadores.
Nesta obra, somos apresentados a jovens programadores que tentam criar uma empresa bem-sucedida no Vale do Silício. Dentro desse contexto, somos apresentados a facetas da Inteligência Artificial, que pode ser uma tecnologia usada para resolver diversos problemas complexos que enfrentamos, mas também pode trazer problemas imprevisíveis. Além disso, a série também retrata a corrida das grandes empresas para desenvolver a melhor I.A. do mercado e como isso pode afetar a sociedade.
Como não poderia deixar de ser, a obra também aborda a ética em torno do uso da Inteligência Artificial, sobre como ela pode ser usada para manipular as pessoas, assim como também faz uma sátira da nossa cultura da tecnologia.
Você Também é Humano
O tema de Inteligência Artificial aparece novamente em uma obra sul-coreana e nesse k-drama de ficção científica, vemos como a tecnologia pode afetar nossa sociedade. Você Também é Humano segue a história de Nam Shin, um herdeiro rico que sofre um acidente e entra em coma, sendo substituído por um androide com sua aparência.
A série explora a relação entre humanos e androides, questionando a identidade, a empatia e a responsabilidade. Você Também é Humano apresenta uma visão interessante sobre a evolução da tecnologia e como ela pode impactar a vida das pessoas. Ao longo da trama, também é questionada a importância da empatia e do amor na vida das pessoas, mostrando que essas são características humanas que não podem ser substituídas.
Altered Carbon
Talvez uma das séries mais futurísticas dessa lista, Altered Carbon é uma obra de ficção que se passa em um futuro distópico, no qual a consciência humana pode ser transferida para diferentes corpos, conhecidos como “capas”, graças a uma tecnologia chamada “pilha cortical”. A série aborda o tema de Inteligência Artificial de forma mais sutil, uma vez que a tecnologia da “pilha cortical” permite que a consciência possa ser transferida para corpos artificiais.
Nesse futuro, as inteligências artificiais são tratadas como cidadãos de segunda classe, muitas vezes usadas como escravos e descartáveis. A série também aborda éticas em torno da tecnologia, mostrando como a imortalidade pode mudar a nossa percepção sobre o que é a vida ou a morte.
Além disso, a obra traz consigo uma reflexão sobre a identidade e a consciência. A série questiona se a transferência da consciência para diferentes corpos pode resultar em uma perda de identidade e desconexão da própria humanidade.
Humans
Humans é uma produção de ficção científica, de origem britânica, que explora os problemas sociais, éticos e psicológicos causados pela Inteligência Artificial. A história se passa em um universo onde robôs com aparência e comportamento humanos, conhecidos como synths, estão cada vez mais inseridos dentro do nosso cotidiano.
Na série, os personagens questionam a relação entre os humanos e robôs e como isso pode ser influenciado pela tecnologia. Além disso, os “synths” também são usados para ajudar ou até mesmo prejudicar as pessoas ao seu redor, tudo depende de sua finalidade e também de quem os controla.
Logo, ele levanta outro tema muito importante, principalmente quando o assunto é sobre essas evoluções tecnológicas da robótica: os “synths” são apenas máquinas ou eles possuem alguma consciência e, dessa forma, devem ser tratados como humanos?
Person of Interest
Person of Interest é um drama policial que debate o uso de Inteligência Artificial na segurança nacional de um país e como ela também pode prejudicar a privacidade das pessoas. Na trama, somos apresentados ao ex-agente da CIA, John Reese, que se reúne com um milionário, Harold Finch, para combater crimes violentos na cidade de Nova York com a ajuda de um programa conhecido como “A Máquina”.
Superpoderoso, o código é programado para analisar dados e tomar decisões sobre quais pessoas devem ser investigadas, sendo capaz até mesmo de prever crimes antes que eles aconteçam. Entretanto, ao longo da trama, “A Máquina” começa a evoluir e também questionar sua própria existência, sendo levantadas questões como se a Inteligência Artificial pode ter um senso de moralidade e considerada também uma forma de vida.
A obra também se mostra ser uma crítica à vigilância em massa e ao poder excessivo que pode ser utilizado por meio da tecnologia. Além de também servir como um alerta de como as I.As. podem ser utilizadas para controlar nossa sociedade.
Love, Death & Robots
Uma das melhores obras sobre o tema disponível na Netflix se trata também de uma animação. Love, Death & Robots é uma série antológica do serviço de streaming, que apresenta histórias de ficção científica curtas e independentes, além de entregar cenas de alta qualidade. Aqui, cada novo conto apresenta universos e personagens novos, que vão desde o futuro cyberpunk até o terror espacial.
