A Intel e a TSMC, duas das maiores fabricantes de processadores do mercado, estão afirmando que a falta de chips no mercado pode ir para além de 2022. Entenda o motivo a seguir.
A falta de chips no mercado
A falta de chips no mercado tem suas raízes na pandemia do COVID-19. Quando ela começou e com a necessidade das pessoas ficarem em casa, a demanda por eletrônicos domésticos, desde notebooks até consoles, foi aumentando imensamente. Não preparados para essa demanda, principalmente por causa da guerra comercial imposta pelo ex-presidente estadunidense Donald Trump e a necessidade de terceirizar a produção. Com isso, os semicondutores, componente importantíssimos para a produção de chips, estão em falta.
A estimativa que a falta de chips no mercado passe de 2020 vem do CEO da Intel, Pat Gelsinger, e segundo ele é uma estimativa de quanto tempo iria demorar para a empresa ter estoque o suficiente para atender a demanda e ainda contar com estoque para futuras exigências.
O CEO da TSMC, C.C. Wei, também enxerga uma situação complicada pela frente, conforme ele disse em uma estimativa para investidores na semana passada. Segundo Wei, a TSMC deve ter capacidade de inventário somente em 2023. Ambas as empresas, Intel e TSMC, estão abrindo novas fábricas de componentes no Arizona, embora que no caso da TSMC, o foco de próximas fábricas deve ser em sua terra natal, Taiwan, em vez de em lugares internacionais.
No fim, mesmo com o começo da construção de novas fábricas, ainda há problemas e questões se elas realmente irão conseguir atender a demanda, que continua enorme, e se as próprias fábricas irão ficar prontas a tempo. Tudo isso, porém, são só estimativas. O resto, só o futuro poderá confirmar.
Para mais informações sobre chips, como os processadores da Intel de décima primeira geração, fique de olho no Showmetech.
Fonte: ArsTechnica, PC Gamer.
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