Desde o sucesso de Super Mario Maker, fãs e gamers de todo o mundo já tentaram criar suas versões de construtores de níveis para outras franquias de sucesso (um Zelda Maker não seria uma má ideia, não é mesmo?). No entanto, uma obra que talvez tenha a chance de ser lançada é Mega Maker, se nenhuma carta de um advogado da Capcom chegar aos seus criadores.
Mega game
As mentes por trás dessa ideia genial com o inesquecível Mega Man são sete programadores que formam o time Wrecking Programs. A intenção do grupo era dar um tratamento similar ao que Super Mario Maker fez com a franquia Super Mario Bros. com a série de Mega Man para o NES. Além disso, o game é uma bela homenagem para os fãs do robôzinho azul, mesmo utilizando conteúdo exclusivo e protegido pela Capcom.
Por causa do uso de conteúdo com proteção de direitos autorais, é bem possível que essa criação não seja lançada em 15 de julh0, conforme seus criadores desejavam. Isso é reforçado pela fato de que no mês passado a Capcom foi até o Youtube para pedir legalmente que um vídeo promovendo uma versão traduzida do japonês de Ace Attorney fosse removida.
Apesar dessa notícia ruim, outro game de Mega Man feito por fãs, Mega Man 2.5D, foi lançado em fevereiro desse ano e até o momento a Capcom não realizou nenhuma ação jurídica contra o game ou seus criadores. O título é um projeto interessante que mistura o visual em 2D dos games originais com uma perspectiva 3D.
Mega Maker, assim como Super Mario Maker, promete se tornar a ferramenta definitiva para os fãs da franquia poderem criar e compartilhar seus próprios níveis baseados nos primeiros 6 títulos da série. O construtor de níveis permite escolher entre 46 inimigos, 29 objetos, 12 chefões, 24 armas especiais, 40 planos de fundo, 63 músicas e muito mais! O game até conta com um tutorial para ajudar os jogadores a começarem a criar, a possibilidade de avaliar criações de outros usuários, suporte a controle e mais outras funcionalidades.
A página oficial do projeto é muito cuidadosa ao afirmar que o personagem Mega Man é propriedade da Capcom e que seu trabalho não é afilhiado ou patrocinado de nenhuma forma (além de não ser comercializado). No entando, dado o histórico do que ocorre com criações de fãs utilizando franquias da Nintendo, esse tipo de declaração importa muito pouco para os advogados das grandes empresas.
Será que podemos esperar que a Capcom sofra a mesma mudança de coração que a Sega teve para com Sonic Mania (uma criação de fãs especializados em portar os games originais para outras plataformas)? Ou Mega Maker está fadado a sofrer o mesmo destino que tantos títulos feitos com carinho e dedicação por fãs sofrem e nunca veem a luz do dia nas mãos do público gamer?
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