A relação entre nossos gadgets e baterias sempre foi delicada. Nos primeiros celulares, as baterias duravam cerca de 4 horas e era muito comum termos mais de uma bateria, muitas vezes até baterias muito maiores que as originais, tentando suprir a necessidade ter o celular o dia inteiro.
No início do século, os aparelhos já estavam bem evoluídos em consumo e novas tecnologias chegaram às baterias, não era raro conseguirmos baterias que durassem uma semana. Com saudade do seu Nokia?
Porém, o cenário atual mudou bastante. Estamos muito mais dependentes dos nossos aparelhos, o uso aumentou bastante, bem como as grandes telas e quantidade de tecnologia embarcada (wifi, gps, bluetooth, NFC, câmera, touch) aumentou em muito o consumo de energia dos nossos aparelhos, nos levando de volta à uma época onde é comum termos que carregar o aparelho durante o dia para termos bateria no final dele.
Isto acontece comigo e minha solução foi usar uma bateria com o dobro da capacidade no Galaxy SIII. Não tenho a menor dúvida que a próxima grande revolução no mercado mobile será na parte de baterias e consumo de energia, não somente na duração, mas também no tempo de recarga.
Para nossa sorte, diversos pesquisadores no mundo trabalham na solução desse problema. Mais recentemente, um grupo de pesquisadores da Universidade de Illinois desenvolveu uma micro bateria de lithium-ion que recarrega 1.000 vezes mais rápido do que tecnologias concorrentes. Mas essa não é a única vantagem, essa nova tecnologia irá permitir a criação de baterias com poucos milímetros, cerca de 30x menores que as atuais. No estudo, dizem que a bateria resultante é a mais poderosa do mundo, evitando o habitual conflito entre longevidade e energia conseguindo maior capacidade e vida útil.
Infelizmente ainda vai demorar um pouco para que essa tecnologia chegue aos usuários, permitindo que aparelhos super-finos estejam no seu bolso. Por enquanto, os pesquisadores estão de olho na integração da tecnologia com outros componentes eletrônicos e estudando maneiras que permitam a produção em massa e consequentemente um baixo custo que seja viável para o mercado.
fonte: Engadget
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