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A LG firmou parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein para auxiliar no atendimento a pessoas com COVID-19, doença respiratória causada pelo novo coronavírus. A empresa vai doar notebooks modelo LG Ultra Slim e smartphones LG K40S para os hospitais temporários, construídos pela prefeitura de São Paulo (SP) e administrados pelo hospital na campanha de atendimento.
As estruturas estão sendo construídas no estádio do Pacaembu e no Anhembi. No total, são dois mil leitos que receberão pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo da iniciativa é evitar a superlotação em hospitais da rede pública de saúde na capital paulista.
Parceria e equipamentos
Os notebooks doados pela LG darão suporte aos processos hospitalares, entre eles: registro de pacientes, solicitações de exames, liberação de resultados e prescrição de medicamentos. Segundo a LG, os equipamentos doados para o hospital vão ajudar a garantir a agilidade e a segurança durante os procedimentos médicos.
Já o objetivo dos smartphones é facilitar a comunicação entre as mais de mil pessoas que vão trabalhar nesses hospitais e na comunidade de Paraisópolis. Isso porque o hospital mantém uma parceria com a Polícia Militar de São Paulo e a Secretaria Municipal de Saúde para disponibilizar agentes de saúde para a comunidade para ajudar famílias durante a pandemia.
Os smartphones servirão para que esses profissionais recebam contato das pessoas da comunidade para tirarem dúvidas sem que elas precisem buscar a unidade de saúde presencialmente. Fazendo isso, evita-se a possibilidade de transmissão do novo coronavírus.
“Mais do que se preocupar com o cenário que estamos vivendo, a LG tem o compromisso de tentar minimizar os impactos que o novo coronavírus tem gerado para colaboradores, parceiros de negócio e comunidades locais em todo mundo.”
Roberto Barboza, vice-presidente de vendas da LG
Hospitais de campanha
A prefeitura determinou que serão 1.800 leitos no Anhembi e 202 no estádio do Pacaembu. A ideia é que pelo menos mil leitos comecem a funcionar na primeira semana de abril. De acordo com o prefeito Bruno Covas, os leitos serão para pacientes diagnosticados com a COVID-19 cujos casos sejam de baixa e média complexidade.
“É um hospital de retaguarda. As pessoas virão para cá para passar o período de 10 a 14 dias e, após se estabilizarem, serão encaminhadas para suas casas.”
Bruno Covas, prefeito de São Paulo (SP)
Como esses hospitais vão funcionar
Os chamados “hospitais de campanha” são unidades de saúde acopladas a espaços que já existem. A construção é de responsabilidade da prefeitura, mas é o Hospital Albert Einstein que vai administrar as unidades.
Quando uma unidade básica de saúde (UBS), uma unidade de pronto atendimento (UPA) ou um pronto-socorro da cidade diagnosticar alguém com o novo coronavírus, o paciente vai ser enviado para esses hospitais.
Lá, o paciente vai ficar sem acompanhante nem visitas por até 14 dias. O objetivo é manter a pessoa em quarentena e isolamento total até que seu quadro estabilize.
Essas unidades também terão um conjunto de leitos de UTI, para quadros de saúde que se agravarem. Os pacientes receberão os primeiros cuidados nesses leitos e depois serão transferidos para UTI de algum dos 18 hospitais da prefeitura, de acordo com o prefeito.
A prefeitura comprou 100 mil testes rápidos que vão ser entregues a profissionais de saúde e pacientes de UPAs e pronto-socorros que apresentarem sintomas da COVID-19.
Fontes: Hospital Israelita Albert Einstein e UOL
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