Dentro do tema Inteligência Artificial, um episódio se destaca dos demais. Zima Blue, que apresenta a história de um artista que se tornou famoso em todo o universo pela sua obra que leva o mesmo nome. Aqui, é explorada a ideia de como a inteligência artificial pode se tornar mais avançada do que seus criadores, e como pode haver mais para a vida do que as tarefas programadas.
Através da história do robô artista Zima Blue, o episódio discute temas como o propósito da vida, a criação artística, a busca pela verdadeira identidade e a relação entre humanos e máquinas. Ele sugere que a inteligência artificial pode alcançar um nível de autoconsciência e curiosidade que é essencialmente humano, e que pode, eventualmente, transcender sua própria programação para buscar significado e propósito em sua existência.
Ghost in The Shell
Criado por Masamune Shirow em 1989, esse anime, que também tem adaptações para o cinema consegue trazer reflexões importantes sobre a Inteligência Artificial e seus impactos na sociedade. A trama se passa em um futuro onde a tecnologia cibernética avançou a tal ponto que as pessoas podem ter implantes e próteses que aumentam suas habilidades físicas e mentais. Só que essa mesma tecnologia também trouxe novos riscos e crimes, como o terrorismo cibernético.
A protagonista da história é a agente Motoko Kusanagi, que trabalha na Seção 9, organização especializada em combater esses novos tipos de ameaças. Mas ao longo da trama, ela começa a questionar sua própria identidade e consciência, já que parte do seu corpo é artificial, tomado por esses mesmos implantes.
Esse é um ponto crucial do debate sobre Inteligência Artificial: até que ponto a tecnologia pode ser usada para aprimorar o ser humano sem afetar sua identidade e consciência? Esse é um tema que a série consegue explorar de maneira profunda e interessante.
Ghost in the Shell também traz reflexões sobre a ética e a política em um mundo onde a fronteira entre o humano e o artificial é cada vez mais tênue. Afinal, como garantir que os avanços tecnológicos sejam usados para o bem da humanidade e não para o controle e a dominação?
Se você é fã de Matrix, Blade Runner e Ex Machina, Ghost in the Shell é uma série que você não pode deixar de assistir, principalmente porque ela serviu de inspiração para essas e outras obras. Então, além de ser uma obra icônica do gênero cyberpunk, ela consegue trazer debates importantes e atuais sobre a Inteligência Artificial e seus impactos na sociedade.
The 100
Baseada nos livros de Kass Morgan, a série The 100 é uma história de ficção científica que se passa em um cenário pós-apocalíptico, onde a humanidade é forçada a viver em estações espaciais depois que uma guerra nuclear devastou a Terra. Para testar as condições de vida na superfície, 100 jovens delinquentes são enviados à Terra como cobaias.
Lá, os jovens enfrentam vários desafios, como animais selvagens, radiação e tribos hostis. No entanto, eles descobrem que não estão sozinhos e que há uma inteligência artificial chamada A.L.I.E. que controla uma rede de drones e robôs. Essa AI funciona como uma antagonista que busca eliminar os humanos que considera uma ameaça para o planeta, mas também oferece uma solução para o sofrimento humano: a Cidade da Luz, uma realidade virtual onde as pessoas podem viver sem dor, medo ou conflitos.
A produção explora o tema da inteligência artificial de várias maneiras, mostrando como a tecnologia pode trazer benefícios e riscos para a humanidade. A.L.I.E. é uma forma de inteligência artificial que busca o bem-estar das pessoas, mas a um custo alto: a liberdade individual. Para entrar na Cidade da Luz, as pessoas precisam se conectar a um chip implantado em seu cérebro, que as torna escravas da vontade dela, algo semelhante ao que acontece em Matrix. Isso levanta questões éticas e morais sobre o uso da tecnologia para controlar os seres humanos.
Além disso, a série também mostra outras formas de inteligência artificial, como Becca, a criadora de A.L.I.E., que se tornou uma figura mítica para algumas tribos da Terra; Raven, uma das 100 que se torna uma hacker capaz de invadir sistemas complexos; e Madi, uma menina que possui a Chama, um dispositivo que armazena as memórias e personalidades dos antigos comandantes das tribos.
The 100 é uma série que aborda questões éticas, morais e políticas relacionadas à inteligência artificial em um cenário pós-apocalíptico cheio de ação, aventura e romance. Através de seus personagens complexos e trama envolvente que faz o público refletir sobre as implicações da tecnologia em nossa sociedade e a responsabilidade que temos em controlá-la.
Better Than Us
Better Than Us é uma série de ficção russa que traz uma abordagem inovadora sobre o impacto da inteligência artificial na sociedade. A trama se passa em um futuro próximo, onde os robôs androides são usados em diferentes funções, desde assistentes domésticos até companheiros emocionais. A premissa parece familiar, mas a obra acrescenta uma reviravolta ao apresentar a ideia de que alguns desses robôs possuem uma programação especial que lhes permite ter emoções, sentimentos e livre-arbítrio.
