Empresas de tecnologia começam a montar verdadeiros escritórios do futuro

Empresas de tecnologia começam a montar verdadeiros escritórios do futuro

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As empresas do Vale do Silício voltam a pensar em maneiras de deixar o trabalho mais produtivo com ambientes disruptivos
Empresas de tecnologia começam a montar verdadeiros escritórios do futuro
Empresas como a Apple estão investindo pesado em novas sedes mais produtivas para os seus funcionários

Nesse 1º de maio, o Brasil se vê em meio a discussões acaloradas sobre mudanças no mercado de trabalho, propostas pelo governo federal nas reformas trabalhista e da Previdência. Entretanto, não somos apenas nós, brasileiros, que estamos pensando nas consequências de mudar nossas relações e métodos de trabalho. As grandes empresas de tecnologia também estão. Mas, claro, num contexto diferente.

Conhecidas pelas suas áreas de convivência modernas e ambiente altamente competitivos, as companhias localizadas no Vale do Silício e em São Francisco estão reformando e até construindo novas edificações. A Apple está montando uma nova sede, idealizada por Steve Jobs, cuja forma lembra o dial do iPod e tem tamanho semelhante ao do Pentágono. Engana-se quem pensa, porém, que é uma mera tentativa de impressionar o público.

Embora não tenham sido divulgados muitos detalhes, espera-se que ambientes internos da empresa sejam extremamente inovadores para, assim, atrair os melhores engenheiros do país e, consequentemente, deixar os concorrentes para trás.

A ideia é propor aos funcionários que não trabalhem numa mesma mesa todos os dias, podendo usar os ambientes de comum acesso, como cafés e bibliotecas, de acordo com a exigência da tarefa. Deste modo, os empregados serão mais estimulados a trabalhar em colaboração. Inclusive, com pessoas que provavelmente não se encontrariam num escritório convencional. Os ambientes devem ser casuais e com um jeitinho de casa para que todos se sintam mais confortáveis e, consequentemente, produtivos.

É (quase) perfeito

O conceito é incrível, mas nem tudo pode ocorrer facilmente. O primeiro empecilho é os funcionários continuarem se encontrando com aqueles colegas improváveis. Os aplicativos de troca de mensagem vão auxiliar nesse processo, mas o complicado mesmo é conciliar agendas.

Outra questão é o impacto para os funcionários com mais de 40 anos, pouco acostumados com espaços tão disruptivos. Em entrevista para a The Economist, o professor de arquitetura da Universidade da Califórnia Louise Moringo afirmou que as tensões geracionais devem ser expostas. Funcionários da Apple já estão um pouco apreensivos, já que os espaços de convivência devem ser barulhentos. Além disso, o lado sedentário fala mais alto, afinal terão que andar longas distâncias agora, na nova sede.

Mas, colocados esses pontos na balança, você acha as mudanças positivas? Dariam certo no Brasil? Deixe sua opinião nos comentários!


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