Este parece ser um assunto que sempre aparece nas discussões. E não é só para usuários Android, vejo que o mesmo acontece com usuários de iOS. Acho que desde 2010 (ou até antes), já defendo que o uso de Task Killers ou relativos pioram o desempenho do aparelho e também o consumo de memória. Mas pra entender melhor é importante ter em mente que não se deve comparar aparelhos móveis com computadores ou notebooks quando se fala em fechar aplicativos.
Num resumo rápido, o maior uso da memória disponível não piora o consumo da bateria, na verdade, isso melhora o consumo e desempenho geral do aparelho.
Agora foi a vez do desenvolvedor do Greenify, oasisfeng, (um aplicativo para Android que promete, mudando configurações, melhorar o consumo de bateria do aparelho) falar um pouco sobre a questão em uma thread no XDA. Faço aqui a tradução:
Remover os aplicativos da lista de recentes muitas vezes não é uma boa prática, uma vez que reduz a eficiência do mecanismo de cache processo no Android, impactando, assim, o desempenho do seu dispositivo.
Remover o aplicativo de lista de recentes encerra o processo deles, evitando que eles sejam armazenados no cache da memória do Android. Posteriormente, quanto mais você iniciar esses aplicativos, mais tempo será necessário, bem como mais ciclos de processamento para que o aplicativo seja novamente iniciado e colocado na memória. Não remover o aplicativo da lista de recentes vai economizar tempo e bateria (não tanto).
Limpar os aplicativos recentes apenas irá liberar memória RAM do aparelho e não traz benefício nenhum.
Lembre-se, não existe memória vazia, existe apenas memória que não está em uso, e não existe swap em disco em dispositivos móveis. Ou seja, é melhor deixar que os desenvolvedores dos sistemas dos aparelhos se preocupem com com utilização da memória de maneira mais eficiente, bem como consumo de bateria.
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