Já pensou viver em um futuro onde partes cibernéticas irão auxiliar os humanos a ficarem mais resistentes? Pois bem, pense então apenas num robô com capacidade de ter um corpo fluído e resistente a desgastes. Alguns cientistas estão colocando esse plano em prática. Assim, começaram a criar uma pele robótica que funciona mesmo danificada. Coisa de filme, não é mesmo?
A mitose robótica
Vamos à aula de biologia. A disciplina é corpo humano. Assim, quando alguém leva um corte, uma série de fenômenos acontece para estancar o sangramento e reconstruir a pele da pessoa. Uma das reações é chamada de edema. Este, causado pela vasodilatação e aumento de vasos capilares, o que permite maior circulação de sangue.
Assim, pensando nessa lógica, cientistas da Carnegie Mellon University desenvolveram uma pele artificial com recuperação semelhante. Porém, não é uma cura perfeita que reconstrói todo o material. O objetivo é restabelecer as conexões perdidas.
O grande responsável é um metal líquido. Gotas desse material ficam suspensas dentro de um recipiente flexível, prontas para serem acionadas quando necessário. Ao sinal de dano mecânico, as gotas se abrem e são enviadas ao local danificado. O líquido possibilita que a corrente de energia não seja interrompida, mesmo que a pele sofra cortes ou perfurações.
Mais um passo para o futuro
Esse tipo de pele não é exatamente uma novidade. Existe uma categoria de materiais soft, que são flexíveis e deformáveis. A diferença dessa pele apresentada é justamente sua auto recuperação. A inovação garante um novo leque de possibilidades para a indústria.
Se nós queremos construir máquinas que sejam mais compatíveis com o corpo humano e ambiente natural, precisamos começar com novos tipos de materiais.
Majidi Carmel, professor de Engenharia Mecânica da Carnegie Mellon University
É uma notícia ótima para robôs com foco em cuidados humanos. Usando um pouco a imaginação, um robô bombeiro poderia entrar em um prédio em chamas e restaurar-se de prováveis danos. Além disso, uma máquina de exploração em Marte não possui assistência caso quebre. Porém, esse material soft auto reparável suportaria as condições extremas do planeta e garantiria maior durabilidade. Assim, até mesmo os aparelhos wearables poderiam tirar proveito da pele reconstrutiva.
Fonte: Futurism
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