A história não é nova. Com o lançamento dos novos smartphones da Apple, o consumidor brasileiro sempre se depara com uma realidade bizarra. Mais uma vez, o iPhone brasileiro é o mais caro do mundo, diz uma pesquisa feita pelo blog Impávido Colosso.
O iPhone 6 Plus (16GB) é vendido aqui pela bagatela de R$3.199,00, garantindo ao Brasil o primeiro lugar em um ranking nada digno de comemoração. A lista contempla países como Turquia (2º Lugar), Itália (3º Lugar), França (4º Lugar), Portugal e Alemanha (ambos na 6ª posição). Os Estados Unidos e Japão estão no final, com aparelhos bem mais em conta, por volta de R$1.600,00. Veja:
É essa aberração que chamamos de “custo Brasil”. De acordo com a revista Forbes, a tradição tem longa data. Esse custo se deve à taxa draconiana de importação de 60%, presente em praticamente todos os bens de consumo. Juntam-se a ela, o custo repassado resultante de leis trabalhistas anti-business e as flutuações cambiais. São práticas como essas que afugentam investimentos no país.
Recentemente tivemos a desistência da Ikea e da H&M, dois dos maiores nomes no ramo de varejo mundial, devido aos altos impostos cobrados no Brasil, aliados às incertezas político-econômicas.
Essas dificuldades representam alguns dos maiores gargalos que o país enfrenta: com o pesado custo operacional, que cria várias dificuldades para todos que tentam fazer negócios por aqui, diz a revista.
Realmente, é uma pena. Quando se diminui o fardo tributário, encoraja-se investimento, criação de empregos e crescimento econômico. Todo mundo ganha.
Fontes: Forbes, Impávido Colosso.
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