Para que serve a Realidade Virtual? Aqui, no Showmetech, já demos algumas dicas. A Samsung vem apostando nessa tecnologia que ganha espaço na cabeça das pessoas.
Um fato é que a Realidade Virtual vai mudar como interagimos com conteúdo audiovisual. Seja com jogos, seja no trabalho ou até mesmo na hora de ver um show ao vivo.
As possibilidades são tantas que até mesmo uma parceria entre a Samsung, o Hospital Albert Einstein e o governo mostram que o VR pode ajudar médicos e pacientes a diminuir o número de partos cesáreas.
Em conversa com o gerente sênior de produtos da área de dispositivos móveis da Samsung Brasil, Renato Citrini, pudemos ter uma visão ainda mais clara do que a empresa sul-coreana espera daqui pra frente.
“A gente tem investido muito nesse mercado, tanto no óculos quanto na câmera. De 2015 para 2016, nós trouxemos o Gear 360, que permite que consumidores passem a criar conteúdos em 360 graus”, afirma Citrini.
Das empresas de tecnologia que atuam no Brasil, a Samsung é de longe a que mais investe em Realidade Virtual. Há pelo menos três lançamentos da linha S que dão de brinde um Gear VR ao consumidor, que, junto com os smartphones, também vêm melhorando.
“A cada novo Gear VR, ele fica mais leve e mais confortável para as pessoas usarem. Com o controle sem fio do novo óculos, os consumidores terão uma experiência mais imersiva.”
Aposta em conteúdo e experiências
Ao ser questionado sobre a quantidade de conteúdos existentes na loja do Gear VR, Ctirini diz que j¡ existem diversas soluções: ”temos uma boa quantidade de conteúdos em vídeo e jogos.
Mais do que somente um app, a Samsung mostra que está preocupada com a experiência do usuário. Já transmitiram shows, lutas do UFC, jogos da Olimpíada e, com isso, a pessoa pode participar de um evento de uma maneira única.
“Outra ação que fizemos foi com o Serginho do Vôlei, que tinha dificuldades com altura. Ele tinha medo da altura e ficou treinando com o VR, depois levamos ele para uma ação. Também fizemos o ‘Teatro Para Todos os Ouvidos’, onde deficientes auditivos podiam ver a peça com tradução simultânea no VR”.
A Realidade Virtual, segundo o executivo, pode ser usada tanto para empresas quanto consumidores finais. Algumas soluções já são muito úteis para o mercado, como no setor imobiliário: mesmo com o apartamento ainda na fase de projeto, o possível comprador já pode ver o seu imóvel pronto com a ajuda do VR.
Do lado da experiência do usuário final, a própria Samsung aposta em desenvolver jogos, como é o caso do app brasileiro Rock & Rails.
O que vem por aí
A intenção da empresa é levar a Realidade Virtual para o maior número de pessoas. Questionado sobre a possibilidade de vermos suporte do Gear VR à linha Galaxy A ou J, Citrini diz que “é uma tendência de acontecer naturalmente. O mais importante é a resolução de tela e processamento. Quando a experiência for satisfatória, naturalmente eu posso usar o VR com eles sem ter um problema em desempenho.”
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