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O Showmetech TRIO é um compilado com as notícias mais interessantes da semana. Hoje vamos falar sobre o show da cantora Taylor Swift, que registrou uma atividade sísmica causada pelos fãs; trouxemos também informações sobre a possibilidade de retorno de organismos extintos, como consequência do aquecimento global; e comentaremos as falas do CEO da OpenAI, Sam Altman, responsável pelo ChatGPT, afirmando que sim, as inteligências artificiais vão realmente acabar com empregos. Esse é o Showmetech TRIO, o seu trio semanal de notícias.
Assista o vídeo no Canal do Showmetech:
Fãs de Taylor Swift causam terremoto em Seattle
Após duas noites de dança intensa durante o show da Eras Tour de Taylor Swift no Lumen Field em Seattle, os fãs, conhecidos como Swifties, criaram uma atividade sísmica surpreendente que foi comparada a um terremoto de magnitude 2,3, de acordo com a sismóloga Jackie Caplan-Auerbach. O entusiasmo e a energia dos fãs foram tão poderosos que o impacto foi sentido e registrado pelo departamento sismológico local.
O nomeado “Swift Quake” foi comparado ao famoso “Beast Quake” de 2011, momento em que os fãs do time Seattle Seahawks ficaram eufóricos após um touchdown histórico. Assim como naquele momento do futebol americano, os fãs da cantora causaram uma comoção semelhante, gerando uma atividade sísmica notável comparada ao impacto do Beast Quake.
Mesmo que a diferença de magnitude entre o Beast Quake e o Swift Quake seja de apenas 0,3, Caplan-Auerbach afirmou que os Swifties superaram os fãs dos Seahawks. Ela destacou que o tremor causado pelos fãs da Taylor Swift foi duas vezes mais forte do que o Beast Quake.
A principal diferença é a duração do tremor. Torcer após um touchdown dura alguns segundos, mas acaba diminuindo. É muito mais aleatório do que um show. Para Taylor Swift, coletei cerca de 10 horas de dados em que o ritmo controlava o comportamento. A música, os alto-falantes, a batida. Toda essa energia pode penetrar no solo e sacudi-lo.
Jackie Caplan-Auerbach, sismóloga
Até a própria cantora sentiu a grande energia de seus queridos Swifties e expressou sua gratidão ao público de Seattle em uma postagem no Instagram, agradecendo por todos os aplausos, gritos, pulos, danças e cantos a plenos pulmões, de acordo com a artista.
Aquecimento global traz organismos extintos de volta
O derretimento das geleiras, desencadeado pelas mudanças climáticas, está gerando grande preocupação na comunidade científica, pois os impactos vão além do simples aumento do nível dos oceanos. Um estudo recente realizado por pesquisadores do Centro de Pesquisa Conjunta da Comissão Europeia destaca os riscos associados ao ressurgimento de microrganismos milenares no meio ambiente, devido ao derretimento do permafrost – o subsolo da crosta terrestre congelado.
A possibilidade do reaparecimento de patógenos com mais de seis mil anos de existência, até então considerada apenas uma história de ficção científica, pode estar prestes a se tornar uma realidade preocupante. O ecologista Giovanni Strona e sua equipe estão conduzindo experimentos de evolução artificial, nos quais microrganismos semelhantes a vírus do passado são introduzidos em comunidades de hospedeiros, que se assemelham a bactérias.
Um grupo de lombrigas minúsculas pertencentes a uma espécie extinta do final do Pleistoceno, conhecida como Panagrolaimus kolymaensis, foi trazido de volta à vida. Esses vermes, com idade de pelo menos 46 mil anos, foram descobertos em um estado de dormência chamado criptobiose, onde seus processos corporais se tornam indetectáveis.
A criptobiose é o fenômeno em que os seres vivos entram em um estado de suspensão da atividade metabólica quando enfrentam condições ambientais adversas, como baixas temperaturas extremas. Durante esse período de dormência, suas funções vitais ficam praticamente interrompidas, permitindo que sobrevivam em condições hostis por longos períodos.
Há cerca de cinco anos, cientistas russos realizaram o processo de reavivamento das lombrigas. Esses vermes foram recuperados do permafrost, junto a uma toca de um esquilo ártico extinto, a uma profundidade de 40 metros de Duvanny Yar, localizado às margens do rio Kolyma, uma região da Sibéria.
AI acabando com empregos?
Em 2023 uma preocupação muito grande em todo o mundo foi sobre a possível substituição de alguns empregos por inteligência artificial. A princípio houve uma discussão se isso iria mesmo acontecer ou não. Sam Altman, CEO da OpenAI, criadora do ChatGPT, expressou recentemente sua preocupação sobre isso.
Ele destacou que é importante manter uma visão realista sobre o desenvolvimento e os desafios da inteligência artificial. Embora a tecnologia tenha o potencial de trazer avanços significativos em diversas áreas, também pode apresentar riscos e dilemas éticos que precisam ser abordados de forma cuidadosa.
Um dos exemplos de trabalhos em que Altman destacou que as pessoas provavelmente continuariam preferindo profissionais humanos foi a educação. Ironicamente na mesma ocasião, o executivo se demonstrou favorável na utilização de inteligência artificial para a educação de crianças, como uma ferramenta de aprimoramento dessa etapa. A dualidade nas perspectivas de Sam Altman destaca os dilemas e desafios éticos que a inteligência artificial enfrenta em diversas áreas, inclusive na educação.
No início de junho, a empresa de coaching executivo Challenger, Gray & Christmas divulgou uma estimativa indicando que quase 4.000 empregos já haviam sido eliminados devido à inteligência artificial. Além disso, em março, o veículo Goldman Sachs previu que um impressionante número de 300 milhões de empregos poderiam ser perdidos devido ao avanço da tecnologia. Ainda temos muito a enfrentar com o avanço da Inteligência Artificial.
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Veja também:
Confira a nossa última edição do Showmetech TRIO! Como de costume falamos sobre diversos assuntos relacionados a games, tecnologia e cultura pop. Dá só uma olhada no que trouxemos:
- Novo rover lunar;
- Episódio falso de South Park;
- Robô socorrista.
Fonte: CNN, O Globo e Futurism
Revisado por Glauco Vital em 31/7/23.
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