Faturamento da Amazon ultrapassa US$ 100 bilhões no 1º trimestre de 2021

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Mesmo como recorde no faturamento da Amazon, varejista tem metas mais ambiciosas para o próximo trimestre

Com alta de 44% nas vendas líquidas, o faturamento da Amazon chega a US$ 108,5 bilhões no primeiro trimestre do ano (Q1). O desempenho da big tech foi impulsionado, sobretudo, pelo aumento das compras online, devido à pandemia de COVID-19, e pela plataforma de serviços em nuvem AWS (Amazon Web Services). 

A gigante do comércio eletrônico também registrou um dos maiores lucros operacionais dos últimos tempos, chegando a US$ 8,1 bilhões, ante os US$ 2,5 bilhões do trimestre anterior, o que refletiu no aumento das ações da companhia. Após o início do pregão da Bolsa de Valores de Nova York as ações subiram 3%, atingindo US$ 3.590. 

Segundo a Amazon, a pandemia teve um reflexo positivo nos negócios. Além do aumento nas vendas do marketplace, o Amazon Prime Video, plataforma de streaming da big tech, alcançou 200 milhões de assinantes em abril, um crescimento de cerca de 33% em relação ao quarto trimestre de 2019, quando a plataforma atingiu 150 milhões de assinantes.

Outro destaque foi a divisão de computação em nuvem que aumentou a receita em 32%, fechando o trimestre com US$ 13,2 bilhões. O AWS compete diretamente com o Azure da Microsoft e conta com clientes de peso como Airbnb, Disney+, McDonald’s, entre outros.

Mesmo com mudanças a caminho (Andy Jassy substituirá o CEO da Amazon, Jeff Bezos, em breve) a divisão em nuvem tem planos para continuar crescendo em ritmo acelerado. Recentemente a empresa anunciou um acordo com a Dish Network Corp.  para construção da rede 5G na AWS. 

Faturamento da amazon
Faturamento da Amazon cresce na pandemia impulsiono pelas compras online

Faturamento da Amazon cresce em meio a polêmicas 

Apesar de o faturamento da Amazon continuar crescendo a cada trimestre, a big tech vem enfrentando diversas polêmicas envolvendo acusações de manter condições precárias de trabalho e tentar coagir a sindicalização dos funcionários.

No ano passado, a revista norte-americana Slate realizou uma pesquisa que colocou a Amazon no topo da lista como a empresa que mais causa danos. A big tech foi acusada de promover “péssimas condições de trabalho, incluindo jornadas exaustivas de trabalho, e investir em mão de obra precária e desqualificada”. A falta de políticas sustentáveis, prática de monopólio, entre outras questões, também foram levantadas pelos entrevistados, resultando na péssima imagem da Amazon. 

Para piorar, a gigante de Jeff Bezos foi acusada de coagir os trabalhadores a desistirem da criação do sindicato. A Amazon nega as acusações e informou que vai aumentar o valor da hora dos funcionários, entre 50 centavos até três dólares adicionais.

Apesar das polêmicas, a expectativa de faturamento da Amazon para o próximo trimestre se mantém forte. A varejista espera atingir uma receita em torno de US$ 110 bilhões a US$ 116 bilhões e manter o lucro operacional na casa dos US$ 8 bilhões.

Fonte: Business Insider; The Verge; Mashable; Engadget; Slate


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