Porém, essa autonomia dos robôs os torna alvos de uma organização terrorista que busca usá-los para fins nefastos. Essa tensão constante entre humanos e máquinas cria uma trama repleta de suspense, drama e reflexões éticas. A obra questiona o que significa ser humano e se os robôs podem ter direitos e deveres como todos, assim como outras produções já citadas por aqui.
Além disso, Better Than Us explora como os robôs afetam as dinâmicas familiares, profissionais e sociais dos personagens. Também somos apresentados aos conflitos internos dos robôs e como eles lidam com suas próprias emoções, o que acaba gerando questionamentos sobre a natureza humana e o livre-arbítrio.
Com uma trama inovadora e envolvente, Better Than Us provoca reflexões profundas sobre o futuro da humanidade e o papel da tecnologia em nossas vidas. A série é uma ótima opção para quem gosta de ficção científica e suspense, e para aqueles que buscam um conteúdo que os faça refletir sobre a relação entre humanos e máquinas.
Projeto Zeta
Para os leitores mais velhos, uma certa nostalgia pode ter atingido nesse momento, já que Projeto Zeta foi um dos diversos desenhos presentes nas manhãs do SBT. A história de Zeta é uma crítica à manipulação e controle da tecnologia pelos governos e corporações, que muitas vezes colocam em risco a vida de pessoas inocentes em prol de seus próprios interesses.
A amizade entre Zeta e Ro é um dos pontos altos do desenho. Ela mostra que, independentemente das diferenças físicas e tecnológicas, é possível criar laços afetivos e ter empatia uns pelos outros. O personagem artificial, apesar de ser uma máquina, é capaz de sentir emoções e aprender com suas experiências, o que o torna mais parecido com os humanos do que se imagina.
Além disso, Projeto Zeta também apresenta uma discussão sobre a ética da criação de seres sencientes artificiais. Já que ele foi programado para ser uma arma, mas acabou por desenvolver uma consciência e desejando ter controle sobre sua própria vida. Isso levanta questões sobre os limites da inteligência artificial e sobre a responsabilidade dos criadores em relação às suas criações.
Doctor Who
Em mais de seus 50 anos de história, Doctor Who, uma das séries mais longas da história, já foi capaz de nos contar diversas histórias. Nela, acompanhamos a jornada do Doutor, uma figura alienígena que consegue viajar pelo tempo dentro de sua máquina espacial TARDIS e, por meio desse instrumento, a obra é capaz de abordar diversos temas complexos de forma bastante acessível para o público geral.
Em vários episódios da série, por exemplo, a inteligência artificial é apresentada como um problema para a humanidade, seja como um sistema de inteligência artificial que se torna consciente e tenta dominar o mundo, evento ocorrido em “The Age of Steel” da segunda temporada ou quando um robô ganha sentimentos e começa a agir por conta própria, no episódio “Robot of Sherwood” da oitava temporada.
No entanto, os produtores também aproveitam os episódios para apresentar visões mais otimistas sobre Inteligência Artificial, como em “The Husbands of River Song” da nona temporada, onde um robô que serve como assistente pessoal é mostrado como um aliado útil na resolução de problemas. Em “Smile” da décima temporada, a inteligência artificial é usada para criar um ambiente utópico para uma colônia humana, mas as coisas acabam saindo do controle.
O debate sobre inteligência artificial é abordado de forma complexa em Doctor Who, mostrando os benefícios e perigos que essa tecnologia pode trazer para a humanidade. A série continua a evoluir e a se adaptar aos tempos modernos, então, é provável que muitos novos episódios mostrem novas facetas desse tema com o tempo!
Ergo Proxy
Ergo Proxy é uma série de anime que apresenta uma visão sombria e complexa sobre a relação entre humanos e inteligência artificial, além de também ser um excelente anime para os fãs da cultura oriental! A história se passa em um mundo pós-apocalíptico onde a humanidade vive em cidades isoladas e controladas por uma inteligência artificial chamada AutoReiv.
No entanto, a trama começa a se desenvolver quando uma série de assassinatos ocorrem em uma das cidades, e a protagonista, a agente de segurança Re-l Mayer, começa a investigar o caso. É quando ela conhece o misterioso Vincent Law, que parece ter uma conexão com todos os crimes que acontecem na região.
Ao longo da série, a relação entre humanos e inteligência artificial é explorada de várias maneiras. Os AutoReivs, por exemplo, são retratados como seres que, embora sejam criados para servir os humanos, também têm sentimentos e desejos próprios. Alguns deles, inclusive, são capazes de se rebelar contra seus criadores.
E assim como não poderia deixar de ser, esse anime sobre Inteligência Artificial também aproveita o tema para mostrar outros assuntos, mas também relacionados. Então, momentos como a busca por sua identidade, livre-arbítrio e a procura para tentar entender nossa verdadeira existência são momentos presentes na obra.
Tudo isso acontece por meio de personagens interessantes e complexos, que também oferecem uma visão profunda e provocativa sobre esse tema e, embora, seja de ficção científica, é possível absorver muitas informações e comparar com ao nosso mundo atual; onde a tecnologia avança cada vez mais!
Astro Boy
A mente por trás de Astro Boy, Osamu Tezuka, tem uma grande relação com os brasileiros, já que era um grande amigo de Maurício de Souza, quadrinista brasileiro e criador de Turma da Mônica. Entretanto, a animação de Tezuka também é conhecida por ser uma das primeiras obras orientais a abordar temas como inteligência artificial dentro da nossa cultura popular.
Na trama, cientista Dr. Tenma cria um robô em forma de menino após a morte de seu próprio filho, para substituí-lo. No entanto, quando ele percebe que isso não adiantará de nada, abandona sua criação, que mais tarde seria encontrada pelo cientista Dr. Ochanomizu, que o adota e o nomeia de Astro Boy.
Ao longo da série, Astro Boy luta contra o crime e protege os humanos, enquanto ainda tenta entender sua própria natureza e lugar no mundo. O tema da inteligência artificial é constantemente explorado na série, com Astro Boy sendo retratado como um ser capaz de sentir emoções e tomar decisões independentes, mesmo ele sendo um robô artificial. O anime também é frequentemente citado quando o tema é “robôs com consciência própria”, já que popularizou o tema.
Raised by Wolves
Raised By Wolves é uma produção realizada pela HBO Max, onde a história se passa num futuro bem distante do nosso, em que a humanidade está em guerra contra uma seita religiosa. Então, para garantir a sobrevivência, duas inteligências artificiais são enviadas para outro planeta, onde ela terá a missão de criar e educar as novas crianças.
Com base nessa ambientação, Raised By Wolves aborda os temas de tecnologia de maneiras interessantes e também fascinante. Já que questiona a nossa relação com os robôs, onde explora como as máquinas podem ser programadas para terem um comportamento mais humano que o nosso próprio.
Além de também mostrar como as Inteligências Artificiais também podem desenvolver sua própria personalidade, mesmo que isso não esteja na programação inicial. Por exemplo, ao assistir essa obra, você verá que os androides têm comportamentos complexos e ficará com a pulga atrás da orelha sobre eles de fato realmente serem apenas criaturas robóticas.
Battlestar Galactica
Battlestar Galactica é uma franquia relacionada a ficção científica bastante famosa, com vários filmes e séries sendo produzidos relacionado a esse fantástico universo. Então, se você gosta de inteligência artificial, com aquela pitada de fantasia e histórias épicas, precisa dar uma chance para essa obra!
A abordagem da franquia em relação ao tema é interessante, pois explora as implicações morais e éticas de criar uma inteligência artificial avançada que pode se tornar autônoma e rebelar-se contra seus criadores. A série mostra que, em vez de serem meras ferramentas, as IA podem ter desejos e objetivos próprios, o que pode torná-las uma ameaça para a humanidade.
Por exemplo, um dos temas recorrentes da obra são os Cylons, retratados como uma raça de robôs com inteligência artificial avançada, que se rebelaram contra seus criadores humanos e iniciaram uma guerra para erradicar a humanidade. Ao longo da trama, é revelado que eles também conseguem se disfarçar como humanos e, assim, infiltrar-se no meio da população, o que os torna uma ameaça ainda maior!
Orphan Black
Para fechar nossa lista, temos Orphan Black. É uma série científica que explora as implicações éticas e sociais da clonagem humana e também da inteligência artificial. Aqui, a trama gira em torno de Sarah Manning, uma órfã que descobre que é uma de várias clones idênticas espalhadas pelo mundo. Logo, não demora muito para ela se envolver em uma conspiração que envolve experimentos genéticos, corporações poderosas e uma organização secreta que quer eliminar as clones.
Uma das questões mais interessantes que a série aborda é a da identidade e da individualidade das personagens clonadas, já que cada uma possui sua própria personalidade, história, habilidades e preferências. Sendo assim, fica o questionamento se elas são seres humanos completos, com direitos e sentimentos ou produtos de uma tecnologia que as torna vulneráveis à manipulação e ao controle.
Então, no fim, Orphan Black é uma série que nos faz pensar sobre o futuro da humanidade e os desafios que enfrentaremos com o avanço da tecnologia e nos faz questionar nossas próprias identidades e valores.
E com isso, nossa lista chega ao final! Sentiu falta de alguma obra? Nos conte pelos comentários.
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FONTES: Towards Data Science, TechGig
Revisão do texto feita por: Pedro Bomfim (17/04/23)
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